52. Um presente para nós

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Nota da autora: Oiiiie, pessoal! Tudo bem? Como vocês estão? 🥰❤️ Hoje a notinha veio no começo, hihi. Primeiramente, sinto muito pelo sumiço. Foram semanas bem puxadas no trabalho e eu acabei ficando doente também (ainda estou, na verdade, rs). Originalmente, esse capítulo não tem hot e eu queria ter escrito e inserido ele logo início, mas não consegui =( Até comecei, só que não tive tempo e nem disposição física pra concluir e não queria ficar enrolando muito para postar agora que falta tão pouquinho para o final, só dois capítulos! Pra compensar, vou fazer meu máximo para postar outro capítulo amanhã também! Obrigada pela paciência, um maravilhosoooo restinho de sábado e se cuidem! 💖 Até já, já! 🤭

***

Após um banho demorado, os dois finalmente conseguiram parar para montar a tão aclamada árvore natalina. O artigo não era muito grande e nem espalhafatoso, pois parecia óbvio que Minho jamais compraria algo que tivesse dois metros de altura e, muito menos, investiria em um pinheiro de verdade. De qualquer forma, o mais velho encontrou uma opção discreta, de não mais do que um metro, que se encaixava perfeitamente no canto da sala, perto da varanda. A neve continuava caindo do lado de fora e, no fim das contas, conseguiriam começar a montar o bendito enfeite a tempo de receber o Natal, já que o relógio ainda marcava onze e quarenta da noite.

Jisung estava sentado entre as pernas de Lee, de costas para o namorado, e permanecia concentrado na tarefa de tirar os itens temáticos da embalagem, separando-os em sua frente por ordem de camadas: os mais carismáticos ficariam nas pontas dos galhos, os comuns no meio e os menos engraçadinhos, na parte de trás, escondidos. Não havia nenhuma ceia na mesa, mas haviam improvisado um chocolate quente com os biscoitinhos de gengibre, e isso parecia mais do que o suficiente para o momento.

— Não sei por que você está tão preocupado em organizar essas tralhas, gatinho. Ninguém vai ver, só coloca de qualquer jeito — Minho sugeriu enquanto observava Jisung trabalhar com uma precisão quase cirúrgica.

— Como assim, "ninguém vai ver"? Nós vamos! — garantiu, sem tirar os olhos dos bibelôs. — Você podia ter comprado mais coisas, né, Mi? Essa árvore vai ficar minimalista. Onde estão as mini-renas? Os bonequinhos de madeira? Aqueles frufrus dourados? Sem contar que você escolheu bolas de uma cor só... — fez um biquinho. — Tem que misturar, vermelhas, douradas e brancas, pra dar aquele tcham!

— Coração, esse tanto de coisa é o suficiente, é só uma árvore, não é desfile de escola de samba. Além disso, se a gente colocar muita coisa nesse troço, as chances do Miau pular aí no meio da noite e arrasar com tudo é bem grande.

— Hummm, não me parece que ele está arquitetando nenhum plano maléfico desses, não... — riu baixinho, mirando o gato estendido ao lado dos dois, completamente adormecido. O pequeno havia ganhado um delicioso sachê de atum com salmão defumado há poucos minutos e pareceu satisfeito o suficiente para enveredar-se em uma longa e merecida soneca sobre a sua almofadinha.

— Ok, ok. Mas isso aí é tudo o que temos. Vai ficar lindo, não se preocupa, Papai Noel vai chorar de emoção — deu um apertão na cintura próxima.

Jisung tombou um tanto para frente, o suficiente para pendurar um sino banhado em glitter em um dos ramos da parte inferior, repetindo o gesto com um anjinho de plástico em seguida. Puxou a xícara para dar uma bebericada no chocolate enquanto olhava o conjunto da obra, levando a mão até o queixo em um momento de análise.

Minho, por sua vez, observava-o trabalhando arduamente, achando a cena hilária. Só ele mesmo pra dar tanta atenção pra algo banal como a configuração dos enfeites da árvore de Natal, não? Era adorável, no entanto, tinha que admitir, ainda mais com aquele queixo esfolado e os fios ondulados dispostos em uma bagunça charmosa.

Miau, passa no débito | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora