Origens (parte seis)

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6 anos atrás.

Durante o jantar com Otto e Linda, Kim e Vitor se juntaram a nós também e conversamos sobre diversos assuntos; minha amiga não tirava os olhos de Vitor e me sentia orgulhosa pela interação dos dois.

Enquanto me servia de mais comida, Brian me seguiu para a fila. O homem praticamente saltitava em cada passo e eu odiaria ter que cortar suas asas, precisava conversar com ele sobre seus pais e todo o cerco que montavam ao nosso redor e como era desconfortável me sentir um cervo encurralado.

— Ei, podemos conversar lá fora? — Perguntei da forma mais amistosa que consegui, tentando não assustá-lo.

— Claro, tá tudo bem? — Brian me questionou, preocupado.

Apenas respondi que sim e combinamos o horário para que Otto e Linda não desconfiarem de nós dois e o jantar correu bem; Kim, Vitor, Brian e eu decidimos subir para nossos quartos, todos nós aparentemente muito cansados. Kim me pediu para trazer Vitor para nosso quarto e concordei prontamente.

— Divirta-se, minha querida! — Desejei para minha amiga enquanto eles entravam no quarto e Brian me puxava para o dele.

Não tive muito tempo para conversar com Brian, já que fui prontamente espremida contra a porta de madeira do quarto parcialmente escuro, e minha boca foi tomada com voracidade. Brian segurava minha nuca enquanto acariciava meu rosto e pescoço, sem diminuir a urgência do beijo.

Queria conversar com o homem faminto em minha frente, mas aquele beijo varria qualquer pensamento da minha mente com maestria; logo Brian me levantou e envolveu minhas pernas em seu quadril, criando um atrito delicioso entre nós dois e me arrancando suspiros.

— Porra, não consigo me lembrar o que queria conversar. — Gemi baixinho enquanto Brian beijava meu pescoço, ainda roçando firmemente seu quadril no meu.

— Não sou muito de conversar também, pra que apressar, né? — Brian interrompeu o beijo para me levar até a cama, agora suas mãos estavam em todos os lugares.

Eu jurei a mim mesma que conversaria com ele...depois do sexo. A verdade é que não consegui encontrar alguém com aquele beijo tão cedo, se encontrasse algum dia. Brian me beijava com tanta urgência, com tanta fome e ao mesmo tempo, com tanto cuidado, que eu sabia que me arrependeria por não aproveitar. Nossa química era extraordinária e queria um pouco de diversão para variar.

Então, inverti nossas posições e rebolei lentamente no pau duro e ainda coberto de Brian, me causando vários arrepios por conta do atrito dos tecidos. Brian segurou meus cabelos com força enquanto mexia o quadril de forma desesperada e distribuía apertos e tapas suaves por minhas coxas.

— Eu quero que você me foda, Brian. — Pedi, ainda rebolando lentamente contra o ritmo rápido dos quadris de Brian.

Um único pedido meu foi capaz de quebrar o controle do homem e logo eu estava por baixo novamente, com minha calcinha sendo rasgada e Brian ajoelhado entre minhas pernas, sugando suavemente meu clitóris enquanto um de seus dedos brincava em minha entrada. O arrepio que corria por todo meu corpo foi notável ao ponto de Brian rir enquanto seguia arrancando gemidos de mim, que me derretia copiosamente em sua boca.

— Se você continuar gemendo desse jeito, vão achar que estou te batendo ou algo assim. — Brian subiu para olhar para o meu estado deplorável enquanto penetrou um único dedo dentro de mim. — Vou precisar parar e não termos problemas, Clarinha. — Ele sorria enquanto penetrava mais um dedo e o ritmo só ficava mais rápido.

— Tá bom, porra. Eu vou tentar me controlar, mas por favor não para! — Implorei quando o seu polegar fazia movimentos circulares em meu clitóris e não me atreveria a pedir para parar.

Sombras do PassadoOnde histórias criam vida. Descubra agora