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Fernanda ✨🤯

Demônio: quero tu hoje na minha cama. - ele diz ainda olhando pra mim, logo eu nego rindo e viro o rosto - olha pra mim, detesto isso porra, namoral.

Fernanda: sinto em te informar, demônio, falei certo? - pergunto e ele concorda - ainda tenho muito o que curtir essa noite. - digo e sua mão vai para minha cintura apertando forte, enquanto ele deu um gole na bebida, e logo travou seu maxilar.

Demônio: curta como quiser. - ele diz - o papo é só um, vou passar a ordem que daqui você não desce. - ele diz e eu o olho sem entender, ele olha em seu relógio enorme que tava em seu braço - você tem quatro horas pra aproveitar nesse camarote, 3 da manhã você vai comigo. - ele diz me olhando com uma expressão séria.

Fernanda: eu não vou amor- digo no puro deboche, mexo na corrente dele e depois o olho e sinto ele novamente apertar minha cintura.

Demônio: eu sei que você quer - ele diz chegando perto do meu ouvido - vou te proporcionar a melhor foda de sua vida, ainda gravo você pedindo mais.

Deu risada e logo ele se afasta.

Demônio: tô indo mas pegue sua visão, três horas eu tô aqui, depois te levo pra casa. - ele diz fazendo um sinal e eu concordo negando.

Dei um gole no minha bebida, se fosse pra me drogar já tinha, então tá de boa.

Procuro a Yasmin e não acho, essa porra me deixou sozinha pra ir dá.

Continuei dançando, até que comecei paquerar um carinha lá, e foi só vapo.

Quebra de tempo.

Agora deve ser perto de três da manhã, abaixo meu short me sentando num canto por lá mesmo, o baile rolava a solto, eu já tava cansada e até agora Yasmim não voltou, eu não quero ir pra casa, e nem teria como.

Aquele maluco simplesmente proibiu minha saída cara, eu fui sair pra ir pro povão ver se tava tendo algo de diferente e o cara simplesmente falou que só com segunda ordem.

Eu quase sai na mão com ele kkk, até que ele pegou o rádio o falou com o tal do demônio, e ele respondeu dizendo que não era pra mim sair.

Fiquei cheia de ódio.

Resumindo, peguei várias bebidas, graças a Deus hoje eu não tô fraca, só um pouquinho bêbada mas nada demais.

Só beijei três bocas hoje, graças a Deus, tô seletiva.

Vários já veio pedir pra ficar comigo, se fosse eu dos velhos tempos já tinha saído com mais de dez bocas beijadas, mas hoje eu tenho vergonha na cara.

Ajeito meu cabelo continuo na minha postura sentada, fiquei vendo o povo lá embaixo curtindo horrores, maior bagaceira, beijando, horror.

Adoroooo

Xxx : ei loira - escuto me chamando e logo vejo um cara altão todo tatuado com uma ak 47 na cintura, radinho na mão. - chefe tá na porta mandando cê ir lá. - ele fala e eu bufo levantando.

O que a gente não faz por uma foda.

Levanto e limpo minha roupa, eu tava com um short preto e um croped lindo branco, no pé um tênis bem menininha branco, ainda bem que eu vim pra cá, porque se eu tivesse lá embaixo, teria ficado preto.

Chego na entrada vendo ele com a camisa nas costas, suas tatuagens amostra, uma arma na cintura com uma cueca da Calvin Klein mechendo no celular, com um cigarro na mão.
O carinha chato manda eu passar.

Demônio: bô? - ele pergunta  e eu concordo.

Fui atrás dele e descemos vendo vários carros de som, paredões, camarotes, gente pra caralho, de quando eu cheguei pra cá triplicou de gente, não sei nem como vamos passar.

Ele pegou na minha mão e foi passando, e por incrível que pareça onde ele passava abriam espaço, eu vi tanta mulher me olhando de cara feia, tanto homem me secando, os Caraí a quatro.

Onde eu passo eu chamo atenção, seja boa ou ruim, amo.

Parecia uma eternidade mas chegamos na saída.

Ele soltou minha mão e foi caminhando até uma XRE.

Ligou e subiu em cima, me apoiei  nele e subi segurando em sua cintura, logo ele deu partida.

O cara parecia que ia voar.

Em compensação chegamos muito rápido, ele parou na frente de uma casa, era bem bonita, média, nem tão grande, nem tão pequena.

Ele abriu e deu espaço e eu entrei, esperei ele terminar de fechar, eu tava toda envergonhada, nem conheço o homem e tô na casa dele, vai que ele quer me matar e eu passo no alô juca.

Gente eu juro que não sou oferecida, só tô afim de curtir um pouco.

Demô: qual foi, tá toda envergonhada ai. - ele diz largando o capacete, a blusa e as outras coisas no sofá - meu pvt avisou que tá com sua amiga beleza? Ela falou que qualquer coisa você tem a chave e pá.

Nanda : aquela porra me deixou sozinha - digo prendendo meu cabelo - sacana. - digo.

Demô: tá sozinha não, tá comigo tá com Deus. - ele diz e eu do risada.

Nanda : o próprio nome já diz, demônio. - digo rindo e ele negou com a cabeça rindo e passando a mão no rosto.

Demô: ai já é outra história. - ele diz vindo pra perto de mim, ficando na minha frente, pondo a mão no meu cabelo e na minha cintura, passeando por lá. - prende o cabelo não. - ele fala soltando.

Nanda: tá calor - digo manhosa jogando a cabeça pra trás e ele começou a beijar meu pescoço, me arrepiei, coloquei a mão no pescoço dele brincando com sua corrente, amando aquela sensação.

Ele parou vindo me beijar, não perdi tempo para corresponder, o beijo tava muito gostoso, encaixou de primeira, sua mão passeava pelo meu corpo, e minha mão estava no seu pescoço, e a outra no seu abdômen, paramos o beijo por falta de ar.

Demô: tá com calor né? - ele pergunta jogando meu cabelo pra trás vendo que eu tava ofegante - vamo pro quarto, eu ligo o ar pra nós.

Nanda: me leva no colo? - pergunto e ele da risada e eu ri também - tô cansada.

Demô: o praí mano - ele diz rido passando a mão no rosto - toda manhosa você. - ele diz e eu dei risada.

E não é que ele me levou no colo pro quarto mesmo?. Kkkkkk

Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora