Fernanda. 🤪📌.
Cheguei em casa puta mesmo, falei com minha mãe, ela continuou do mesmo jeito.
Pra falar a verdade, nem ligo mais, só tô cansada de tentar forçar algo que ela não quer.
Subi pro quarto e fui procurar algo pra fazer ou cutucar, eu não tava achando nada.
Na real eu só queria chorar, ele tinha feito um combinado comigo e descumpriu, na real, já era disso acontecer, ele é o dono do morro.. não tem uma fama boa, vai que ele queria só me usar mesmo.
O foda é que eu me apaixonei nesse caralho.
Bato forte no meu travesseiro, baixo a cabeça estando nervosa.
Escuto a porta do meu quarto bater.
Nanda: pode falar mãe. - digo.
Vanessa: tem um rapaz aí querendo falar com você. - ela diz - eu não sei quem é, deve ser seu paquera. - ela diz.
Nanda: eu não quero conversar agora mãe, diz isso pra ele. - digo.
Vanessa: filha, ele tá com algo nas mãos, acho que quer lhe dá. - ela diz - vai lá vai. - ela fala saindo a porta.
Respirei fundo , ajeitei meu cabelo e desci, minha mãe tava sentada no sofá mexendo no celular, abri a porta dando de cara com o Marlon, com um buquê lindo nas mãos.
Buquê :
Peguei o buquê com um sorriso sem graça no rosto, a real é que eu amei, mas não podia me deixar levar.
Nanda: são lindas. - digo olhando pro buquê.
Demô: achei sua cara pô. - ele diz olhando diretamente pra mim, e logo eu olhei pra ele de volta.
Nanda: mas..- digo - você acha mesmo que com essas flores vai me comprar? - pergunto.
Demô : não é essa minha intenção. - ele diz - eu nunca dei flores pra ninguém, nem sei como que faz isso na verdade, mas com você é diferente. - ele fala.
Nanda: comigo e com Jéssica. - digo olhando pra cara dele.
Demô: quem é essa porra pelo o amor de Deus. - ele diz. - na moral, fecha essa porta e vem aqui conversar comigo. - ele diz.
Entrei e coloquei meu buquê na mesa, sai de casa e fechei a porta, indo até ele que estava encostado no carro.
Demô: agora me explica. - ele diz.
Nanda: você se fazendo de sonso tá me irritando. - digo - porra véi, você fica com a menina no dia do baile, e logo depois vai dormir comigo. - digo. - você tá me achando com cara de puta? - pergunto.
Demô: porra meu, eu não fiquei com ninguém não parceiro. - ele diz irritado. - se você quer mesmo saber o que eu fiz no dia do baile, eu tava foi matando gente que tava aprontando pelas minhas costas. - ele diz e eu viro o rosto. - na moral, não dá pra conversar sem você pelo menos tentar acreditar.
Nanda: acreditar como, se a própria Jéssica foi entregar a camisa que você tava no baile pra mim hoje. - digo - e no baile você sumiu, me deixou sozinha, e depois mandou o Peixoto ir me levar em casa. - digo.
Demô: nem eu sei, eu larguei minha camisa pela rua mermo. - ele diz - tô falando sério cara, pergunta pros guri lá. - ele diz - th tava comigo também. - ele diz - os meninos da barreira, pode ir lá. - ele fala.
Nanda: hum. - ela responde.
Demô: cê acha mesmo que eu ia te trocar, logo você, minha diaba loira? - ele diz com sua mania de colocar meu cabelo atrás da orelha e logo depois colocando sua mão em minha nuca.
Nanda: para vai. - digo tentando resistir. - as coisas não podem ser assim, briga e depois transa, temos que resolver direito. - ela diz - você tá falando e eu vou confiar, agora se tiver mais uma dessa, eu vou meter a desgraça na sua cara. - digo.
Demô: eita porra. - ele diz - eu gosto de mulher assim mermo, agressiva. - ele diz puxando meu cabelo pela nuca e eu neguei rindo - parei de graça.
Nanda: quer entrar pra falar com minha mãe não? - pergunto.
Demô: eu vou, mas antes vou fazer uma coisa. - ele diz mexendo no bolso, e logo puxando uma caixinha vermelha, e meu coração gelou quando percebeu o que era. - eu não sou muito bom em palavras, na real eu não sei nem o que falar véi. - ele diz passando a mão no rosto rindo de nervoso.
Coloquei a mão na boca após ver as lindas alianças.
Demô: eu acho que cê vai gostar né. - ele diz olhando pras alianças. - mas isso não importa agora, o que eu quero te falar, é que eu tô completamente apaixonado por você. - ele diz - nunca tive vontade de me relacionar sério com ninguém, mas com você tá sendo completamente diferente, tudo mudou quando você apareceu pô. - ele diz. - tentei até fugir, mas a paixão me pegou. - ele fala rindo e eu dei risada também. - nosso beijo nossa vibe tudo encaixou amor. - ele diz.
Nanda: eu não sei nem o que falar. - digo completamente surpresa. - cara, eu te amo muito. - digo puxando ele pra um beijo.
Demô: mas e aí. - ele diz parando o beijo com um selinho. - aceita a namorar com esse demônio aqui? - ele pergunta e eu dei risada.
Nanda: claro que sim. - digo muito feliz e ele me deu outro selinho, e pegou a aliança e colocou no meu dedo.
Peguei a outra e coloquei no dedo dele.
Ele olhou pra mim com um sorriso no rosto.
Demô: eu te amo. - ele diz olhando no fundo dos meus olhos. - eu quero viver tudo com você. - ele fala. - antes de eu morrer eu vou te fazer a mulher mais feliz do mundo, isso é uma promessa. - ele fala.
Nanda: não fala de morte. - digo olhando pra ele. - eu prometo que eu também vou te fazer o homem mais feliz desse mundo, do meu jeitinho claro. - digo e ele deu risada. - agora vamos falar com ela? - pergunto.
Ele respirou fundo e passou a mão no rosto.
Demô: ainda bem que eu tô arrumado né. - ele diz passando a mão no peitoral dele e eu dei risada. - vamos.
Ele tava com uma blusa vermelha, uma bermuda branca, tênis branco, cheiroso.
Um completo gostoso.
Abri a porta entrando.
Nanda: mãe. - digo aparecendo e ela largou o celular pra me olhar. - tem uma pessoa querendo falar com você. - digo puxando ele e ele apareceu.
...
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.