Demônio. 🔥💨.
Uma semana se passou, e eu já tô ficando maluco.
Tô uma semana sem ver minha mulher pô, mó correria aqui na boca, tô trocando o dia pela noite, a gente tá se falando pelo celular, mas não é a mesma coisa.
Eu queria que ela vinhesse morar comigo logo, parar com essa agonia.
Tô com o tesão lá em cima, pegar essa desgraça vou bagacar ela toda.
Ligação.
Nanda: vem me ver aqui hoje amor, todo final de semana eu tô ai. - ela diz se jogando na cama. - tô muito cansada, juro.
Demô: oh galega, por mim eu até iria, mas eu não me sinto muito a vontade pô. - digo passando a mão no rosto.
Nanda: por que não? - ela pergunta.
Demô: sei lá pô. - ele fala. - tipo transar mesmo, não consigo com tua mãe em casa. - falo e ela dá risada.
Nanda: não dá em nada não. - ela diz - tem meu quarto, e tudo mais, sem contar que a gente já transou aqui. - ela diz.
Demô: não é a mesma coisa..- digo. - agora sua mãe me conhece. - digo.
Nanda: já decidi.- ela fala. - vou te esperar aqui em. - ela fala.
Demô: é você que manda é? - pergunto.
Nanda: com certeza. - ela fala. - você só manda na cama. - ela fala.
Demô: tô cheio de tesão aqui, vou te pegar de jeito. - digo e ela deu risada.
Me despedi dela e desliguei a ligação.
Demô: manda o papo. - falo saindo da minha sala e vendo e caveira, th e jv.
Caveira. : a missão de uma semana na mata foi concluída hoje, todos os armamentos bala e etc. - ele fala.
JV : só estamos esperando sua palavra chave. - ele diz - até os fardamentos chegaram. - ele fala.
Demô: tendi. - digo coçando a cabeça.
Não vou conseguir ficar com a Fernanda.
Th : eai chefe, já posso mandar os cara se arrumar? - ele pergunta.
Demô: já olharam a combi? - pergunto e ele concorda. - então pronto, missão de uma semana na mata começa hoje na madruga. - digo.
Vamos ter que passar uma semana na mata para nós encontramos com uns aliados, eles nos passam drogas de outro país, só que como é muita coisa e muita responsabilidade, a gente tem que passar esses dias lá, pra poder dividir com três aliados nossos de morros diferentes.
É uma burocracia.
E quem tem que tá no comando? Eu mesmo.
Já tô sem dormir direito, não sei que dia vou encontrar minha cama.
Na real eu queria minha mulher.
Tô parecendo criança vey, que raiva.
Fui arrumar as coisas com os guri, peguei os fardamentos e arrumei tudo, entreguei nos conformes.
Subi pra cima e fiquei no meu posto, nós é patrão mas nós tem que trabalhar, cumprir horário.
Fiquei lá até da a hora de trocar com o Peixoto.
Aqui na boca eu tenho vários, mas só confio mesmo em alguns.
No caso os meus de confiança, que eu sei que posso contar a qualquer hora é o JV, th, caveira, e Peixoto.
Quando troquei desci pra casa pra arrumar minhas coisas, aproveitei pra mandar mensagem pra Fernanda.
Whatsapp.
Me: ei minha demônia
Me : teu nego vai ter que passar 1 semana fora.
Me : aguenta?Desliguei o celular esperando ela responder.
Logo o celular vibrou.
Amor: a não.
Amor : não começa.
Visto.Me : trabalho amor.
Me : eu volto no final de semana.
Me : não vou poder levar o celular.
Visto.Amor: poxa amor.
Amor : tá bom vida.
Amor : passa aqui antes pra eu te dar um beijinho.
VistoMe: vou passar aí na hora de ir.
Me : te amo nega, vou terminar de arrumar umas coisas aqui pra ir.Amor : tá bom amor, se cuida.
Amor: eu te amo.
Visto.Me: eu te amo, minha diaba.
Desliguei o celular e fui arrumar tudo.
Quebra de tempo.
Agora tamo na combi, meus homi tudo encapuzados, no nosso fardamento, cheio de arma, droga, tudo que imaginar.
Vamos parar ne uma estrada parada, e de lá vamos descer.
Mas antes, fiz eles pararem na frente da casa da Fernanda claro.
Jv: que que essa porra tá fazendo, parar na casa de mulher, tá de brincadeira demônio. - ele diz todo irritado.
Demô: cala a boca vai, não tenho culpa se você não tem ninguém. - digo.
Peixoto: nós é vagabundo, não nasceu pro amor não. - ele fala lá no fundo.
Th: não foi isso que eu ouvi a Luara falando..- ele solta essa no ar e todo mundo eu risada. - tava toda amostrada falando de você.
Peixoto : cala boca caralho. - ele diz revoltado.
Demô: cês brincam demais, quero ver essa risada lá na hora. - abri a porta da combis. - vê se não arrastam o carro. - digo descendo e eles murmuram dizendo que iam me deixar.
Vou até a porta.
Bati e logo ela abriu, tava com um croped rosa, e um short jeans, coque no cabelo, cheirosa pra caralho.
Demô: eita, isso tudo é pra mim? - pergunto cheirando o pescoço dela e ela deu risada.
Nanda: para vai, os meninos tão ali. - ela diz rindo - e aí amor, vai mesmo? - ela pergunta.
Demô: tô indo já, não posso demorar. - digo - próximo final de semana tô de volta, aí na sexta tu já vai pro morro, sabe como abre a casa direitinho. - ele fala.
Nanda: eu vou ficar lá sozinha? - ela pergunta.
Demô: cê sabe que ninguém mexe contigo. - digo. - qualquer coisa, aproveita que th tá aq, dorme com a Yasmin, e no outro dia cê vai pra lá. - digo. - agora sem enrolação, não posso demorar. - digo fando um selinho nela.
Nanda: poxa, não queria q vc fosse. - ela diz toda manhosa me abraçando. - eu te amo viu? - a diz.
Demô: também te amo minha gostosa. - digo.
Dei um beijo nela e corri pra Kombi, os meninos me xingaram todo mané, mas pelo menos falei com minha mulher.
E agora é só Peteco.
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.