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Fernanda ✨🤯.

Olho no espelho meu baby Doll novo que eu comprei um dia desses, ele é curto mas bem confortável, pego minha escova e penteio meu cabelo, já tá na hora de ir no salão.

Eu sou loira natural graças a Deus, mas sempre vou fazer escova e chapinha, mas nada muito necessário.

Preciso fazer a manutenção das minhas unhas e minha sobrancelha.

O resto é só fé.

Deito na minha cama e deitada mesmo ligo meu ar-condicionado, a luz já tava apagada então eu só fiz me cobrir e fechar os olhos.

Logo escuto três batidas na minha janela, me assusto e logo me afasto morrendo de medo.

Levanto da cama vendo uma pessoa na minha janela, penso em gritar e chamar minha mãe, entro em total desespero.

Fui até a luz pra ver se eu não tava enxergando coisa e liguei, quando me virei de novo só faltei me matar.

Nanda : caralho - digo indo até a janela e abrindo a mesma, e o imbecil entra- você é maluco porra - digo dando uns tapas nas costas dele.

Demô : ai caralho - ele diz pondo a mão no lugar que eu bati - eu não tenho culpa se você é lerda, eu ainda avisei. Ele diz - mas tava engraçada - ele diz rindo e eu fechei a cara - zueira, sem caô agora.

Nanda : que que você tá fazendo aqui demônio? - pergunto. - era só o que me faltava.

Demô: cê deveria me agradecer - ele diz todo revoltadinho - nunca fiz essa porra por mulher nenhuma não - ele diz batendo as mãos pra sair a poeira - já se viu, traficante, dono da maior favela do Rio de janeiro subindo na janela. - ele diz e eu dei risada - vai rindo mermo. - não posso nem sair do do morro.

Nanda : então que diacho você tá fazendo aqui? Doido. - digo - se baterem aqui te procurando..- digo e quando eu ia terminar ele me interrompeu.

Demô: não vão. - ele diz - esse bairro aqui é meu, é só questão de não dá mole mermo. - ele diz - e respondendo tua pergunta, eu vim dormir aqui hoje. - ele diz tirando o celular, a carteira do bolso, em seguida uma pistola da cintura.

Nanda: folgado. - digo deitando na minha cama ficando de frente pra ele, e ele foi lá e tirou a camisa, quase fechei os olhos pra não cair dessa tentação. - óia pra isso, escala a minha janela, e ainda tira a camisa.

Demô: cala a boca vai. - ele diz - foi a única opção, ou você queria que eu batesse na porta apontasse a arma pra tua mãe pra ela me deixar entrar? Porque é isso que eu faço com os outros. - ele diz.

Nanda: tu não é maluco, eu vou até o inferno atrás de tu, nem que me matassem, mas tu ia morrer primeiro. - digo.

Demô: você não é ninguém na fila do pão loira. - ele diz se jogando na cama do meu lado - qual foi desse pijama ai? Mó gostosa. - ele diz após eu me virar de barriga pra baixo, não demorou muito pra ele dar um tapa na minha bunda, que chega estralou.

Nanda : demônio! - reclamo - ai porra. - digo me bolando na cama e ele deu risada - afinal, qual o teu nome? - pergunto.

Demô: se fosse pra saber não teria meu vulgo.  - ele diz e eu reviro os olhos - vem cá que eu te faço revirar com gosto. - ele diz me puxando pra perto dele.

Nanda: faz é? - pergunto passando a mão nas suas tatuagens - sabe que minha mãe tá em casa né? - digo. - já se ligou que eu sou escandalosa.

Demô : foda-se, tô no teu quarto. - ele diz com a mão na minha nuca. - você é, mas hoje vai se comportar. - ele diz levantando e eu fico sem entender - tem alguma algema, pano? - ele pergunta.

Nanda: eu acho que quem deve ter isso é o homem. - digo.

Demô: eu tenho em casa atrevida. - ele diz - várias coisas. - ele diz.

Nanda: se você tivesse trago eu não ia usar nenhuma. - digo - Sei lá quem usou. - digo.

Demô: já te passei a visão que eu não perco meu tempo usando isso com ninguém - ele diz olhando por cima da minha penteadeira - é só toma e rala.

Nanda: hum. - digo esperando ele achar o que tanto quer. - que demora chata.

Demô: reclama demais.- ele diz vindo em minha direção e tirando o cinto de sua bermuda - tua algema vai ser isso aqui mermo. - ele diz e eu dei risada - vamo, vira a mão. - ele manda e eu obedeço - quero você quieta, sem atrapalhar.

Nanda : selvagem você né. - digo olhando pra ele enquanto ele estava amarrando minhas mãos.

Demô: você não viu nada ainda. - ele diz - apertado? - concordo - assim que eu quero. - ele diz saindo da cama e pegando um pano - toma, morde isso e não faz barulho, se sua mãe acordar vai ser pior pra tu, ela reclamando e eu te fodendo sem dó. - ele diz e eu dei risada - porra, com esse pijama, mão amarrada, pano na boca de frente pra mim, desse jeito eu enlouqueço.

.....

Será que a mãe dela vai realmente conseguir dormir?.

Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora