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1 dia depois..

Demônio 👀💵.

Th: nada ainda. - ele diz.

Demô: porra. - digo sentando no sofá desnorteado. - eu não sei mais o que fazer. - digo.

Eu já rodei Rio de janeiro todo atrás da Fernanda.

Jv: você tá bem demônio? - ele perguntou. - tá estranho. - ele diz.

Eu tô tonto, me sentindo fraco, mas isso deve ser pelo fato que eu não venho comendo nada direito esses dias, só maconha pra dentro.

Demô: tá tranquilo, podem voltar aos postos de vocês, valeu. - digo ainda de cabeça baixa.

Eu tô com uma enorme vontade de chorar, faz anos que eu não faço isso.

Logo escutei um barulho alto de alarme, levantei já sabendo o que era.

Demô: caralho, corram pra avisar os meninos. - digo correndo pra pegar meus armamentos e meus coletes.

Os meninos saíram rápido.

Me vesti, peguei minhas quatro armas e coloquei no colete e sai rápido.

Logo quando eu me dei conta, toda minha tropa tava trocando tiro com os BOPES.

Fernanda. 🌪️💨.

Nanda: você ouviu isso? - pergunto após escutar um barulho de tiro.

Meu coração apertou tanto agora.

Então isso que o caveira toda hora gala é verdade?

Deus por favor, olha pelo meu.

Vk: deve ter começado a operação. - ele diz e eu baixei a cabeça. - fica tranquila, eu acho que o demônio vai conseguir sair dessa embaçada que tão fazendo pra ele. - ele fala.

Nanda: as vezes eu fico sem saber se você tá do lado do caveira, ou do demônio. - digo e ele deu risada.

Vk: nesse caso aqui do caveira, mas todos sabe que caveira não é nada perto do demônio. - ele diz.

Os tiros começaram a aumentar, era um atrás o outro.

Logo a porta foi aberta brutalmente, caveira entrou agoniado.

Caveira: corre vk, preciso de você do meu lado, corre corre. - ele diz muito agoniado e saiu correndo.

Vk: tchau Nanda, se Deus permitir eu volto. - ele fala e eu concordei, logo Vk saiu correndo também.

Perai, ele deixou a arma?

E ainda não trancou a porta?

A hora é essa.

Nunca vi ser tão burro igual esses dois.

Durante esse tempo caveira trouxe comida para nois, dentro disso vinha quentinha, junto com garfo e faca de plástico.

Mas em uma dessas veio faça de serra, e eu que não sou burra nem nada, guardei no meio do meu sutiã, pra nenhum dos dois perceber.

Peguei a faca na mão, e arma do vk, para eu sair daqui, eu vou precisar me defender, e pra isso, eu vou precisar da arma.

Vk me falou que estamos no porão do morro, eu só preciso saber como sai daqui.

A arma era muito pesada, mas guardei a faca no bolso e segurei a arma.

Puxei a porta com força pois tava emperrada, consegui abrir fácil fácil.

Subi uma escada, tinha uma portinha, empurrei e sai de dentro do porão, dando de cara com o fundo da boca.

Como ninguém me achou? Será que eles me procuraram?

Os barulhos de tiro só aumentavam, e eu estava morrendo de medo, sabia que qualquer coisinha que eu fizesse eu poderia levar um tiro.

Escutei um tiro pro alto, o que me fez tomar um grande susto, me virei pra trás vendo o caveira.

Caveira: você tá maluca? É só eu dar um vacilo que você sai. - ele diz vindo rápido até mim e pegando na minha mão. - você vai voltar pra onde não deveria ter saído. - ele fala e logo após ele vê a arma na minha mão. - arma? Você tá maluca? - ele pergunta.

Em questão de segundo eu tirei a faca do bolso e enfiei na barriga dele com toda minha força, vi ele respirar fundo pois ele não estava preparado.

Caveira: você..- ele fala com dificuldade depois do susto. - eu vou te matar, sua demônia. - ele fala.

Nanda: epa. - o interrompo. - só quem me chama assim é meu homem. - digo e logo saio dali correndo.

Fui me escondendo atrás das casas, eu vi um monte de policial da BOPE trocado tiro com a tropa do demônio, entrei no beco tentando o mais rápido sair dali.

Fui andando pelo beco que estava vazio, os barulhos de tiro pareciam estar mais perto de mim, eu já estava ficando desesperada.

Logo eu entrei no beco, me deparando com a cena mais horrível da minha vida.

Demônio 🌪️💵.

Troquei tiro com cinco de vez, com a assistência dos meninos.

Caveira sumiu parceiro, ele que me dava esse suporte.

Fui vendo que eu tava ficando sem força, e o único estoque de bala que eu tinha eu tive que usar agora, percebi que eu fiquei sem nada e encostei no beco vazio para pedir bala.

Respirei fundo, vendo minha visão embaçando aos poucos.

Demô radinho: cola alguém aqui no beco 17 parado, tô precisando de bala, corre. - digo rápido.

Respirei fundo, dessa vez o BOPE veio com tudo.

Escutei passos e virei apontando minha arma, e logo eu vi, a pessoa que eu menos esperava.

Josson : demônio, quanto tempo.. - ela diz com uma arma grande apontada para mim. - acho que você sentiu minha falta, não foi? - ela pergunta.

Demô: eu vou te matar, sua desgraçada. - digo com minha arma apontada pra ela.

Josson: eu sei que você está sem bala. - ela diz. - a hora que eu tanto sonhei chegou, diga suas últimas palavras por favor. - ela diz e meu coração gelou.

Demô: eu vou te caçar no inferno, vagabunda. - digo fechando meus olhos e aceitando minha morte.

Escutei quatro tiros sendo disparados, só que eu estranhei, esses tiros não foi em mim.

Logo eu vi a josson caída com tiros em sua cabeça e seu rosto, do outro lado estava a Fernanda, assustada e sua respiração ofegante, e seu ombro sangrando.

Demô: caralho porra. - digo correndo e abraçando ela. - onde você tava, você tá bem amor? - pergunto passando a mão no rosto dela, e ela não respondia nada, parecia estar em choque.

Ela salvou a minha vida.

Nanda: porra eu.. - ela diz apontando pra josson que já estava morta no chão - eu matei ela. - ela fala muito assustada.

Demô: ei, olha pra mim. - digo puxando o rosto dela para mim. - você salvou minha vida. - digo vendo ela chorando. - não chora por favor, desculpa. - digo puxando ela pra um abraço forte. - não amor, por favor..- faço carinho no cabelo dela e sinto algo escorrendo.

Ela tava sangrando.

....

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Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora