Demônio 💨👀.
Mais de alguns minutos que Fernanda foi no banheiro, a mente já fica a milhão.
Eu não podia sair dessa reunião, mas já tava ficando preocupado, ela não voltava.
Me levantei.
Xxx: algum problema demônio? - o chefe de uma das favelas que eu tô interessado pergunta.
Demô: não, licença. - digo saindo.
Eles sabem que eu não posso sair, todos esses anos eu só me levanto no final, mas eu tô pouco me lixando pra eles, tomara que todos vão se fuder.
Fui até a porta do banheiro e abri, vendo o corredor, cheguei no final onde era o banheiro feminino e tava um silêncio infernal.
Logo meu coração apertou.
Demô: Fernanda? - chamo ela e não tenho resposta. - Fernanda véi, me responde. - digo já ficando alterado.
Como assim?
Dou um passo pra frente e sinto que pisei em algo, olho pra baixo vendo um celular conhecido, peguei vendo que tava meio rachado, deve ter caído, quando liguei, vi a foto dela.
Não pode ser.
Abri a porta do banheiro com tudo, não vi ninguém, chutei a outra, não vi ninguém, até ver o caveira olhando tudo sem entender.
Demô: me ajuda porra, a Fernanda sumiu. - digo chutando tudo.
Caveira: como assim? Pode deixar que eu vou acionar os meninos. - ele fala e eu concordo.
Sai do banheiro desesperado.
Xxx: o que aconteceu demônio? - os cara da mesa perguntam.
Demô: minha mulher sumiu porra. - digo alterado. - se algum pau no cu de vocês tiverem feito algo com ela, eu vou matar quem quiser que seja. - digo apontando para todos eles.
Não confio em ninguém.
Xxx: ninguém fez nada não pô. - um cara fala.
Xxx: se quiser ajuda pra procurar, você tem meu contato. - um aliado meu fala e eu concordo.
Demô: é nois. - digo. - já perdi muito tempo aqui. - falo.
Falei umas coisas lá e sai rápido.
Quebra de tempo.
Demô: como assim não acharam porra? - entro alterado em casa.
Eu já rodei o morro todo, tanto por fora, quanto por dentro, e não achei ela.
Eu tô morrendo por dentro, desespero tomou conta de mim, eu nunca fico assim com nada, só ela.
Isso tudo é culpa minha, eu nunca deveria ter deixado ela ir sozinha.
Th: a gente já rodou tudo. - ele diz - todos os becos, tudo mesmo.
Demô: então eu vou pra fora do morro. - digo saindo.
Jv : chefe não vale a pena, você sair sem rumo, vamos rastrear tudo, a gente vai achar. - ele fala.
Demô: ela deixou o celular. - digo tirando do bolso e jogando na mesinha. - menos uma pista. - falo.
Th : vai dar certo irmão. - ele diz dando dois tapas nas minhas costas e indo pro computador.
Caralho, onde tá você minha demônia?
Fernanda 🌪️💨.
Acordo muito tonta, sem entender nada, com uma dor de cabeça imensa.
Forço os olhos tentando enxergar o que está acontecendo ao meu redor, logo vejo um homem todo mascarado sentando um pouco afastado de mim.
Xxx: finalmente acordou, não aguentava mais ficar vigiando seu sono. - ele levanta irritado.
Ih, tenho nada haver contigo não macho.
Nanda: cadê o demônio em? - pergunto mexendo minha mão e logo eu caio na real que eu me encontro presa. - oxe, me solta daqui - digo puxando com toda minha força, o que não deu em nada. - me tira daqui, por favor. - digo me debatendo.
Logo eu parei porque se eu continuasse, iria cair da cadeira.
Xxx: Demônio uma porra, tu vai ficar aqui até segunda ordem. - ele diz se sentando de novo. - e não faça barulho, se não eu vou colocar um pano na sua boca. - ele diz cruzando os braços.
Nanda: que que eu te fiz? - pergunto querendo chorar. - eu faço o que você quiser se você me soltar. - digo.
Xxx: não basta ter que ficar aqui, agora tenho que aturar uma mulher chata dessa chorando. - ele diz. - oh, não começa vai, quando o caveira matar o demônio você vai sair, simples. - ele diz e logo eu me assusto.
Nanda: demônio que vai matar ele, esse safado, sempre desconfiei, quero que ele se foda, é ele que tá envolvido nisso né? - digo balançando meu braço tentando soltar novamente. - eu vou te matar caveira. - digo alto e logo o homem veio até mim.
Xxx: já mandei você calar a boca caralho. - ele diz vindo até mim e tirando o pano do bolso dele.
Nanda: não, eu juro que eu paro, por favor. - digo balançando o rosto e ele prendeu meu maxilar com a mão, e logo prendendo o pano na minha boca.
Xxx: mina chata. - ele diz voltando - eu ia até virar seu amigo, mas desse jeito. - ele fala negando com a cabeça e passando a mão no rosto.
Ele pegou o celular do bolso, e começou a mexer, logo a porta é destrancada, e entra a pessoa que eu menos queria ver.
Caveira: tá monitorando direito? - ele pergunta pro homem e ele concordou. - e você, tá com fome? - ele pegunta e eu não respondo. - bora, me responde porra, você só tá aqui como isca, não em um cativeiro. - ele fala.
Balanço a cabeça concordando, por conta do pano que estava em meu rosto.
Caveira: pode tirar esse pano da boca dela, qualquer coisa você coloca de novo. - ele fala e o homem vem até mim tirando o pano da minha boca e eu respiro fundo. - logo logo demônio vai tar aqui. - ele diz mostrando a palma da mão dele. - e você se ficar do meu lado vai tar livre, se não, você vai junto. - ele fala e eu comecei a rir.
Nanda: demônio vai matar você. - digo como a não estivesse com medo, mas no fundo, tô me cagando.
Caveira: eu não vou dar trela pra você, loira azeda. - ele fala e eu dei risada, deixando ele com raiva.
Nanda: onde eu tô? - pergunto.
Caveira: acha mesmo que eu sou burro o suficiente? - ele pergunta. - tenha certeza que estamos muito próximo do seu demôniozinho, mas ele nunca vai sonhar que você tá aqui. - ele diz rindo e eu fiquei sem entender.
Onde?.
Caveira: nestante trago a comida, e não deixa ela fazer barulho, qualquer coisa dá pra escutar lá em cima. - ele diz pro homem e eu juntei as peças.
Lá em cima?
Será que eu tô no morro?
Ele saiu me deixando aqui com esse mal encarado, ele voltou a mexer no celular, e eu fiquei na minha pra não morrer.
Pois do lado dele, tinha uma arma que se vacilar era maior que eu.
Se ele vacilar eu pego essa arma e é só Peteco na cara dele, mas pra isso eu preciso estar solta..
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.