Fernanda 🤪🤯.
Agora nós estamos na quadra onde está acontecendo o baile, pra entrar foi uma luta tremenda, mas agora eu tô junto com a Yasmin aqui no camarote curtindo o oruam cantar vei.
Gosto muito dele, meu sequinho do pagode.
Quando eu cheguei fiquei besta, estranhei porque o pai dele é envolvido em facção das forte, e o Marlon me falou que o pai do oruam era melhor amigo do pai dele, o que fez o Marlon e o oruam crescerem juntos.
Aí ele estourou né.
Fiquei besta com essa história, oruam cresceu aqui na favela que hoje é do Marlon.
Yasmin : porque demorou pra chegar? - ela pergunta dançando.
Nanda: tava com meu homem né. - digo rindo enquanto dançava.
Yasmin : que sacaninha. - ela fala apos perceber o que eu quis me referir. - quero saber quando vai sair o pedido. - ela fala.
Nanda: poisé, também quero saber. - digo - ele me disse que não sabia fazer essas coisas, e eu até percebo isso, até porque ele nunca namorou, só raparigava. - digo - mas ele que se vire. - digo e ela deu risada.
Logo vi o demônio apressado, tava já sem camisa, a camisa no ombro, uma arma grande na cintura, a quel eu não soube indentificar, e falando no rádio com alguém, parecia estar nervoso.
Avisei a Yasmin e fui falar com ele.
Fui esbarrando em algumas pessoas pra poder chegar, o camarote tava lotado.
Nanda: ei. - o chamo - que foi? Calma. - falo com ele.
Demô: esses rebanho de sem o que fazer, tão vendo que tá rolando um monte de parada lá embaixo, e somem pra comer puta - ele diz revoltado. - desculpa não ficar contigo loira, quando eu achar esses filho da puta, venho ficar com você. - ele fala.
Nanda: pode ficar tranquila, tô com a Yasmin. - falo apontando pra ela - agora você, vigia lá embaixo, e coloque a porra dessa camisa. - digo jogando meu cabelo pra trás, com calor.
Como podemos perceber, eu sou muito calorenta.
Demô: pode deixar. - ele diz botando o rádio no bolso e pegando a camisa pra vestir - tô lá embaixo mas tô de olho em tu. - ele fala - tchau. - ele me dá um selinho e sai abafado.
Dessa vez ele tá abafado mesmo, triplicou de gente, e esses meninos somem assim.
Neguei com a cabeça, e logo vejo o th entrar, quando ele me viu ele acenou e veio até mim.
Th: qual foi loira, cadê o demônio? - ele pergunta.
Nanda: ele tá doido atrás de vocês. - respondo - é melhor cê ir ajudar ele. - digo.
Th : porra, fudeu. - ele diz coçando a cabeça. - namoral, ele falou pelo Radinho, e só pela voz já vi que ele tá cheio de demônio no corpo mesmo. - ele diz e eu dei risada - vou lá. - ele fala saindo rápido e eu neguei rindo.
Voltei para onde eu tava com minha casca de bala.
Quebra de tempo.
Demônio. 🤯🤪.
Tô cheio de ódio, possuídão mermo, olho vermelho e os caralho a quatro.
O verdadeiro demônio.
Tava rondando o baile manitorando tudo, chegou no meu radinho que um aviãozinho meu tava vendendo pra outra facção na minha favela, agora eu tô rodando procurando essa porra, depois que ele descobriu que chegou no meu ouvido, fugiu.
Eu vou achar esse filha da puta.
Já entrei em três beco, ainda não achei.
Demô: qual foi seu arrombado, eu sei que cê tá me escutando filho da puta, se você quiser paz, tu me pede desculpa e aparece, se não, quando eu te ver eu vou te matar desgraçado, pistolar tua cabeça, quem tá falando aqui é o demônio porra. - digo cheio do ódio no meu radinho.
Essa porra tá me escutando.
Eu já não tô no meu estado normal, cheio de droga na cara, vou matar essa porra mermo.
Eu só não quero que a Fernanda me veja assim.
Xxxx: chefe ele tá na barreira, tá agoniado, não vamos deixar passar não. - escuto no radinho.
Demô: se vocês deixarem passar eu vou matar todos vocês. - digo descendo cheio de ódio.
Eu nem sei mais onde tá minha camisa, tava comigo, depois sumiu.
Cheguei nessa porra, e os cara tava segurando ele, e o mesmo se debatia.
Xx: me deixa sair, eu vou morrer porra. - ele diz nervoso.
Demô: se você sair eu te caço nem que seja no inferno, filho da puta. - digo chegando perto dele - solta esse satanás pra ver se ele é esse homem todo. - digo e soltam ele - corre ai, traíra. - digo.
Xxx: eu tava precisando desse dinheiro, tinha que aproveitar que a favela tá cheia chefe. - ele diz.
Demô: chefe de vagabundo traíra eu não sou. - digo - agora cê faz parceira com minha segunda pessoa, no inferno. - digo apontando a arma e dando só uma na testa dele, e duas na barriga, e ele caiu lá já morrendo. - dá fim nessa porra aí. - digo me saindo.
Faça tudo, menos agir na falsidade comigo, pprt.
Subi a ladeira cheio de ódio, tô todo drogado, cheio de álcool no corpo, acendi mais um baseado e fui pra casa mermo.
Demô: peixoto, procura a Fernanda no baile, e trás ela pra casa. - peço. - fala pra ela que eu tô mandando.
Do jeito que ela é, é capaz de não querer vir, então tem que falar assim mesmo.
Entrei no banheiro pra tomar um banho, minha mente tava cheia de parada, eu não tô normal, dessa vez eu não sei o que eu usei que me deixou assim.
Fiz todas as parada, quando sai do banheiro vi ela tirando o sapato sentada.
Fernanda: nem me esperou. - ela diz - esse tal de Peixoto me trouxe. - ela diz.
Demô: tove que resolver uns problemas. - digo indo pra cama e deitando.
Ela não disse nada, apenas pegou uma roupa e foi pro banheiro.
Liguei o ar e fiquei tentando dormir, eu não tava com fome, não tava com sono, não tava com nada, e simplesmente não conseguia dormir.
Eu demorei tanto pra dormir que ela saiu do banheiro de baby doll, parecendo um vestido de renda branco.
....
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.