Fernanda. 🌪️🤪.
Nanda: oi amor. - digo olhando pra ele enquanto ele entra no quarto. - que bom que cê chegou, já tava com saudade. - digo e vejo ele dar risada. - tá tudo bem? - pergunto.
Demô: tá. - ele diz vindo até a cama e sentando na beirada. - na real não, e eu vou te contar logo tudo. - ele diz e eu fico sem entender. - tu é minha mulher, tem que saber. - ele diz.
Nanda: fala homem. - digo. - já chega assim. - falo.
Demô: eu achei a mãe do bebê. - ele diz.
Nanda: mas isso não era pra gente ficar feliz? - pergunto.
Demô: depende. - ele diz. - a real é que a mãe do Matheus é uma ex peguete minha. - ele diz. - já faz um tempo isso, as contas fica no tempo de vida que ele tem junto com a gravidez, que no caso dura nove meses certo? - ele pergunta.
Nanda: então você tá me dizendo, que o Matheus é seu filho? - pergunto sentindo um leve aperto no coração.
Eu sei que eu nem conhecia ele no tempo, mas porra..
Demô: não, eu tenho certeza que não. - ele diz. - na Real não tenho certeza né. - ele diz passando a mão no rosto nervoso e tirando o boné. - o pior é que ela afirmou com todas as forças que eu sou o pai. - digo.
Nanda: então deve ser né. - digo meio cabisbaixa. - fica tranquilo, se realmente for, você vai cuidar do seu filho, do jeito que deveria ser né. - digo.
Ele ficou calado, tava na cara que ele não tava engolindo essa história bem, nem eu.. mas eu não posso fazer nada, não tenho culpa se o Marlon era cachorrão antes de me conhecer.
O foda é ter que compartilhar ele com outra mulher, porque querendo ou não ele vai precisar manter contato com ela se o filho realmente for dele, e se ela ainda for atirada pra cima dele que é pala.
Nanda: vai levar ele pra mãe? - corto o silêncio.
Ele estava olhando fixamente pro Matheus.
Demô: vou. - ele responde - você me ajuda? Vamos de carro, e de lá te levo pra comer algo. - ele fala.
Nanda: tá bom, preciso ir pra casa também. - digo levantando.
Peguei o Matheus com todo cuidado do mundo, graças a Deus ele não despertou.
Descemos e esperei ele tirar o carro da garagem, sai pra fora e ele abriu a porta do carro para mim entrar, entrei e logo o Matheus acordou olhando tudo com uma cara feia, dei risada.
Nanda: acordou mesmo foi? - pergunto olhando pra ele e fazendo um carinho em sua bochecha. - você vai voltar pra sua mamãe. - digo e o demônio entra no carro.
Matheus passava a mão no rosto fazendo caras e bocas engraçadas, demônio seguiu caminho.
A casa não era longe não, ele parou na frente.
Demô: pronto. - ele diz parando e buzinando. - e agora? - ele pergunta.
Nanda: você vai pegar ele e entregar pra mãe. - digo e ele tava receioso.
Peguei o Matheus e o entreguei, ele pelo menos segurou direitinho.
Saiu do carro e logo uma mulher apareceu.
Tava quase nua, com uma blusinha de baby Doll, e o short enfiado no útero dela.
Ela falou umas coisas lá, demônio retrucou e logo entrou no carro.
Nanda: o que ela disse? - pergunto enquanto ele seguia caminho pra fora do morro.
Demô: que não via a hora de ver ele. - ele diz revirando os olhos. - vontade de matar, fazer isso com um bebê, crueldade papo reto, por mim ele nem voltava pra ela. - ele diz.
Nanda: isso foi muita covardia mesmo. - digo. - mas infelizmente não podíamos ficar com ele. - digo - e ela não falou mais nada? - pergunto.
Demô: eu que falei. - ele diz. - amanhã vou passar lá e buscar ela e ele pra fazer um exame de DNA. - ele fala. - quero tirar essa dúvida. - ele fala. - eu não consigo sentir que essa criança é minha, e muito menos sentir verdade da parte dela pô. - ele fala.
Nanda: o certo é fazer isso mesmo. - digo - é normal você não sentir, você nunca viu, não acompanhou a gravidez, então é novo pa tu. - digo.
Tô tentando parecer de boa em relação a isso, de nervoso já basta ele.
Demô: poisé. - ele fala. - as consequências batendo na porta. - ele diz.
Neguei com a cabeça com um sorriso sem graça, apoiei minha cabeça na janela do carro e fiquei olhando tudo tranquila.
Demô: você não ficou chateada com isso não né? - ele pergunta.
Nanda: não amor, fique tranquilo. - digo ainda apoiada na janela. - só é estranho, mas eu amei o Matheus. - digo.
Ele deu risada e continuou o caminho.
Não estávamos achando restaurante, aí paramos numa barraquinha que vendia churrasquinho, oxe, foi churrasco e coca pra dentro, amo.
Demô: tá gostoso? - ele pergunta dando uma mordida no churrasco.
Nanda: isso aqui, era pra ser a sétima maravilha do mundo. - digo. - tá uma delícia. - falo comendo.
Demô: você é a mulher da minha vida. - ele diz tudo embaralhado por conta do churrasco.
Nanda: hum?? - pergunto porquê não tinha entendido.
Demô: você é a mulher da minha vida porra. - ele diz e logo eu dei risada.
Nanda: você também é o homem da minha vida amor. - digo bebendo minha coxa e ele veio pra me dar um selinho, dei o selinho nele e voltamos a comer.
Eu amo isso, claro que eu gosto de ir em restaurante e tals, mas nada se compara a você tar com o amor da sua vida, comendo um churrasquinho delicioso, e ainda ouvido Péricles.
Quando terminamos, ele pagou, e foi me deixar em casa.
Nanda: te amo nego. - digo dando um selinho nele e logo ele me puxou pra um beijo.
Demô: te amo minha diaba. - ele diz. - final de semana vou te esperar. - ele fala.
Nanda: não posso nem sonhar em recusar. - digo ele deu risada. - beijo meu amor. - falo saindo do carro e quando eu ia fechar ele me gritou.
Demô: manda um beijo pra minha sogra. - ele fala e eu dei risada.
Nanda: pode deixar. - digo rindo e ele deu risada.
Logo entrei.
Eu amo ele, tenho certeza que estamos na melhor fase, espero que toda essa situação não atrapalhe em nada.
...
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.