Demônio 🤯🤪
Me sento no chão, tô aqui em cima, no mirante da boca, vendo todo o morro daqui de cima, uma vista linda, papo reto.
( Foto na mídia. )
Dou uma tragada no meu baseado, agora deve ser umas três da manhã, eu decidi voltar pra casa quando amanhecer, pra evitar problema.
Pedi a Deus proteção, nessa vida que eu levo, eu não passo dos trinta.
Mas pelo menos história eu fiz, e tô fazendo.
Vou deixar isso tudo com o meu legado.
Th: vai dormir chefe, eu fico na visão pra tu. - e diz chegando aqui em cima e eu me viro pra trás, vendo ele.
Demô: pode ficar de boa, vá dormir, tá liberado. - digo.
Th: certeza? - ele pergunta.
Demô: sim, avisa o JV pra ele ficar no seu lugar, no horário tu volta e tira ele do posto. - digo.
Th: jae. - ele diz saindo.
Demô: calma ae - chamo e ele volta - e o Ruan? Esses dias fora eu não vi mais ele. - digo.
Th : pela minha visão ele tá tranquilo. - ele diz - tava preocupado, perguntando de você, ficou bem triste quando soube que você saiu e não falou com ele, e agora parece que tá com uma namoradinha. - ele diz.
Demô: pô, realmente não deu pra avisar mermo. - digo - mas eu vou falar com ele. - digo.
Th: belê, tchau chefe. - ele diz saindo e eu fiz um sinal pra ele.
Pô, bateu mó saudade do moleque, fiquei malzão porque não deu tempo de avisar, mas vou mandar uma mensagem.
Fiquei todo besta agora que fiquei sabendo que ele tá namorando, vou marcar um dia pra ele ir lá pra casa.
E nesse tempo perdido nos meus próprios pensamentos, quando eu me dei conta já era cinco da manhã, fui pra casa.
Quebra de tempo.
Ligação.
Nanda : hoje tá meio parado aqui, minha mãe tá atendendo uma cliente e eu acabei de terminar uma. - ela diz sentando num sofá rosa.
Demô: eu tô virado aqui. - digo - não durmo desde ontem, e ainda tô sem sono. - digo.
Nanda : isso é efeito da cocaína.- ela diz e e eu neguei com a cabeça.
Demô: nem essa porra eu usei. - digo me jogando na cama - amanhã é sexta, quer vim logo não? - pergunto.
Nanda : nem vou te responder. - ela diz.
Demô: o foda é que parece que só eu sinto sua falta. - digo passando a mão no rosto.
Nanda: para de ser dramático. - ela diz.
Demô: deixa isso quieto, você vem no dia que quiser. - digo - vou tentar dormir aqui, tchau. - digo.
Nanda : assim de graça Marlon? - ela pergunta - ok então, tchau. - ela diz.
Desliguei a ligação.
Por isso que eu não demonstro nada pô, eu sou intenso demais, quanto mais tento guardar pra mim, mas eu demonstro.
Que ódio.
Quebra de tempo.
Sou acordado com barulhos, levanto da cama vendo que era batidas na porta, visto minha camisa e fui até a sala.
Olhei pelo olho mágico, vendo uma coisa pequena loira.
Abro a porta, e ela entra, com uma sacola na mão, e sua mochila, estranhei.
Demô: oxe? - pergunto sem entender.
Nanda : vim ficar com você, uai. - ela diz como se fosse óbvio.
Demô: hoje ainda é quinta feira. - digo ainda sem entender.
Nanda : nossa. - ela diz - quer me mandar embora é só falar! - ela diz.
Demô: só estranhei, amanhã é sexta e você trabalha. - digo fechando a porta e indo pra cozinha.
Nanda: amanhã é feriado. - escuto ela falar da sala - na moral, eu já não tô muito boa, se for pra me tratar assim eu vou embora mesmo. - ela diz toda irritada.
Oxe, o que fiz?
Demô: que que eu fiz? - pergunto parando na porta da cozinha e bebendo minha água.
Ela simplesmente respirou fundo e sentou no sofá, e pegou o celular pra mexer.
Eu acabei de acordar, ainda tô raciocinando, aí ela vem reclamando comigo, bagunçando minha mente toda.
Guardei meu copo de novo, fui no banheiro, lavei o rosto e escovei meus dentes, e sai, indo até a sala.
Parei na frente dela e ela ficou me olhando sem entender.
Nanda : que foi ? - ela pergunta me olhando.
Demô: desculpa pô. - digo coçando a cabeça. - eu realmente não fiz na intenção de te deixar chateada, só estranhei você ter chegado na quinta. - digo.
Nanda: e eu não podia? Só queria te deixar feliz, hoje mesmo você me ligou, e me chamou. - ela diz - ainda consegui convencer minha mãe, e quando eu chego aqui, você parece não gostar. - ela diz.
Demô: não foi essa minha intenção. - digo pegando na mão dela e a puxando pra ficar em pé, ela reluta mais logo vem. - me desculpa? - pergunto colocando o cabelo dela por trás da orelha e cheirando o pescoço dela.
Nanda: cê sabe que assim eu não resisto né? - ela diz e eu dei um beijo no pescoço dela e apertei por trás - tá desculpado. - ela diz rindo.
Demô: vamo sair dessa casa um pouco. - digo dando um selinho nela logo em seguida. - quer ir pra onde? - pergunto.
Nanda : você não pode tá andando por aí assim. - ela diz.
Demô: poder eu posso. - digo - só não quero arriscar. - digo. - vamo no morro então? - pergunto.
Nanda : vamo. - a diz e eu assinti. - levo minha bolsa? - ela pergunta.
Demô: cê que sabe - digo indo na direção do quarto. - não sei se voltamos hoje. - digo.
Ela concordou, entrei no meu quarto, vesti uma regata preta que estava combinando com minhas coerentes, passei meu perfume, peguei meu boné, carteira, arma, tudo nos conformes.
Sai ela já tava com a bolsa nas costas, mas aparentava estar mais vazia, peguei a chave da moto e abri a porta, deixei ela passar na frente e logo em seguida fechei tudo.
Peguei a moto que tava na garagem junto com o carro, e fomos.
...
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.