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Fernanda ✨🤯.

Demô: que loucura, papo reto. - ele diz entrando no carro junto comigo.

Pela primeira vez eu vi ele de carro.

Yasmin depois que eu sumi sumiu também, mandaram avisar que ela não ia dormir em casa, pois sabia que eu também não iria.

E nós dois acabamos que transamos dentro da casinha da árvore, acreditam?

Minha sorte é que ela era espaçosa, foi uma rapidinha gostosa demais.

Demô: deu pra conhecer a casinha? - ele pergunta zoando. Enquanto ligava o carro.

Nanda : oh se deu . - digo rindo. - vamo pra algum lugar diferente hoje - peço.

Demô: onde seria? - ele pergunta - queria te levar pra boca, lá tem uma vista mó dahora. - digo.

Nanda: e porque não leva? - pergunto - ah, você já deve ter levado todas suas putas pra lá. - digo.

Demô: no lugar que eu ia te levar só pisa eu e o meninos. - ele diz sério - mas não é lugar pra você, muito homem.

Nanda: hum.. - digo - nem pensar em sair do morro. - digo.

Demô: não vou me arriscar hoje. - ele diz. - bo pra nossa casa. - ele diz.

Nossa casa?

Nanda: você quis dizer, sua casa né? - pergunto.

Demô: não é minha casa não. - ele diz - é nossa, quando nós casar. - ele diz e eu comecei a dar risada, e ele começou a rir também.

Nanda: se você diz tá dito né. - digo rindo - mas é sério, pra onde tamo indo? - pergunto enquanto ele dirigia - não é querendo falar nada não, mas cê fica muito gostoso dirigindo. - digo jogando meu cabelo pro lado.

Demô: eu sou gostoso. - ele diz travando o maxilar, o que deixou ele mais gostoso ainda. - tamo indo pra uma casa minha aqui. - ele diz.

Nanda: tá bom, convencido.- digo.

Ele dirigindo tá me dando um tesão enorme.

Ele passou a mão na marcha do carro e soltou, ele colocou a mão na minha coxa.

Abri minha perna e ele olhou pra mim rindo e coçando o cabelo.

Já que ele não tomou a iniciativa, eu tomo.

Peguei a mão dele e como meu vestido era curto e eu tava de perna aberta, coloquei bem na minha parte íntima, que estava coberta pela minha calcinha.

Demô: cê gosta né. - ele diz com um sorriso safado no rosto, começou a me tocar, colocou minha calcinha pro lado e começou a me dedar.

Ele parou o carro na frente da casa, e agora, foi só tome tome no carro, em casa, e vapo..

Quebra de tempo.

Demô: cê tá toda molinha. - ele diz enquanto eu deito em seu colo - te machuquei? - ele pergunta.

Nanda: não meu bem. - digo - tô cansada
- digo fazendo um carinho no rosto dele e depois parando.

Parei para observar essa casa que estamos, o designer dela é lindo, tem poucos móveis, mas é bem aconchegante.

Demô: vamo pro quarto. - ele diz e eu concordo.

Levanto junto com ele e o acompanhei, até que ele entrou no quarto, fechei a porta e deitei com ele.

Não vi mais nada, só sei que eu paguei, no outro dia vai bater um arrependimento por não ter tomado banho kkkk.

Me perdoem, mas eu tava com muito sono kkk

Senti seus braços ao redor do meu corpo, aí que eu dormi mesmo.

Quebra de tempo.

Acordei de madrugada com uma coisa tocando muito alto, demônio levantou avoado rápido e eu m assustei.

Nanda: que que tá acontecendo? - pergunto assustada enquanto ele se veste rápido.

Demô: qual foi seus bando de pau no cu, vocês não servem pra nada caralho - ele fala no rádio nervoso - alerta de invasão no morro, não sai desse quarto, pode ficar tranquila que aqui ninguém encosta. - ele diz.

Ele pegou uma arma que tava na bancada, ajeitou o colete, tava todo nervoso.

Não deu tempo nem de eu falar nada.

Escutei um barulho de tiro, o que me deixou nervosa.

Xxx : beco 7 chefe, beco 7 - escuto uma voz abafada, ele veio até mim, me deu um selinho rápido, e logo correndo pra fora.

Será que ele volta bem?

Ficou um aperto no meu peito, nunca sentir isso antes, um medo de perder ele, não entendi bem.

E ali eu só ouvia os barulhos de tiro aumentando.

Peguei meu celular que tava na bancada.

Entrei no whatsapp vendo mensagem da Yasmin.

Whatsapp.

Yasmin: amiga você tá bem???
Yasmin: tá em casa ?

Me: tô bem vida, tô numa casa aqui do demônio, tá ouvindo os tiros?

Yasmin: impossível não ouvir.
Yasmin: tô preocupada com os meninos véi.
Yasmin : espero que dê tudo certo.

Me : vai dá sim.
Me : se cuida amor
Me : te amo

Yasmin: te amo loira.

Sai da conversa dela entrando na da minha mãe.

Mãe: filha, onde você tá?
Mãe: no morro né?

Me: tô sim mãe
Me : pode ficar tranquila
Me : te amo.

Deixo o celular do meu lado, os barulhos de tiros só aumentavam, eu estava ficando com muito medo, sem saber o que fazer, pois nunca passei por uma situação dessa.

Me cobri com o lençol e me encolhi toda, e ali quietinha eu comecei a orar, pedindo que Deus guardasse os meus meninos.

Quebra de tempo.

Horas se passaram, e foi horas de muita tribulação, você só ouvia tiros, gritos, correria, um momento muito agoniante.

E agora meu coração tá muito apertado, eu tô trancada nesse quarto sem conseguir sair de medo, e até agora ele não voltou.

Os barulhos de tiro acabaram, então eu fiquei esperando, mas já tá demorando demais.

Escutei a porta abrir e meu coração acelerou, até ver ele entrando no quarto.

Nanda : ainda bem que você chegou. - sigo levantando e indo abraçar ele.

Confesso que até eu estranhei esse ato meu.

Demô: desculpa a demora loira, demorei porque fui em casa tomar um banho, não queria que você visse a situação que eu tava. - ele diz.

Nanda : senta aqui vai. - puxo ele pra cama - cê tá cansado. - digo. - não faz mais isso, é muito ruim. - digo.

Demô: você nunca passou por uma invasão de morro né? - ele pergunta olhando pra mim e eu concordei.

...

Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora