Fernanda. 🤪🤯.
Demô: fica calma, eu vou, mais eu volto, eu não vou deixar ninguém encostar em você, eu te amo. - ele diz olhando pra mim e logo abrindo a porta do carro e saindo com as mãos pro alto.
Abri a porta saindo também, vendo todos eles com a arma apontada pro carro.
Logo vi o demônio com as mãos pra trás, ele não esboçava reação nenhuma, sem estar nervoso nem nada.
Xxx: ela é cúmplice dele! - escuto um policial falando.
Demô: ela não é cúmplice de ninguém porra! - escuto o demônio gritando - ouse encostar a porra da sua mão nela, pra cê vê se eu não te caço no inferno. - ele diz super alterado.
Xxx: baixa a bola. - escuto uma loira falar e vejo o demônio pistolar ela com os olhos - ela não é cúmplice dele. - ela diz.
Nanda : solta ele, por favor. - peço como se fosse adiantar algo.
Demô: fica tranquila amor, vai dar tudo certo, o sistema desse país é tão ruim, que eu vou sair da cadeia primeiro que todos. - ele diz enquanto colocavam ele no camburão. - tô de olho, loira. - ele diz. E logo fecharam o porta malas.
Que porra.
Eu não sei o que fazer.
Xxx: e você, entra nesse carro. - vejo um carro preto da polícia, eu estava tão nervosa que não reparei que tinha dois carros.
Olhei vendo a viatura que ele estava saindo, eu ainda tava sem reação.
Xxx: anda menina, vem.- escuto o moço chamar de novo.
Fui até o carro e entrei, eles fecharam a porta e tinha um policial no volante, o outro no banco do passageiro, e quando me virei pro lado, vi essa loira.
Dei risada negando.
Xxx : tá rindo do que? - ela pergunta.
Olhei séria pra ela.
Nanda : olha o jeito que você fala comigo. - digo.
Não tenho medo e nem baixo a bola pra polícia nenhuma.
Xxx: olha o respeito garotinha, do mesmo jeito que eu prendi seu namorado, eu posso te prender por desrespeito a autoridade. - ela diz.
Nanda: pois fique ciente que do mesmo jeito que eu for presa você vai também, quem quer respeito, dá respeito. - digo olhando pra ela e ela arqueou a sombrancelha, e logo virou o rosto pra janela.
Eles me perguntaram onde era minha casa, disse o endereço e eles me deixaram na porta.
Uber diferenciado.
Entrei correndo pra casa, minha mãe tava na sala e eu nem falei com ela, só corri e peguei meu celular da bolsa pra avisar aos meninos e a Yasmin que o demônio tinha sido preso.
Whatsapp.
Me : thhhhhhh cara.
Me : demônio foi pego pela polícia.
Me : e agora?? Avisa a esse tal de caveira.
Visto a 2 minutos.Th : porra velho, fudeu.
Th : pode ficar tranquila que nós vai conseguir contato com ele, e logo ele sai daquele inferno.Me : e se levarem ele pra outra cadeia, longe do rio? Porque que eu saiba a ficha dele já tá muito suja.
Me : caralho, eu não pude fazer nada pra ajudar.Th : não vai não Nanda, ele é esperto.
Th : ou ele vai pagar o delegado, ou ele vai arrumar um advogado, ou vamos buscar ele da forma errada mesmo.
Th : já passei a vz pros cara aqui, pode focar tranquila.Me: tá bom, valeu.
Avisei tudo para a Yasmin, logo escuto a porta do meu quarto bater.
Nanda: oi mãe. - respondo.
Vanessa: filha. - ela diz entrando - o que tá acontecendo em? Fala pra mim. - ela fala sentando na cama. - esses dias você tá distante de mim, sempre me contou tudo, e agora tá assim. - ela diz.
Eu quero tanto contar pra minha mãe.
Nanda: você não entenderia mãe. - digo de cabeça deixa e depois levantei o olhar pra ela - muita coisa acontecendo, e eu não tô afim de me chatear com a senhora.
Vanessa : por que iria? - ela me pergunta. - não esconda as coisas de mim filha, eu sou sua mãe, sua melhor amiga. - ela diz.
Realmente eu não sei o que eu tô fazendo da vida, eu sempre contei tudo pra minha mãe, e agora me sinto um peixe fora d'água, guardando que estou me envolvendo com um traficante.
Nanda : a senhora já me perguntou o porquê que eu estou indo muito no morro né? - eu digo e ela concorda.
Vanessa: sim, e você falou que tá com um paquera lá. - ela diz. - eu só espero que não seja.. - quando ela ia falar, eu a cortei.
Nanda: mãe, se a senhora quer mesmo saber, não começa com suas implicâncias. - digo. - e sim, eu tô me relacionando com um envolvido. - digo sem nem olhar na cara dela.
Eu não tenho o que fazer, eu o amo, mesmo que eu não fale.
Nanda: eu sei que não é o certo, e que a senhora não me criou pra isso, mas eu não tenho o que fazer, eu tô apaixonada nele, ele me trata bem, tudo e mais um pouco, não tem o porque eu o deixar, principalmente agora. - digo.
Vanessa: porque principalmente agora? - ela pergunta.
Nanda: ele foi preso. - digo - mas fica tranquila mãe, ele não isso tudo. - digo.
É sim, mas minha mãe não precisa saber.
Vanessa: eu não sei nem o que falar minha filha, é sua vida que tá em risco né. - ela diz. - mas faz o que você achar melhor, eu já te falei tudo, e você sabe muito bem o futuro que todos dessa vida tem, agora se você quer se machucar, não tenho muito o que fazer. - ela diz.
Nanda: poxa mãe, a senhora não vai nem me apoiar? - digo olhando pra ela - é meus sentimentos que tá em jogo. - digo.
Vanessa : como que eu vou te apoiar se não é isso que eu quero pra você minha filha? - ela diz me olhando.
Nesse momento eu me sinto a pior pessoa desse mundo.
Nanda: tá bom mãe. - digo - pelo menos a senhora já sabe o que tá se passando comigo, e eu não tenho mais nada a esconder. - digo me levantando da cama - se a senhora não se importa, vou tomar banho.
Ela concordou e eu entrei pro banheiro.
Poisé, não tem nada a se fazer.
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Meu pega e não se apega.
Fanfictionquando o dono do morro resolve chamar Fernanda para uma foda rápida, transformando isso num pega e não se apega.