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Demônio. 🚬🥊

Demô: qual foi? Deixou os cara na contenção certa né ? - pergunto pro caveira, meu aliado do morro.

Caveiro: claro, tudo nos conformes. - ele diz fumando um baseado e eu bolo um Beck e viro o rosto dando uma tragada. - e essa loira ai? - ele pergunta - dahora, mas é mó difícil. - ele diz e eu neguei com a cabeça.

Difícil pra tu, não pra mim.

Demô: poisé, tenta a sorte. - digo.

Se ela te pegar morre tu e ela.

Na real eu não tô nem ai.

A foda que a gente teve esses dias ai, eu nunca tive com ninguém, sem ideia.

Acho que foi a vibe dessa desgraça que bateu com a minha.

Um replay não pega mal.

Comigo é sem apego, não quero mulher nenhuma em minha vida, essas porra só serve pra atrapalhar e tirar o foco, o negócio é ter todas no meu pé.

To querendo, é só ligar que vem, na real eu não preciso nem ligar, essas porra já ficam no meu pé.

Igual essa Vanessa que tá aqui do meu lado, oh mulher chata da porra, acha que é minha dona, uma agonia da porra, não posso nem olhar pra galega direito que essa poxa me chama.

Sou cachorro solto.

Tô quase mandando ela vazar.

Olho pra loira que falou alguma coisa pra amiga e saiu, observo ela andando com aquela saia minúscula, com sua bunda grande chamando atenção por onde passa.

Ainda te pego hoje loira.

Levantei logo.

Vanessa : vai pra onde? Vou com você. - ela diz levantando.

Demô: fica aí. - fecho logo a cara.

Me saio e vou atrás da loira mermo, cara de pau não, Vanessa não faz nem a metade que essa diaba faz na cama.

Parece que se transforma.

Fui até o banheiro, entrei vendo que tinha umas cabine, e justo uma tava ocupada.

Me encostei vendo ela saindo se ajeitando, abaixando a saia, pegou alguma coisa da bolsa para passar na boca.

Demô: tá me vendo aqui não é? - pergunto e logo quando ela vira ela toma um susto da gota e eu dei risada. - calma ae.

Nanda: porra - ela diz pondo a mão no coração - é um demônio mesmo em, sai daqui. - ela diz.

Demô: vai ser assim mermo né, vai fingir que não me conhece. - digo. - mas eu te conheço até demais. - digo.

Nanda : não sabe nem o meu segundo nome e tá achando que me conhece. - ela diz guardando o negócio na bolsa.

Demô: tá bom, Fernanda Vitória. - digo e ela me olha assustada - eu te conheço mais do que você pensa.

Acha mesmo que eu ia colocar ela lá na minha casa sem nem saber quem era? O tempo que eu me sai pesquisei tudo sobre essa menina, vai que foi mandada por alguém.

Nós tem que andar esperto.

Pelo menos ela é tranquila, mora num bairro da minha facção, não é envolvida com nada, trabalha num salão dali mermo.

Tô ligado em tudo.

Nanda: deve saber porque perguntou a alguém - ela diz.

Demô: você se esqueceu que eu mando nessa porra toda?- pergunto - se eu não te conhecesse nem na minha favela tu entrava. - digo - acho bom tu pegar tua visão, pra mim não brotar na sua casa hoje. - digo.

Nanda: vai lá então. - ela diz me afrontando.

Por isso que eu gosto dessa diaba.

Ela veio pra sair e eu peguei na mão dela puxando a mesma para a minha frente.

Demô: rapidinho, só pra lembrar de novo - digo e não do nem tempo dela responder, puxo ela pro beijo e coloco minha mão em sua nuca puxando seu cabelo de leve, e a outra desci até sua bunda, apertando a mesma.

Ela correspondeu o beijo, já desceu logo sua mão pra minha armação, safada.

Não perdi tempo pra pegar ela no colo, encostei ela na parede continuando o beijo, sua saia minúscula já tinha subido, o que ia me facilitar.

Nanda : ei - ela diz parando o beijo - para.. Yasmin vai vir atrás de mim. - ela diz e eu a olho - me coloca no chão - ela pede eu coloco ela no chão - porque tá vindo atrás de mim? - ela pergunta.

Demô: só porque você fode bem pra caralho, se ilude não. - digo.

Nanda : tá bom, só se lembre que diferente dessas que você pega, eu só sento e me saio, não fico no pé de ninguém, então não quero você no meu. - ela diz.

Demô: você é chata pra caralho. - digo me virando pra sair e ela me puxa de novo - qual foi? - a loira fica me encarando.

Nanda: já que você me conhece tanto assim - ela diz se aproximando e passando a mão no meu peitoral e eu a olho sem entender. - vai saber meu número e meu endereço. - ela diz.

Demô: não era você que tava mandando eu não ficar no teu pé? - pergunto. - Jae, não estranha se eu colar lá no teu quarto. - digo rindo e ela olha sem entender, logo ela passa na minha frente saindo do banheiro.

Dei um tempinho pra não falarem merda, e logo fui pra mesa também.

Meu pega e não se apega.Onde histórias criam vida. Descubra agora