ANA FLÁVIA

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Dormir foi a tarefa mais difícil para mim naquela noite, eu não conseguia parar de pensar nas palavras de Gustavo, confesso que ouvir ele dizendo que sou importante para ele, que ele ficará por mim porque o melhor motivo sou eu — mexeu e muito com as coisas dentro de mim —, aquelas doces palavras foram a chave para destrancar as borboletas do meu estômago.

 Eu acariciei aqueles cabelos sedosos que eu tanto adoro enquanto ele dormia com a cabeça sobre a minha barriga com os pensamentos todos voltados para ele, seus braços me abraçavam e minhas pernas descansavam sobre a cama ao lado de seu corpo, eu procurava dentre os mesmos pensamentos motivos para não me apaixonar ainda mais pelo meu bad boy, contudo me peguei encantada com cada gesto dele, seus raros sorrisos, aquele perfume, o cabelo rebelde, as roupas escuras, seu coração bonito, aquele coração bom que ele tanto tenta esconder mas que só dele me olhar... bom, ali eu vejo a pureza de sua alma.

 Ele não deveria ser tão perfeito para mim, ele não deveria dizer ao pé do meu ouvido que ele é meu, quando na verdade ele não é. Ele não deveria me beijar com tanta paixão... ele não deveria ser tão ele. Só então percebo que meus sentimentos foram além da amizade e da paixão. Eu estava amando aquele garoto.

— Me desculpa Gustavo. — Sussurro o mais baixo possível para não acordá-lo.

Ele se mexe e suspira pesadamente, congelo por uns segundos quando Gustavo ergueu sua cabeça e me encarou com aqueles olhos sonolentos, então volta a se deitar resmungando alguma coisa que eu não consegui entender, completamente lindo.

Entenda, talvez seja meu lado louca por ele falando mais alto que a minha razão. Mas existem pessoas lindas e existe Gustavo Mioto. Ele supera tudo isso.

Me viro rapidamente e encaro meu Chris na almofada.

— Depois de você, claro — é nesse patamar que Gustavo se encaixa. No patamar Chris Evans.

Bendito seja!

— Não está com sono linda? — tomo um susto quando ouço a voz rouca de Gustavo.

— Eu te acordei? Me desculpe — peço envergonhada. Estou tão assustada que tenho medo de acabar falando demais.

— Meu sono é leve, não se preocupe. Você está bem?

Gustavo beija meu umbigo e apoia o queixo na minha barriga enquanto me encara profundamente, vejo que seus olhos piscam lentamente por conta do sono e aposto o que eu não tenho na minha conta, que ele nunca esteve tão fofo quanto agora. Sua mão acaricia minha perna e lentamente ele sobe sua mão até minha coxa.

—S-sim...

— Senti você inquieta, foi meu peso? Eu estava te incomodando não é? Des...

— Não foi nada, pode voltar a dormir — digo olhando para seu peitoral.

— Você parece tensa — balanço a cabeça negativamente e ele sorri de lado. — Vou te fazer relaxar.

A posição já era mais do que favorável para ele, sem que eu esperasse sua boca alcançou meu púbis e então sua língua começou a se arrastar sobre a minha vagina, ele me lambia com uma lentidão maravilhosa, uma mordida de revirar os olhos e dedos precisos me faziam enlouquecer embaixo dele. Quando Gustavo deu sua típica chupadinha em meu clitóris tudo que pude fazer foi me render a seus lábios e aproveitar a sensação de tê-los em mim.

Minutos mais tarde eu realmente estava sonolenta e completamente relaxada. Gustavo me colocou deitada sobre seu peito e ali eu pude descansar tranquilamente, fingindo que eu não tinha que enfrentar um tsunami mais tarde.

•••

— Ok, certo você tem que admitir que ele é o melhor vingador - Gustavo me encara com a sobrancelha arqueada e nega com a cabeça. — O homem

APRENDIZ/ MiotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora