ANa Flavia

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Quase gargalho em sua cara mas alguma força superior toma

— Sim, com certeza...

Fui até ele, vendando seus olhos com uma fita que havia ali.

— Uau... que excitante... não sabia que você era tão safadinha assim, Ana Flávia.

— Eu só quero provar um ponto — Digo olhando para seu rosto, com uma vontade absurda de esbofeteá-lo.

— Pode me provar inteirinho... agora sim, você vai sentir um pau de verdade entrando bem fundo nessa bocetinha.

Não consigo não rir dessa vez, mas para a minha sorte ele não nota.

— Eu precisava experimentar outra vez... — Sussurro para ele, forçando uma voz sedutora. Finjo enfiar um dedo na boca como se estivesse vomitando. — Você sabe...é o que você disse... eu precisava de um homem de verdade.

Alguém me entrega o Oscar? Porque essa atuação minha merece.

— Já volto.

Apanho suas roupas do chão, jogando as mesmas pela janela, segurando a risada alta que queria escapar da minha boca.

— Pode me provar por inteiro — ele diz com malícia. — Vem cá gata.

Me aproximo do seu corpo, deitado na cama, a minha espera, sua respiração estava ofegante, a ereção marcava na cueca cinza, eu poderia até ver a pontinha molhada, geralmente aquilo me excitava... Foi aí que a infeliz comparação apareceu na minha mente, ao lembrar que a do meu bad boy mais do que desenhava o tecido, é enorme e grossa de uma maneira que parece incabível para um corpo pequeno o como meu.

Mas ela cabe.

Ela me desmonta.

Ela me faz ir a loucura.

— Você é tão gostosa Ana — Ele sussurra levando as mãos para minhas coxas e eu as tiro, seguro as mesmas prendendo-as na cabeceira da cama com algemas, ele sorri e inclina o rosto tentando me beijar mas sem sucesso, pois não deixo que encoste meus lábios.

— Então quer dizer que agora eu sou gostosa? — pergunto de maneira sarcástica. — Seu idiota.

— Sempre foi, eu só... realmente fui idiota — sentando em cima de sua ereção, ele arfa.

— E por que justo agora, que perdeu você quer dar valor? — A campainha toca e Lucas franze a testa. — Aguarda aí... já volto.

— Quem é?

— Deve ser o entregador... — minto.

Agora as coisas vão começar a ficar interessante.

Desço as escadas sentindo um triunfo tomar conta de mim quando chego no andar de baixo.

— Olá meninos — Digo ao abrir a porta e ver Alex e Pedro bem ali, ambos sorriam para mim maliciosamente.

Minha conversa com esses dois foi ainda mais fácil que com Collins, eu apenas perguntei se topavam me encontrar na minha casa... a resposta veio em uníssono um grande e animado: sim.

— Olá Ana Flávia... você está linda — Pedro diz e eu devolvo o sorriso.

— Quero que vocês coloquem isso para nossa brincadeira. Entrem sem fazer barulho, por favor. — Entrego suas vendas e os olhos de ambos brilham ainda mais.

— Não sabia que você curtia esse tipo coisa gatinha — Pedro diz e Alex sorri em expectativa.

Guio os dois até o quarto de hóspedes, fazendo com que eles tirem suas roupas ficando totalmente nus, ignoro seus pênis nada chamativos e faço com as roupas dos dois o mesmo que fiz com as de Collins, levando ambos para as poltronas posicionadas ali de frente para a cama, volto a ficar perto de Collins. Finco minhas unhas em seu peito arranhando ali com vontade, ele chia e eu rio. Observando a cara dos meninos que percebia que algo ali não estava muito certo.

APRENDIZ/ MiotelaOnde histórias criam vida. Descubra agora