Tempestades de Corações: Amores Improváveis

27- Silêncios e Provocações

A manhã mal começou, mas o calor que enche o quarto já é sufocante. E não é por causa do sol que entra pelas frestas da janela, mas pelo jeito que nossos corpos se chocam com força, preenchendo o ambiente com o som rítmico e brutal dos nossos movimentos. O quarto parece pequeno diante da intensidade que está rolando entre nós. Laura geme alto, sem nenhuma restrição, e cada vez que eu a penetro, sinto sua reação imediata me puxando ainda mais fundo no prazer. E eu não consigo - nem quero - resistir.

"Daniel..." Ela sussurra meu nome, e nesse momento, eu perco totalmente o controle, gemendo alto enquanto o prazer toma conta de mim por completo.

Meus quadris se movem rápido, de um jeito quase desesperado. Entro e saio dela com uma intensidade que beira a loucura, e logo somos ambos engolidos pelo clímax avassalador. O corpo dela se arqueia, minhas mãos seguram suas coxas com força, e eu solto um gemido profundo ao sentir o ápice me atingir dentro dela.

Ofegante, sinto minhas pernas fraquejarem enquanto saio de dentro de Laura, seu corpo ainda quente e pulsante contra o meu. Me deito ao seu lado, tentando recuperar o fôlego, e a puxo para perto, sentindo sua pele úmida encostada na minha. O silêncio que nos envolve agora é confortável, como se as batidas descompassadas dos nossos corações se alinhassem, nos acalmando aos poucos.

Laura começa a brincar com meus dedos, passando os seus entre os meus de forma suave e lenta. Eu sorrio por dentro, sem precisar dizer nada. Por alguns minutos, é só o som das nossas respirações e o calor compartilhado.

"Eu nunca vou me cansar disso", ela suspira de repente, quebrando o silêncio. "Às vezes, parece até um sonho."

Eu sorrio, ainda de olhos fechados. Ela está dizendo o que eu sinto, algo que parece até difícil de explicar. Aperto sua mão, sem abrir os olhos.

Ela levanta a cabeça e me olha, seus olhos verdes fixos nos meus, o queixo apoiado no meu peito. Há algo mais profundo no olhar dela, misturado com a paixão de sempre.

"Tenho medo de que esse sonho acabe", ela confessa, sua voz suave, vulnerável, como se estivesse revelando um segredo que guardava há muito tempo.

Minha expressão muda, e o sorriso some. A última coisa que eu quero é que ela sinta esse medo. Com delicadeza, viro Laura de costas, ficando entre suas pernas de novo. Só de estar tão perto, sinto meu corpo reagindo, a vontade crescendo rápido.

Seguro seu rosto entre minhas mãos, olhando nos seus olhos. Não quero que ela sinta essa insegurança, não agora. Meu corpo já está pronto de novo, duro, pulsando, querendo mais.

"Eu prometo, Laura..." Minha voz sai firme, mas cheia de desejo. "Eu vou fazer de tudo pra que isso nunca acabe. Você me faz sentir coisas que eu nem sei explicar. E eu não quero perder isso."

Antes que ela possa responder, me inclino e a beijo, sugando suavemente sua lágrima. Meus lábios descem até os dela, e o beijo se aprofunda rápido, com as línguas brincando de um jeito que reacende tudo entre nós. Laura geme baixinho contra minha boca, e o som me deixa ainda mais duro, mais ansioso.

Posiciono-me entre suas pernas, a respiração pesada, e a penetro devagar. O gemido abafado dela preenche o quarto, e o ritmo dessa vez é diferente - mais lento, mais cheio de intenção. Cada movimento é calculado, como se quiséssemos prolongar essa sensação o máximo possível.

Sussurro coisas desconexas no ouvido dela, sobre como ela me deixa louco, sobre o quanto ela me faz querer mais. Laura responde com gemidos e murmúrios, as unhas arranhando minhas costas levemente, e o prazer começa a construir de novo, mas dessa vez de um jeito mais profundo, mais intenso. Cada estocada é forte, mas não apressada, e posso sentir cada parte do corpo dela respondendo.