A noite estava fria, e o vento gelado cortava as árvores, trazendo um arrepio que subia pela minha espinha. Depois do jantar, levei Laura pra varanda. Precisava de um tempo só nosso, longe de qualquer distração. Nos sentamos no banco de balanço, cobertos por uma manta que a Joana tinha deixado ali. Laura se aninhou em mim, como se fosse o lugar mais seguro do mundo. O peso dela contra o meu peito e o som da respiração tranquila me acalmaram, mesmo que minha cabeça ainda estivesse uma bagunça.
O silêncio que nos envolvia era ao mesmo tempo pacífico e tenso. O balanço se movia devagar, no ritmo do meu coração. Eu me sentia dividido — uma parte de mim relaxada por estar com ela, e outra completamente agitada, pensando em tudo que ainda não dissemos.
"Em que você tá pensando?" A voz de Laura quebrou o silêncio, suave, mas curiosa. Ela levantou a cabeça do meu peito, me olhando como se já soubesse a resposta.
Eu sorri de lado, sem muito esforço pra esconder o que realmente passava pela minha cabeça. Ela sempre soube como ler minhas expressões.
"Em você," respondi sem rodeios. "E em como quero te levar pro meu quarto e fazer você gritar meu nome a noite inteira."
Ela soltou uma risada baixa, ajustando a posição pra me encarar de frente, um sorriso safado nos lábios.
"É mesmo?" Ela arqueou uma sobrancelha, provocante. "E como você vai fazer isso?"
"Quer saber como?" Eu provoquei de volta, olhando-a nos olhos, sentindo o calor subir entre a gente. "Vou te puxar pra cama, te prender ali, e começar te beijando até você perder o fôlego, até não conseguir pensar em mais nada além de mim."
Os olhos dela brilharam, e ela mordeu o lábio, claramente excitada.
"Continua..." ela pediu, como se quisesse mais daquele jogo.
"Depois, vou descer devagar, beijando cada parte do seu corpo, fazendo você implorar pra eu continuar. E quando você estiver se contorcendo de tesão, vou enfiar minha língua na sua buceta até você perder o controle."
O sorriso dela desapareceu por um segundo, substituído por uma respiração mais pesada. Eu sabia que ela estava tão ligada quanto eu.
"É isso que você quer?" perguntei, a voz baixa, quase rouca de desejo.
Ela assentiu, mordendo o lábio de novo, completamente entregue.
"Foda-se, Daniel. Para de falar e faz logo."
Eu ri, inclinando-me mais perto, mas segurei a intensidade por mais alguns segundos, apreciando o quanto ela estava me provocando.
"Vou fazer você implorar pra eu te foder. E quando eu começar, não vou parar até você gritar o meu nome. Você vai sentir cada centímetro do meu pau, e eu vou te fazer esquecer de qualquer coisa que não seja eu."
Laura soltou um gemido baixo, seus olhos cheios de desejo. Eu já estava tão duro que mal conseguia me controlar. Mas, porra, a ideia de provocá-la um pouco mais era tentadora.
"Daniel..." Ela se inclinou mais perto, roçando os lábios nos meus. "Quero você agora."
Porra, como eu queria só arrastar ela pra cima e fazer tudo que prometi. Mas então, do nada, um pensamento gelado atravessou minha mente: o banho mais cedo... a gente não tinha usado camisinha. Merda.
Eu fiquei tenso, e Laura percebeu na hora. O desejo nos olhos dela deu lugar a uma leve preocupação, enquanto ela me encarava.
"O que foi?" A voz dela saiu suave, mas dava pra sentir a preocupação.
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Tempestades de Corações: Amores Improváveis
RomantizmNa vasta fazenda Encanto, Daniel Jackson, um fazendeiro de 35 anos, leva uma vida tranquila e dedicada ao trabalho, cuidando de sua irmã mais nova desde a morte de seus pais. Ele é um homem de rotinas simples, apegado à terra e ao isolamento do camp...