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Sobre a noite passada

- O quê? - suspirei, minha boca aberta. Oscar se aproximou, seus lábios a uma fração dos meus. Ignorei a vontade de diminuir a distância, preferindo me concentrar nas palavras que saíam de sua boca.

- Deixe-me cuidar de você, Bibi. - Ele falou de uma maneira tentadoramente lenta, acariciando meu maxilar com o dedo indicador.

Sem palavras, era isso que eu estava. Abri a boca para falar, mas nenhuma palavra saiu. Então, fiz a única coisa que podia fazer.

Eu assenti.

Acordei sentindo o calor do sol bater no meu rosto. Protegendo meu rosto, sentei-me lentamente e bebi água de um copo ao lado da cama.

Olhei para o céu, devia ser por volta do meio-dia. Esfreguei os olhos enquanto examinava o pequeno quarto de hóspedes.

- Oscar, você não tá em casa - murmurei, sentindo-me muito consciente enquanto ele estava atrás de mim.

- E? - Ele respirou, beijando meu cabelo. Eu respirei alto, tentando me controlar. Antes que eu percebesse, os lábios de Oscar estavam de volta nos meus.

Olhei para o relógio. Eu estava certa, era pouco mais de meio-dia. Passei a mão pelo meu cabelo áspero, fazendo careta com a sensação de "ninho de pássaro" nele. Eu precisava seriamente de um banho agora. Virando para a esquerda, engasguei quando vi o australiano dormindo. Eu tinha esquecido que ele estava lá.

O cobertor parava na cintura dele, suas costas tonificadas em exposição enquanto ele dormia de bruços. Ele parecia naturalmente bonito, seu cabelo loiro escuro e desgrenhado e um sorriso contente no rosto.

- Por que você está sorrindo para mim desse jeito? - perguntei ao australiano num sussurro ofegante.

Piastri encostou a testa na minha, um lindo sorriso no rosto. Ele acariciou minha bochecha com um dedo.

- Porque você é linda.

Corei embaixo dele, virando meu rosto para longe de seu olhar. As borboletas no meu estômago pareciam ter se intensificado, parecendo mais como se uma manada de elefantes estivesse usando meu estômago como seu trampolim pessoal. Ouvi Piastri rir.

- Você fica bonitinha quando fica vermelha. - Ele provocou, sua mão fez padrões na minha cintura enquanto ele falava.

- Cale a boca. - Eu murmurei defensivamente, abanando minhas bochechas para acalmá-los. Às vezes, eu odiava a facilidade com que eu corava.

A risada de Oscar perfurou o quarto mais uma vez. Ele virou meu rosto, então eu estava de frente para ele e me aproximei mais.

- Me faça. - Ele ousou com uma sobrancelha levantada. Eu levantei uma sobrancelha em resposta, aceitando seu desafio enquanto puxava seu rosto para o meu e o beijava.

Quer dizer, um desafio é um desafio, certo?

Oscar abaixou a cabeça e começou a beijar a curva do meu pescoço. Suas mãos encontraram as minhas e ele as segurou, colocando-as em suas costas, dentro de sua camisa. Eu engasguei, me sentindo tímida com o contato íntimo da pele. Hesitante, acariciei suas costas e olhei para suas costas quando meus dedos sentiram algo incomum. Um corte, de provavelmente 4/5 centímetros, estava visível em sua pele lisa. Eu acariciei sua pele, sentindo o corte. Ele sibilou com o contato.

- Como isso aconteceu? - murmurei baixinho.

O australiano continuou seus cuidados em meu pescoço.

Simples favor l Oscar PiastriOnde histórias criam vida. Descubra agora