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- Vamos! Por aqui! - Eu gritei, entusiasmada, rasgando a multidão.

Durante a última hora, eu bebi e falei imenso com Luísa, eu amei. Eu não pude evitar. Adorei a festa. Já fazia muito tempo que eu não tinha ido e eu não sabia se algum dia voltaria, então ia aproveitar ao máximo.

- Ah, vamos lá, Beatrice! Não aguenta outro copo? - Lando desafiou.

Revirei os olhos para seu comportamento ao qual eu estava mais do que acostumada por estar com ele por apenas uma hora.

- Escute, Norris, você está desfiando uma portuguesa a beber. - eu respondi, cutucando-o.

Ele bufou, colocando o nariz no ar.

- Então? Tá com medo de outra dose?

Eu bufei de volta de uma forma pouco feminina.

- Medo? Medo devia ter você. Vem Luísa, eu não fico com ele sozinha não. - eu digo puxando Luísa comigo. Oscar estava no seu telefone e parou de mandar mensagens, me olhando.

- Ah vão todos, e eu? Cara sou sempre o excluído. - Oscar diz com a mão no peito.

Revirei os olhos com carinho para ele e me virei, meus olhos pousando em Luísa.

- Vamos! - gritei.

- Oh meu Deus, mulher! - Luísa gritou, pondo mãos no ar. - Você não teve o suficiente?!

Balancei minha cabeça vertiginosamente. Eu estava em êxtase e Lando me desafiava cada vez mais e eu odeio perder.

Lando continuava bebendo comigo e com Luísa, enquanto Oscar apenas ficava parado, de cabeça baixa, enviando mensagens de texto em seu telefone.

Ele então, finalmente, colocou o telefone no bolso de trás e olhou em volta.

- Lando você deveria parar. Amanhã tem Qualificatória e estar de ressaca.

- Ah cara qual é? Porque não se diverte um pouco também? Sua namorada é muito mais divertida. - Lando chuta e Oscar revira os olhos.

Eu não pude evitar de dar uma risada, mas achei isso fofo.

O australiano apenas ergueu uma sobrancelha diante do comportamento estranho de seu amigo e virou-se para mim, me dando um olhar de "você deveria parar". Dei de ombros em resposta, decidindo que era melhor não responder.

Lando se vira para mim.

- Estamos fazendo isso ou o quê? Mais uma rodada. Ele disse, a um dos homem que rapidamente trouxe mais uma bandeja de tequila.

- Só se você aguentar, Norris! - insisti, o que Luísa riu. Lando já mal se aguentava de pé mas não queria perder. E eu também não!

Próxima rodada e Oscar continuava apenas olhando com desaprovação para Lando.

A rodada terminou logo depois que eu e Lando a viramos. Eu sorri para Luísa que só estava rindo muito. Também já estava bêbada.

- Bea, vamos embora por favor. - Oscar pede agarrando minha mão.

- Ah Piastri. Porque? Está tão divertido. - eu digo quase chorando.

- Você também mal se aguenta em pé também! Vem. - ele me solta e começa a andar em direção á saída.

- Tchau gente. Vou um prazer Luísa. Te vejo amanhã? - eu digo abraçando os dois.

- Sim. Eu e Lando vamos indo também. Só não sei como. - ela diz rindo. Lando apenas levantou a mão e eu segui meu caminho quase caindo. O salto também não ajudava. Oscar estava a 20 metros de mim e eu sinceramente não aguentava mais andar.

- Oscar. - eu o chamei bem alto.

- Sim? - ele diz se virando.

- Eu não aguento mais andar. Me ajuda, por favor só preciso que você me dê apoio.

Oscar suspira e de repente sinto suas mãos por minhas costas e pernas. Ele estava me carregando. Não foi isso que pedi mas tudo bem né? Continuamos até seu carro e ele me colocou no assento e tudo fechando a porta.

- Obrigada de verdade. Mal estou a vendo minha mão sem estar borrada. - eu digo olhando para minha mão e rindo.

- É. Sem problema. - ele responde olhando para mim.

Chegamos no hotel e Oscar não me carregou eu pisar no elevador. Segundos depois já estava em seu colo sendo carregada. Eu estava bêbada mesmo que só encostei minha cabeça a seu peito e comecei a brincar com a gola de sua camiseta.

Mesmo com a visão borrada vi Oscar ficar vermelho como um tomate. Apenas ri dele e continuei.

- Chegamos em seu quarto. Café seu cartão? - ele pergunta.

- Ah. Espera. - olho para baixo e depois para cada lado para ver se encontro minha bolsa. - Acho que a esqueci em seu carro.

Ouço Oscar suspirei e me agarrar novamente.

- Você dorme em meu quarto. - Oscar diz sem rodeios. Apenas encolhi os ombros, estava demasiado bêbada para me preocupar.

Entramos em seu quarto e eu apenas em sentei em sua cama, olhando para ele.

- Toma aqui um moletom. Vai se trocar. - ele diz jogando um de seus moletons cinza gigantes para mim.

- Obrigada. Só preciso que você me abra o vestido aqui atrás. Tudo certo? - eu digo me levantando.

- Ok. - ele diz com um tom nervoso.

Ele vai na minha direção e abre o zíper de meu vestido calmamente e sua mão pousa em minha cintura onde depois me deu um beijo estalado em meu pescoço. Apenas sorri e fui até ao banheiro me trocar. 

Quando vim do banheiro Oscar estava apenas com uns calções pretos de desporto deitado em sua cama com os braços por baixo de sua cabeça. Apenas me deitei ao seu lado e adormeci.

De manhã acordei sentindo um peso em minhas costas. Abri os olhos e me deparei com Oscar abraçado a mim, com sua cabeça apoiada em minha cabeça também e assim estávamos. Não me lembro de nada do que aconteceu ontem à noite, exceto que Lando me desafiava para beber mais.
Ignorei por complemente, estava bastante confortável assim com Oscar, apenas fechei os olhos novamente mas não voltei a dormir.

Simples favor l Oscar PiastriOnde histórias criam vida. Descubra agora