Simples favor l Oscar Piastri

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Acordei com um bocejo contente. A noite passada foi, de longe, o melhor sono que tive desde que me conheço, embora eu não tivesse ideia do porquê.

Estiquei meus braços acima da cabeça, olhando ao redor do quarto. O jeans de Oscar estava no chão junto com sua blusa e seus sapatos. Se qualquer outra pessoa acordasse com essa "imagem", os pensamentos que passavam por sua cabeça seriam fenomenais, mas, com Piastri, eu sabia que era melhor não pensar o contrário.

Virei-me para o australiano, sorrindo. O cobertor parou em sua cintura, seu torso tonificado em exposição. Ele sorriu em seu sono. Tão calmo, tão pacífico.

Deus, eu queria poder sufocá-lo com um travesseiro.

É tudo culpa dele que isso esteja acontecendo. A ansiedade pelo que vai acontecer amanhã, o inferno que passei com meus pais ontem.

As borboletas no meu estômago.

Balancei a cabeça para clarear a mente. Eu não conseguia me sentir atraída por Oscar. Ele era... Ruim.

Antes que eu pudesse pensar em um sinônimo melhor, Oscar gemeu alto, esticando os braços sobre a cabeça. Ele olhou ao redor da sala, confuso por um minuto, antes de perceber onde estava. Lentamente, ele se virou para mim, com um sorriso preguiçoso nos lábios.

- Bom dia. - Ele murmurou, olhando para o relógio.

Revirei os olhos.

- Que tal um bom dia? Parece mais agradável. -Ele levantou os olhos do relógio e abriu um sorriso malicioso.

- Bem, talvez eu não seja legal. Sou diferente das massas, sou especial. - Ele brincou. Eu ri.

- Sim. Você é único. - Comecei, preparando a armadilha.

Oscar assentiu, com um sorriso no rosto.

- Uma bela entre os animais. - Continuei sorrindo.

Oscar assentiu mais uma vez.

- O último da sua espécie. - Eu disse, substituindo o sorriso por um rosto monótono.

O australiano começou a assentir antes de perceber completamente o que eu tinha dito, o que o fez franzir a testa.

- Infelizmente, sim, sou o último da minha espécie, mas quem sabe..

Ele se sentou, apoiando-se nos cotovelos.

- Eu sempre posso cruzar. - Ele sussurrou sugestivamente, deixando minhas bochechas vermelhas.

Eu o empurrei com um escárnio e me levantei.

- Levante-se. Vamos nos atrasar. - Eu disse, sem fazer contato visual e fui até o banheiro.

Ouvi-o rir antes de fechar completamente a porta.

Idiota.

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- Onde está Oscar? - perguntou o pai, fazendo uma careta ao dizer a última palavra.

Bem, pelo menos dessa vez ele disse não disse namorado.

Estávamos tomando café da manhã na mesa e eu estava muito desconfortável por dois motivos.

1. Essa calça jeans estava me deixando com uma bunda enorme.

2. Os olhares atentos que recebi do meu pai, sentado do outro lado da mesa, foram suficientes para fazer o Hulk se encolher.

Ele me examinou de cima a baixo com olhos brilhantes, provavelmente tentando detectar se havia algum chupão ou se eu tinha algum brilho especial.