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Terror

Juliana: E aí, Terror?— fez toque comigo, depois com o Felipe e o Jotta, e beijou as bochechas da minha mãe e da minha irmã.

Terror: Prima.— acenei com a cabeça— Você está muito bem, ser dona de um morro e minha aliada te fez bem.— ela sorriu e pegou um copo com vodka.

Juliana: Fez sim, e desaparecer por 4 anos te fez também.— bebeu um pouco da bebida— Voltou até dos mortos.— todos riram exceto Jotta, é nítido que ele não está feliz desde que voltei e isso me alegra.

A Juliana e a minha mãe ficaram trocando um papo legal. Depois que eu voltei da prisão eu só vi a Juliana 7 meses depois porque ela não estava aqui, nem apareceu no baile da minha volta, mas não fiquei bolado nem porra nenhuma, como disse a gente não é amigo e ela vem pouco pro morro, mas quando vem só gera diversão.

Ela gosta só de mulheres, nunca ficou com quem fiquei porque eu nunca gostei de dividir o que é meu, mas isso piorou quando eu fui preso, namoral... estava pensando nos bagulhos quando a minha irmã começou a falar de novo:

Larissa: Quem é aquela mulher linda que chegou com você? Sua namorada?— olhei pra Juliana esperando pacientemente a resposta dela, ela olhou para ruiva que está bebendo alguma coisa e dançando muito bem, olhou para nós e sorriu.

Juliana: Namorada? Eu lá sou mulher de ter só uma? Sou vida louca, prima. Mas ela é uma amiga que eu considero muito e se alguém aqui ousar tocar nela vai se ver comigo.

Terror: Até mesmo eu, prima?— sorri com cinismo e ela arfou— Relaxa que ninguém vai chegar perto de lá... além de mim.

Larissa: Coitada da menina vai ter que aguentar o escândalo da Valentina. E cadê essa marmita de bandido que você chama de ficante premium?

Valentina é uma conhecida nossa desde adolescentes, antes de ser preso ela ficava muito com o Jotta, achei até que gostasse dele, mas quando eu voltei ela veio toda pra cima de mim, eu até negaria se não soubesse que ficar com ela irritaria o Jotta e eu não perco essa oportunidade.

Eu só fico com ela e ela comigo, não porque eu gosto dela, todo mundo aqui sabe que ninguém deve encostar nela enquanto ela sentar pra mim porque detesto dividir o que possuo, mesmo que seja só até eu não querer mais, ela sabe que não temos nada, mas ela se acha para essas mulheres e até arruma confusão por isso a Larissa nunca escondeu que não suporta ela, ninguém suporta além de mim.

Terror: A Valentina vai chegar daqui a pouco.— pousei o copo e me levantei— Eu vou falar com a tua amiga, Juliana, ou você quer algo com ela?

Juliana: Não, mas duvido ela render papo pra tu.

Sorri e deixei eles indo até a mulher que desce rebolando atraindo olhares de todos os homens e algumas mulheres aqui, paro atrás dela e quando ela sobe roça em mim e meu amigo já dá sinal de vida, ela se vira e quando me olha sorri cheia de pose, decidida emanando uma postura inabalável, mas todo mundo é abalável e eu vou descobrir cada medo e insegurança dela até que eu tenha seu lado vulnerável.

Terror: E aí? Qual é o seu nome?— ela chegou perto do meu ouvido e senti seu cheiro tomar conta de tudo e cada movimento dela respirando sob a minha pele eu me senti mais hipnotizado.

Ariela: Ariela. Me chamo Ariela.

Juliana ( vulgo: Diaba)_ 28 anos
(Foto na mídia)

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora