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Ariela

Ariela: Você está brincando, é isso.— sorri fraco esperando ele sorrir, mas continuou com a cara fechada— Você não está brincando?

Terror: Estou com cara de quem está brincando?— baixei a cabeça negando.

Ariela: Cara, isso é muito ciumento e possessivo.

Terror: E? Eu deveria me importar com isso porque...

Ariela: Porque isso é doentio, cara. Essa possessão toda não leva a lugar algum.

Terror: Nisso você se engana.— ele se levantou e foi até a vedação e eu segui ele— Sabe porquê eu saí da prisão e consegui voltar? Eu entrei lá e tive que lutar bastante para ter respeito e ser temido, tive que lutar para não enlouquecer ou desistir, tive que lutar para voltar e recuperar o meu morro porque ele pertence a mim e ninguém o trataria melhor do que eu.— olhou para mim— Eu cheguei até aqui tendo o nome espalhado por aí e ser conhecido como Terror porque eu sou implacável, eu caio, mas não desisto e volto a levantar, eu luto pelo que quero e eu consigo tudo o que eu quero custe o que custar e se isso for doentio que seja... eu consigo o que quero e você, ruivinha...— segurou o meu rosto pelo maxilar— É o que eu quero.

Coloquei a minha mão sob o peito dele e caminhei até ele, beijei a bochecha dele e pegou a minha nuca levando minha boca perto da sua e um beijo doce e lento começou, foi se tornando mais intenso e ele apertou a minha cintura e eu passei a mão nas costas dele, encerramos o beijo sorrindo e ele fez carinho no meu rosto.

Ariela: Eu ainda não sou sua.— falei e ele sorriu apertando o meu pescoço— Porra!

Terror: "Ainda", estamos a chegar em algum lugar.— me puxou e trilhou beijos no meu pescoço, mas ele parou quando o garçom "tossiu" nos chamando a atenção— Vamos comer?— assenti e assim o fizemos.

[...]

O resto da noite foi boa e leve, comemos, bebemos e conversamos, eu estava adorando esse lado dele. Chegamos agora na minha casa, mas estamos aqui dentro do carro ainda.

Ariela: Eu preciso ir. Obrigada pela noite, foi... muito boa.— ele assentiu— E esse vestido foi você quem escolheu?— ele assentiu— Nossa, você tem um excelente gosto.

Terror: E a prova és tu seres minha.— olhei para ele e ele sorriu— Você será, disso não há dúvidas e sobre a escolha do vestido... eu sempre escolho o melhor para quem me pertence.— sorri e comecei beijando ele e dizendo entre o beijo:

Ariela: Eu- não- pertenço-a- ninguém.— encerrei o beijo— Mas obrigada. Feliz noite, Terror.

Terror: Feliz noite, ruivinha.— sorri e desci do carro e ele só foi embora quando eu entrei.Subi para o quarto e deitei na cama pensando em tudo o que aconteceu hoje até adormecer.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora