Terror
Saí do quarto da ruiva e acabei pegando no sono na sala, levantei e fui até a cozinha e encontrei lá o Jotta que quando me viu revirou os olhos.
Terror: Também é bom te ver, irmão.— abri o armário e peguei um copo.
Jotta: Prefiro quando me chamas de "meio-irmão ", não gosto de ser associado a ti, imagina as pessoas acharem que você nasceu da minha mãe quando você não passa de um bastardo.— sorri e servi água no meu copo e me virei olhando para ele.
Terror: Você deveria superar que o papai preferiu deixar o controle do morro para um bastardo e não para o filho querido que você foi.— bebi a água, pousei o copo e ele fechou a cara por um momento até rir.
Jotta: Soube que você trouxe a ruiva pra aqui... sentiu culpa por ela ter sido atingida por culpa tua? No teu morro onde você diz prezar tanto pela segurança de quem você ama, mas você não conseguiu proteger ela de um cara que mal sabe atirar? Imagina quando os teus inimigos souberem que você gosta dela.— ele sorriu e antes mesmo de partir pra cima dele ouvi a ruivinha gritar e saí daí subindo as escadas tão rápido e entrei no quarto vendo ela toda suada e quando tentei me aproximar ela recuou.
Terror: Ei, sou eu... Victor.— ela olhou para mim até começar a chorar e eu me sentei na cama a abraçando— Está tudo bem, já passou.
Ariela: Eu tive um pesadelo e... e foi tão horrível.— falou soluçando— Eu estou com medo, Victor.— enfiou a cara no meu pescoço chorando e eu passei a mão nas costas dela fazendo carinho.
Terror: Eu não vou deixar ninguém te magoar, Ariela. Nunca mais.
Ela olhou para mim e começou a me beijar brutalmente, correspondi e enfiei a minha mão dentro do vestido dela parando na cintura e apertei leve, ela colocou a mão no meu peito e sem querer apertei demais a cintura dela e ela gemeu de dor, a larguei e ela me olhou sem entender.
Terror: Acho melhor a gente parar. Você está...
Ariela: Magoada, mas não morta.— ela bufou e se ajeitou na cama.
Terror: Não é um bom momento.— ela continuou não me olhando— Outro dia eu deixo você abusar de mim.— ela riu e deitou a cabeça no meu peito.
Ariela: Sendo rejeitada mesmo depois de levar um tiro.— suspirou— Só acontece comigo.
Terror: Verdade.— ela me beliscou e ambos sorrimos, fiquei fazendo cafuné nela por um tempo até ela adormecer e depois eu.
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Sem Limites _Morro
FanfictionTerror: Eu consigo tudo o que eu quero e eu quero ela e eu vou consegui-la custe o que custar. Ariel: Eu adoro um bom desafio, ele pode fazer o que for, mas a mim ele não terá fácil.