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Ariela

Acordei e o Terror já não estava do meu lado, me levantei com dificuldade, fui ao banheiro e fiz o que tinha que fazer, coloquei um vestido preto, de alças, de pregas e fiz um coque no cabelo e saí do quarto encontrando a Larissa no topo das escadas.

Ariela: Bom dia, Lari.— ela me olhou e sorriu— Como você dormiu?

Larissa: Melhor do que você pelo que o meu irmão me contou.— ela veio até mim e me abraçou— Vai ficar tudo bem e se você quiser eu te dou dicas de como sobreviver a uma crise de ansiedade ou pânico, é que eu sou mestre nisso.— sorriu.

Ariela: Obrigada pela ajuda, Lari. Você tem sido uma verdadeira amiga comigo.— ela pegou a minha mão e sorriu.

Larissa: E cunhada também.— gargalhamos— Tenha um bom dia, mas eu tenho que ir trabalhar, viu?— assenti e ela foi até ao quarto.

Eu desci até o quintal, não tinha ninguém então me sentei até chegar um homem que quando me olhou sorriu malicioso.

Ariela: Desculpa, mas o que você quer aqui?— ele se sentou do meu lado.

Xx: Isso eu quem deveria perguntar.— estendeu a mão para mim— Sou o Jotta, dono dessa casa e meio-irmão do teu namorado.

Ariela: Ele não é meu namorado.— sorri fraco— Você não aparece muito, não é? Te vejo pouco por aí.

Jotta: Então, tens me reparado.— mordeu o lábio inferior— Porquê eu vou estar a andar por aí sendo que o morro é do Terror?

Ariela: Mas vocês são irmãos, vocês não gerem o morro juntos?— ele riu e eu não entendi— Falei algo engraçado?

Jotta: Incrível que você não saiba disso.— se levantou— O teu incrível namorado não te conta tudo.— saiu esbarrando no Terror que se sentou ao meu lado e beijou a minha mão.

Terror: O que ele estava a dizer?

Ariela: Nada importante.— sorri— Estás bem?— ele assentiu— Estive aqui pensando... o meu salão estará sob os cuidados da Juliana até eu voltar.

Terror: Queria mesmo falar com você sobre isso.— assenti— E se você vir trabalhar aqui?— franzi o cenho— Tipo, abres aqui um salão e começas aqui.

Ariela: Eu não sei.— olhei para o nada e depois para ele— Eu sou muito grata pelo salão que a Juliana conseguiu pra mim entende? Sendo que aqui fica muito longe da minha casa, eu teria talvez ter de viver aqui também e não me vejo a fazer tantas mudanças assim.— ele me encarou por um tempo e depois assentiu.

Terror: Tudo bem, se é isso que você quer. Mas eu acho que seria melhor. Tenho algo para falarmos também...— ele tirou uma arma e colocou encima da mesa.

Ariela: O que... o quê é isso?— engoli seco— Pra quê é isso? Pra quem?

Terror: Pra você.— estendeu a arma pra mim— Eu não estarei com você a todo momento e nem a Juliana, você precisa aprender a atirar, a matar se necessário. Pega!

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora