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Ariela

A mãe do Terror foi super simpática e seria mentira se eu dissesse que não gostei dela me chamando de "nora", comi só um pouquinho, ela teve que fazer uma sopa pra mim que eu terei que comer só comida líquido até melhorar, mas até que estava super deliciosa. Ficamos conversando e já está na hora de eu subir.

Terror: Está tudo bem?— me olhou colocando a mão na minha coxa.

Ariela: Tudo, só estou com sono.

Taís: Se quiser pode subir já, querida. Eu já arrumei o teu quarto, só espero que gostes.

Ariela: Tenho a certeza que vou gostar, Taís.— sorri e me levantei— Obrigada pelo almoço, mas preciso descansar agora.— elas assentiram e saí da mesa apoiada no Terror, chegamos na sala e olhei pra as escadas— E agora?— ele me olhou e me colocou no colo dele e começou subindo as escadas e só paramos em frente a uma porta.

Terror: Esse aqui será o teu quarto enquanto você estiver aqui.— assenti— O meu quarto é esse ao lado se você precisar é só ligar ou gritar, o que você quiser.— entramos no quarto e é muito lindo, todo branco e vivo como eu gosto das cores.

Ariela: É muito lindo...sua mãe tem bom gosto.— ele me ajudou a se sentar na cama e sentou do meu lado.

Terror: O bom gosto é de família.— sorri e olhei para um ponto fixo até ele falar comigo— Está tudo bem?

Ariela: Está, só... é meio estranho levar um tiro pela primeira vez.— ri fraca— A sensação de não me sentir segura e achar que a qualquer momento alguém vai entrar por essa porta e disparar contra mim de novo me assusta.— senti uma lágrima rolando no meu rosto.

Terror: Eu não consegui te proteger antes.— pegou o meu rosto e limpou a lágrima— Mas tenha a certeza que eu nunca mais vou deixar que nada aconteça com você... eu não vou falhar com você de novo.— assenti e beijei a bochecha dele.

Ariela: Você não falhou comigo... você me salvou.— sorri— Mas agora você pode sair por favor? Quero tirar a roupa e dormir.— ele riu e se levantou.

Terror: Feliz noite, ruivinha.— beijou a minha testa e saiu do quarto.

Fui até o armário e aqui tem algumas peças minhas... como ele entrou na minha casa? Troquei de roupa e coloquei um vestido vermelho de dormir e me deitei na cama e apaguei.

[...]

Estava saindo da casa do Terror quando um homem usando uma máscara parou na minha frente e apontou uma arma para mim, eu comecei a chorar e a tremer e quando ele disparou eu caí no chão sentindo muita dor, o homem ficou na minha frente e quando tirou a máscara pude ver quem é... Terror e momento depois apaguei.

Acordei assustada pegando na minha barriga sentindo dor e olhei ao redor vendo que ainda estou na casa da Taís e no quarto onde o Terror me deixou, com apenas um ferimento de bala, passei a mão no rosto e respirei aliviada.

Ariela: Foi só um sonho, foi só um sonho, foi só um sonho.— fiquei repetindo até alguém entrar no quarto quase arrombando a porta.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora