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Terror

Não demorou muito o médico entrou no quarto e quando me viu fechou a cara e eu cruzei os braços, a ruivinha me beliscou e eu olhei para ela que trancou a cara, mas virou e olhou para o médico sorrindo.

Ariela: Doutor, obrigada por salvar a minha vida.

Doutor: O seu esposo, ele foi bem... persuasivo com toda a equipa.— a ruivinha me olhou e eu sorri de canto— Então, a cirurgia foi um sucesso, a bala não atingiu nenhum órgão, entrou e saiu, agora só precisa descansar e dentro de alguns dias você pode ir para casa.— ela assentiu.

Terror: Tem o quê pra dor?— falei grosso e o médico piscou e antes de dizer alguma coisa entrou um enfermeiro e ficou ao lado dele— Quem é esse aí?

Doutor: Ele cuidará de coisas da paciente como a medicação e tudo que ela precisar. Bem, agora eu preciso ir.— ele saiu e o enfermeiro se aproximou.

Enfermeiro: Olá.— sorriu— Eu tratarei da moça agora adiante, eu vou precisar ver o teu machucado agora.— olhei para ele que começou a subir a blusa da Ariela que me olhou desconfortável.

Terror: Tá fazendo o quê?— ele me olhou sem entender— Chama outra pessoa, uma mulher de preferência.

Enfermeiro: Jovem, eu preciso de...

Terror: Jovem não, é Terror e faz o que eu tô mandando que eu não quero nenhum homem tocando na minha esposa não.— ele continuou parado olhando— Agora, cara. Vaza.— ele saiu e a Ariela me olhou sorrindo.

Ariela: Desde quando eu sou sua esposa?— gargalhou fazendo cara de dor— Faz nem três semanas que nos falamos, seu emocionado.

Terror: Sou mesmo e daí?— ela fez carinho no meu rosto— Você não é?— ela negou.

Ariela: Não sou emocionada, mas eu gosto de você.— sorri e ela me puxou me dando um selinho, meu telefone vibrou com uma mensagem do Menor dizendo pra vazar que tá vindo polícia aqui— Que foi?

Terror: Tá ligada que estamos fora do morro?— ela assentiu— Eu sou procurado e tem polícia em cima de tu e eu não posso bobear.— ela baixou o rosto— Fica assim não, amanhã eu volto, mas a Larissa virá te fazer companhia.

Ariela: Tudo bem.— sorriu— Vai agora, vai.— eu ri e beijei a boca dela e quando encerrei fiz cara de nojo brincando.

Terror: Gosto de comprimidos, slc.— ela me deu um tapa, mas doeu mais nela do que em mim— Tudo bem?

Ariela: Sim, só chama a enfermeira e vai embora.— sorri e saí fazendo o que ela disse e a Larissa entrou no quarto e eu saí do hospital pisando fundo indo no morro tratar do filho da puta que atirou na Ariela.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora