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Terror

Passaram alguns dias e hoje a ruivinha está vindo para casa da minha mãe, todos esses dias eu não pude ir lhe ver por causa da polícia que estava mais pesada, mas a Larissa não saiu do lado dela... a pirralha curtiu mesmo a ruiva e menos mal.

Mandei o Menor e pegar elas e falei com a minha mãe para providenciar um quarto para a ruiva perto do meu, minha coroa está ansiosa para conhecer ela, ela também nunca gostou da Valentina então, já sabem como funciona. Estava aqui sentado na sala até ouvir minha irmã falar sem parar e vendo ela entrar com a Ariela de um lado e do outro o Menor.

Larissa: Finalmente em casa.— se sentou no sofá e eu continuei olhando a ruiva que está sorrindo— Viu, Menor? Bastou a Ariela chegar pra ele nem ligar para os meros mortais.— O Menor riu.

Menor: Tá entregue, chefe.— assenti— Eu já vou.— saiu e eu fiquei olhando a Ariela parada na minha frente.

Larissa: Cara, deixem de se olhar e se comem logo.— saiu indo subir as escadas— Mas só depois dela melhorar!— falou alto lá no topo até sumir.

Fiquei encarando a ruiva que me olha sorrindo ainda em pé e eu não me aguentei mais e fui pra cima dela a abraçando forte até ela gemer de dor.

Terror: Desculpa.— me soltei— Vem cá.— puxei ela e nos sentamos no sofá— Como você está?

Ariela: Bem melhor e você?— sorriu.

Terror: Bem melhor.— fiquei fazendo carinho no rosto dela e ela fechou os olhos— Você é tão linda.— ela sorriu ainda de olhos fechados e eu dei um cheiro no pescoço dela— Mesmo cheirando a hospital.— ela abriu os olhos e me empurrou leve gargalhando e eu fiquei encarando ela.

Ariela: Para de me olhar assim, cara.— falou toda vermelha, a pele dela tá mais branca do que o costume— Terror.— peguei a nuca dela e trilhei beijos no pescoço dela.

Terror: Terror não.— mordi a orelha dela e ela gemeu.

Ariela: Victor, se sua mãe chegar.

Olhei para ela e encaixamos nossas bocas cheias de saudades, iniciamos um beijo lento e doce com gosto de cereja até ouvirmos alguém "tossir". Parei o beijo e fiquei ainda olhando para ela porque já sei quem é.

Terror: Olá, mãe.— a Ariela arregalou os olhos e se levantou olhando para a minha mãe cheia de vergonha— Não posso mais beijar a tua nora em paz?— minha mãe veio até nós sorrindo e me deu um tapa no braço— Caralho, mãe.

Taís: A minha nora chegou e você não me chama? Que falta de educação, menino.— olhou para a Ariela sorrindo e a abraçou— Olá, querida.— a soltou— Fico feliz por você estar bem e aqui.

Ariela: Eu espero não estar a incomodar, eu falei pro Victor, mas ele não me ouviu.— riu fraco.

Taís: E desde quando ele ouve alguém?— sorriram— E não estás a incomodar, querida. Fizeste bem de vir aqui, eu vou amar cuidar da minha nora.

Ariela: Eu não sou sua...

Terror: Tem o quê pra comer, mãe?— a interrompi e ela me olhou de cara fechada, mas logo sorriu abanando a cabeça— Tem que alimentar esse dragão aqui.— me referi a ruiva e dessa vez quem bateu o meu braço foi ela— Sou agredido na minha própria casa.— elas riram e a minha mãe puxou a Ariela.

Taís: Vêm se sentar que fiz um almoço caprichado pra você, querida.

A Ariela sorriu e fomos até o quintal, logo depois a Larissa desceu e ficamos comendo e conversando de boa até anoitecer, mas nada do Jotta chegar e acho até melhor porque esse clima legal não seria possível com ele aqui.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora