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Terror

A semana passou rápido pra caralho, gostei de beijar a ruivinha e estou querendo mais, a gente tem trocado mensagens, mas ela me pareceu meio abalada então entendi e fiquei esperando o dia que veria ela de novo e esse dia chegou.

É domingo, dia do churrasco na casa do Felipe que ele comprou com o dinheiro que conseguiu trabalhando muito como sempre, fico muito feliz pelo meu amigo. Estou saindo agora da boca para ir buscar a ruivinha quando vejo a Valentina vindo até mim usando um cropped preto de alça e um short super justo e curto marcando a bunda grande que ela tem, não tem como negar que ela é gostosa.

Valentina: Oi, amor.— falou me abraçando— Como você está?

Terror: Você sabe o que acho de você me chamar assim.— ela revirou os olhos— Onde você vai?

Valentina: Vim pra você me levar na casa do Felipe. Não quero subir com esse todo sol não.— falou colocando a mão para suavizar a luz do sol que tá batendo mais do que eu bato punheta— A gente vai junto, não é?— cocei a cabeça.

Terror: Não, não vai dar.— ela franziu o cenho.

Valentina: Como assim não vai dar, Victor Hugo? Você vai levar aquela mulherzinha do baile, isso?— apertei o braço dela a puxando contra mim— Você está me machucando.

Terror: Primeiro nunca mais me chame pelo meu nome, só os próximos podem e não é nas ruas ou no meio das pessoas e você sabe.— apertei mais um pouco e ela fez cara de dor— E segundo eu vou com quem eu quiser, não é da tua conta, Valentina.

Valentina: Se é assim então, eu vou com outro homem porque há muitos me querendo.— sorri alto e ela ficou vermelha de raiva.

Terror: Ninguém aqui está autorizado a te tocar, não até eu deixar e sinceramente eu estou quase fazendo isso.— larguei-a e coloquei os óculos escuros— Vai com quem você quiser, mas se isso acontecer pode esquecer tudo o que você recebe de mim.

Saí deixando ela lá, entrei no carro e conduzi até a casa da Ariela, eu não deveria passar o asfalto porque desde a minha fuga a prisão eu sou muito procurado, mas eu me cuido, além do mais tem algo lá que vale apena o risco.

Cheguei na porta da casa dela e mandei uma mensagem avisando que cheguei, demorou alguns minutos até ela sair usando um short e uma camisola branca de mangas compridas e chinelos, prendeu o cabelo e vejo melhor o pescoço lindo dela e a marca que deixei nele.

Ariela: Oi.— entrou no carro com uma pasta.

Terror: Oi.— dei partida— Porquê a Juliana não veio te buscar?

Ariela: Ahm... nós brigamos.

Terror: Posso saber porquê?— pergunto já imaginando o motivo, ela negou com a cabeça— Tudo bem, e como te sentes?

Ariela: Mal, mas não quero falar sobre isso hoje. Só vamos ir ao churrasco e nos divertir.

Assenti e continuei conduzindo, acho que elas brigaram sobre o que eu falei da Juliana... tal como eu planejei.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora