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Terror

Desci e a mina estava quase indo pra cima da Valentina, dei tiros no ar e as pessoas em volta começaram a sair daqui. A Valentina começou a falar, mas eu já imaginava que ela caçou briga então, só fiquei ouvindo até a ruivinha começar a rir... fechei logo a cara porque detesto essa fronta principalmente no meio de geral.

A Juliana me olhava querendo me matar, talvez? Não entendi muito bem, até porque eu não tenho medo dela e ligo porra nenhuma para quem se meter no meu caminho. Estou olhando a ruivinha e em nenhum momento ela abaixou a marra, não há mais muita gente aqui embaixo e aliados só a Juliana e os que estão encima não podem ouvir o que dizemos então não há tanto problema assim .

Ariela: Eu não vou com você a lado nenhum.— cruzou os braços olhando para mim e por ser muito mais baixa do que eu ela levantou a cabeça.

Terror: Ah, mas você vai! Você vem no meu morro, arruma confusão e achas que vai ficar assim? A tua amiga já deveria saber como isso aqui funciona, Diaba.— olho para a Juliana.

Juliana: Vai com ele, Ariel, vai ficar tudo bem.— falou com ela pegando a mão dela, engoli seco e revirei os olhos— Ela vai com você, mas se você ousar machucar ela a nossa aliança acaba.— sussurrou baixo o suficiente para só eu ouvir, sorri e toquei o ombro dela.

Terror: Relaxa que quando eu machucar ela, ela vai implorar para fazer de novo.— sussurrei pra ela e olhei a ruiva— Vamos, ruivinha.

Passei a frente e ela veio atrás de mim, entramos em um dos quartos que tem aqui, aqui é um lugar usado por alguns homens para foderem quem eles quiserem, se elas também quiserem, e é bem limpo porque eu também o uso com Valentina e só aliados e proximos o usam. Entramos no quarto e me sentei na cama, ela ficou parada olhando o local e depois em mim.

Ariela: Eu não vou transar com você se é o que você pensa.— esbravejou e não consegui conter o sorriso— Quer me contar a piada?

Terror: Se fosse qualquer um que ousasse me peitar como você fez já estaria na vala.— me levantei— Mas não é por você não estar ainda que você vai achar que está tudo bem. Nunca mais ouse fazer isso se não nem a Juliana conseguirá te salvar.

Ela se aproximou ficando centímetros longe de mim, sorriu e cerrou os olhos.

Ariela: Quem disse que eu preciso que ela me salve?— manteve o sorriso no rosto e ele é malicioso e afrontoso, não me contenho e aperto o pescoço dela com ligeira brutalidade, ela sorri em sinal que está gostando então, aperto mais um pouco fazendo-a gemer e fechar os olhos, puxo ela e beijo seus lábios com gosto de cereja, aprofundei o beijo sentindo uma mistura de sabores... o gosto ácido do meu gin e o gosto doce da caipirinha que ela deve ter bebido, continuamos o beijo cheio de pressa, raiva, tesão e falta de ar, tanta que nos separamos.

Terror: Achei que não fosses tão fácil assim.— falei após me recuperar e olho para ela que está vermelha como a cor do seu cabelo e depois limpou o lábio com o polegar sem tirar os olhos dos meus.

Ariela: E não sou.— caminhou até a porta e antes de qualquer coisa olhou para mim— E nunca mais me chama de ruivinha.

Ela saiu e não me controlo e sorrio da cena, essa mulher vai ser mais difícil do que pensei, tanto que me deixou com vontade e vou ter que procurar a Valentina para me saciar. Saí dali passando não encontrando ninguém, nem a ruiva, peguei a moto e fui até a casa da Valentina pensando em comer ela pra caralho enquanto não posso comer a ruivinha...Pode até demorar, mas essa mulher vai ser minha.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora