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Ariela

Detesto segundas-feiras! Acordei na força do ódio na minha querida casa que aluguei aqui no asfalto, é simples, mas bem linda como a mãe aqui...me arrumei vestindo uma calça jeans preta super justa e um cropped branco sem alças, soltei o cabelo e fui trabalhar.

Foi um dia bem cheio e estou exausta, eu trabalho só com duas meninas e só por marcação, mas saio quase sempre a tardinha e hoje não é diferente. Estava caminhando pelo morro da Juliana, morro super limpo e colorido, amo estar por aqui e já pensei até em me mudar para aqui, mas só pensei mesmo. Estava andando até um carro preto com os vidros da mesma cor parou bem na minha frente, me preparava para xingar quem conduzia até um dos vidros baixar e ver quem menos esperava.

Ariela: Me seguindo, Terror?— ele sorriu de canto lindo usando um calção e sem camisa e posso ver que ele tem mais tatuagens, muitas— O que você quer?

Terror: Conversar com você.— abriu a porta do carro— Entra.— falou todo marrento.

Ariela: Sem "por favor "? Cadê as maneiras?

Terror: Onde você deixou a tua falta de deboche.— revirei os olhos, cedi e entrei no carro, ele fechou a porta e começou a dirigir.

Ariela: Sei que não estás a me sequestrar então, o que você quer falar?

Terror: Você e a Juliana têm alguma coisa?— olhei para ele que mantém os olhos na estrada.

Ariela: Não que seja da tua conta, mas a gente não tem nada... porquê o interesse?

Terror: Não foi o que pareceu no baile quando ela disse para ninguém tocar em você.

Ariela: Ela disse isso?— ele assentiu— Nós não temos nada.

Terror: Mas vocês transam?— olhou para mim firme, eu preciso de força para me controlar e não pular encima dele.

Ariela: Transamos sim, às vezes.— ele sorriu sem humor.

Terror: Achei que fossem amigas.

Ariela: E somos, mas fazer o quê se ela fode tão bem que é quase impossível resistir.— ele parou o carro ele fechou a cara e apertou o meu pescoço me puxando para perto dele.

Terror: Terás a certeza que eu posso fazer melhor que ela.— apertou mais o meu pescoço me fazendo sorrir e me puxou para um beijo, subi no colo dele, peguei a nuca dele e investi num beijo tornando-o selvagem, ele agarrou a minha bunda e comecei a rebolar quando senti um volume entre as minhas pernas, continuei roçando e ele gemia entre o beijo, parou o beijo e começou a chupar o meu pescoço até eu voltar para o meu lugar— Você vai mesmo me deixar assim?— ele me olhou bolado.

Ariela: Eu vou.— sorri e ele também de canto falando algo baixo que não entendi— Se for pra xingar que seja só na cama.— ele se entusiasmou, mas cortei logo— Me leva pra casa por favor.

Terror: Você já está em casa.— olhei e vi mesmo que já estamos, não percebi nem quando chegamos.

Ariela: Obrigada pela boleia. Você devia fazer mais vezes. — abri a porta do carro e antes de sair me virei para ele e disse:— Adeus, Terror.

Terror: Adeus, não, ruivinha... até mais porque a gente ainda vai se ver.

Saí do carro e vi ele acelerar, ele não deveria passar do morro e vir para o asfalto, mas se a Juliana se cuida então ele também. Larguei as minhas coisas, tomei um banho e lavei o cabelo, saí usando uma toalha no corpo e os cabelos molhados caídos na minha pele e depois de um tempo ouvi alguém entrar em casa, pela ousadia já imagino quem seja... ela tem a chave.

Ariela: Cadê as maneiras, Juliana? — ela entrou no quarto com a cara nada amigável— O que aconteceu?

Juliana: Que história é essa do Terror ir te buscar no teu trabalho?— olhei ela vermelha de raiva e me alterei também.

Ariela: Eu que te pergunto... Que história é essa de você dizer lá no baile para ninguém encostar em mim, sua empata foda do caralho!?

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora