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Terror

A Valentina fez merda de novo, mas depois eu me resolvo com ela pois por causa dela a ruivinha está chateada comigo, mas eu vou dar o meu jeito.

Felipe: A Valentina passou dos limites, cara. Ainda bem que a tua irmã a colocou no lugar.

Terror: Ela estava se contendo muito para não fazer isso. A Valentina mereceu e com ela depois me resolvo.

Felipe: A Ariela também não fica atrás da tua irmã, não suporta a Valentina e olha que só a conhece há uma semana.— riu— E com razão, mina chata do caralho. Viste como ela deixou a Valentina no dia fo baile? É mesmo amiga da Juliana.

Jotta: Amiga?— riu alto— Vocês acham mesmo que a Juliana não come a garota? É só ver como ela olha para a Ariela e eu acho que ela gosta também, por isso ela não deu pra ninguém daqui até agora, não é, irmão?— senti o sangue ferver, mas preciso manter a pose.

Felipe: Que história é essa, Terror?

Terror: Nenhuma, mais uma vez o meu meio-irmão não sabe o que diz.— olhei para ele e bebi da minha caipirinha— Elas não têm nada, são só amigas.

Xx: Então eu vou tentar a minha sorte, mulher gostosa da porra, namoral.— olhei para um dos homens sentados aqui, não é um aliado, acredito que seja só um vapor... que bom— Ela sentando deve ser da hora, mano, tem cara de anjo, mas deve ser mô puta, tá ligado.

Terror: Deve ser mesmo.— olhei para ele.

Ficamos curtindo a tarde, eu olhando a ruivinha que estava bebendo, dançando e conversando com a Larissa até ela e a Juliana saírem juntas para casa. O resto do pessoal começou a ir embora e o engraçadinho que falou da Ariela também, me levantei e fui até ao Felipe que está no portão da casa.

Terror: E aí, mano? Valeu pelo churrasco, mas agora tenho que ir.

Felipe: Valeu, cara.— fez toque comigo— Vai aonde?

Terror: Ver a ruivinha, mas antes vou resolver um assunto.

Deixei ele na porta e subi na minha moto andando um pouco longe e devagar seguindo o meu alvo que está bêbado pra caralho... ótimo, isso facilita o meu trabalho. Ele entrou num beco, o segui e parei bem na frente dele.

Xx: Que porra, cara! Tá maluco?— tirei o capacete e ele franziu o cenho— Terror? Que foi, cara? Aconteceu alguma coisa?

Terror: Aconteceu.— desci da moto e fui até ele sorrindo— Não sabe que é talaricagem cobiçar a mulher do outro e sentença de morte desrespeitar a minha?

Xx: Que mulher?— sorriu e veio até mim cambaleando— Ah, aquela ruivinha gostosa? Não sabia que vocês namoram e ela deve ser puta mermo como as outras.

Terror: Ninguém ainda sabe que a gente tem algo, estou a te dizer agora, mas receio ser tarde demais para você.

Xx: O quê? — puxei ele pelo ombro e seu rosto se contorceu de dor quando sentiu a minha faca rasgando a carótida dele. Ele colocou a mão no pescoço e quando viu o sangue olhou para mim e caiu no chão se esvaindo até parar de respirar.

Terror: Sujou o chão do meu morro, cara.— me abaixei colocando a mão no pulso dele não sentindo nada me assegurando que está realmente morto. Peguei o rádio e me levantei.

Rádio on

Terror: E aí, Menor?

Menor: Chefe.

Terror: Tenho um trabalho para você, na verdade uma sujeira para limpar.

Menor: Manda a localização, chefe.

Terror: Rua 5, no beco 3 e se liga, se livra disso e joga na vala, mas onde ninguém encontra, tudo certo?

Menor: Tudo certo, chefe. Marca 5 e já chego aí.

Rádio off

Tirei um lenço do bolso e limpei a parte do meu tênis que sujou com o sangue daquele idiota, a seguir guardei-o de volta e subi na minha moto indo até a casa da minha ruivinha.

Felipe_27
(Foto na mídia)

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora