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Ariela

Entrei no quarto e é bem lindo tal como o resto da casa que eu vi, olhei na cama e encontrei um vestido vermelho curto... é lindo tal como os saltos e o colar. Fui até ao banheiro do quarto e fiz o que tinha a fazer e quando estava prestes a terminar de me arrumar o senhor impaciente ligou pra mim... cara, nós estamos na mesma casa qual a necessidade de ligar? Falamos e terminei finalmente, me vi no espelho e que gostosa eu sou.

Saí do quarto e quando estava prestes a descer as escadas vi o Terror no chão me olhando e quase babando e com razão, mas ele também não fica atrás está lindíssimo, mas precisei me controlar e continuei descendo as escadas.

Ariela: Demorei, mas valeu a pena, não é?— sorri ao ver o quanto ele não conseguia tirar os olhos do meu corpo— Meu rosto está aqui encima.

Terror: Eu poderia ficar o resto da noite dividindo a minha atenção entre o teu corpo e o teu rosto.— olhou para o meu rosto e sorriu— Você está linda.

Ariela: Obrigada. Você também não está nada mal.— ele sorriu e estendeu a mão dele.

Terror: Vamos?

Ariela: Sim, mas antes me faz uma fotografia por favor? Depois eu vou postar para saciar os meus seguidores no Insta.— ele me olhou feio— O que foi?

Terror: Me saciar deveria ser o teu única desejo, Ariela.— falou sério e eu fiquei vermelha— Os teus seguidores, não chegam nem perto do que eu sou capaz de fazer por ti.— engoli em seco e sorri sem jeito.

Ariela: Não mesmo, felizmente nenhum deles me "sequestrou"... além de você.— ele sorriu e eu também— Vem comigo no corredor, lá a luz é melhor.— ele assentiu e fez a fotografia com o telefone dele e me mostrou— Nossa, além de traficante você também é fotógrafo?— ele sorriu.

Terror: Sou, mas nunca tive a sorte de poder fotografar algo tão lindo que valesse a pena... até agora.— fitou os meus olhos e tenho a certeza que neste momento estou toda vermelha de vergonha, ele estendeu o braço dele dessa vez— Vamos?— assenti e cruzei o meu braço com o dele e saímos de casa indo aonde só ele sabe.
[...]

Passamos o caminho todo num silêncio confortável, o Terror olhando para a estrada, mas com a mão na minha coxa e eu curiosa pra saber onde estamos indo. Depois de um tempo chegamos a um restaurante aqui no morro mesmo, descemos e entramos.

Ariela: Nossa!— olhei em volta não vendo ninguém— É tão lindo, mas onde estão as pessoas? Somos só nós aqui?

Terror: Nós, o Chefe e um garçom.— ele pegou a minha mão e me puxou até uma laje que mostra uma boa parte do morro— É lindo, não é?

Ariela: Muito.— olhei para ele e nos sentamos à mesa, a única que está aqui— Por que não tem outras pessoas aqui?

Terror: Eu fechei o restaurante para termos privacidade.

Ariela: Claro, você pode fazer isso... o morro é teu e imagino que o restaurante também.

Terror: Não, o restaurante é da minha mãe. Comprei para ela quando eu voltei e ela decorou como quis.

Ariela: Depois que você voltou... de onde?

Terror: Da prisão.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora