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Terror

Ariela: Estou curiosa para saber como você vai fazer isso.

Terror: Assim.— peguei a cintura dela, encostei nela e segurei a nuca dela fazendo ela se arrepiar, colei nossos rostos e estava prestes a beija-lá quando ela beijou a minha bochecha e se afastou sorrindo.

Ariela: Desculpa, mas eu não sou tão fácil assim.— sorriu e saiu indo lá embaixo, segui ela com os olhos vendo ela ir pegar mais uma bebida, fui até um vapor que quando me olhou arrumou a postura.

Terror: Está vendo essa mulher que saiu daqui agora?— ele assentiu— Não deixa ela perceber, mas não permita que ninguém chegue perto dela, nem homem ou mulher, entendido?— ele assentiu e voltei até onde está a minha família e o Jotta.

Taís: Filhos, eu já vou.— se levantou e pegou o meu ombro— Feliz aniversário, querido. Até amanhã à todos.

Jotta: Eu vou levar você, mãe. Nem sei porquê vim aqui mesmo.— revirei os olhos e eles saíram, me sentei não desviando os olhos da ruiva dançando.

Felipe: Gamou na ruivinha?— bebi mais um pouco de gin sentindo a garganta arder do jeito que eu gosto.

Terror: Ariela... para você e para todo mundo aqui ela se chama assim... ruivinha dá um ar de muita intimidade e vocês não têm intimidade com ela e nem terão.— olhei para os três— Sou eu posso chamá-la de "ruivinha" entendido?— ele levantou as mãos em redenção.

Larissa: Pronto, cansou da Valentina e agora quer infernizar a vida da menina? Deixa de ser possessivo, Victor.

Juliana: Você acha mesmo que tem alguma chance com a ruivinha agindo assim?— ela olhou para mim sorrindo, minha prima sabe como me provocar— Ela não se doma fácil, primo.

Terror: Isso nós veremos.— ela estralou os dentes porque ela tem pelo menos uma noção do que eu me torno para ter o que quero.

Percebi que a mina vai ser difícil, mas desde que fui preso e afastado da minha casa, da minha família e do meu morro, lutar para conseguir o que eu quero custe o que custar, se tornou uma questão gigante pra mim, eu faço quase tudo por isso, menos passar por cima da minha coroa, irmã e do meu parceiro Felipe. Por isso eu como todo mundo que me conhece sabe que quando eu quero algo, eu não desisto até conseguir e foda-se se eles veem como doença, eu vejo como o meu combustível para felicidade, cara, e se alguém tiver que chorar para eu rir, não sendo os meus tá de boa.

Ficamos falando mais um pouco até eu me virar para olhar a ruiva e agora ela está agarrando uma mulher pelos cabelos, analisei melhor vendo quem é a morena... Valentina...Porra. Fiquei vendo a ruivinha arrebentar a Valentina até a Larissa ficar balançando o meu braço e eu olhar para ela.

Terror: O que foi, cara?

Larissa: Vai fazer nada não? Não que eu me importe com a Valentina, mas a mina tá toda vermelha e quase roxa, e não é você que fala que não pode briga no teu morro?— encarei ela bolado e quando olhei lá embaixo vendo as pessoas rodando elas e me impedir de ver eu peguei o fuzil descendo pra lá.

Sem Limites _MorroOnde histórias criam vida. Descubra agora