Sem Limites _Morro

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Terror

Passou uma semana e eu a ruivinha só temos nos falado por telefone, mas hoje decidimos nos ver mesmo ela estando muito ocupada e eu também, previsão de invasão e tal, fiquei bolado já e preocupado, mas nada que eu não resolva. Já são quase 18h e estava quase saindo para me encontrar com ela perto de uma praça aqui quando o Menor entrou respirando ofegante.

Terror: Você sabe que eu não gosto que entrem sem antes bater. Qual foi?

Menor: Desculpa aí, chefe. Mas tenho notícias lá do nosso informante no morro da penha.— olhei para ele— Eles vão invadir hoje e daqui a pouco.— passei a mão no rosto.

Terror: Caralho, cara. É isso toda hora, o Cobra não entende que não vai conseguir pegar o meu morro e fica aí perdendo armamento, homens...

Menor: E tempo.— assenti— Ele fixou a mente no chefe, cara, slc.

Terror: Tanto que comecei a achar que ele armou para eu ir pra prisão.— me sentei na poltrona— Avisa todos os moradores para estarem em casa, os vapores e o Jotta para virem aqui agora, aumenta a segurança lá na casa da minha coroa e da minha irmã e coloca homens na praça procurando e protegendo a Ariela.

Ele assentiu e saiu, fiquei aqui com o coração apertado porque eu iria sair com a ruivinha e teremos que cancelar e nem avisei ela. Peguei o telefone para ligar para ela quando ouvi som de tiros e foguetes... começou. Peguei um fuzil e atravessei nas costas e uma arma que coloquei na cintura e peguei o rádio falando pra todo mundo cair em cima desses homens e quem pegar o Cobra será bem recompensado.

Ficamos trocando tiros, mas na minha mente não saia a ruivinha e me encostei num beco ligando para ela, mas ela não atendeu... caralho. Fiquei mais preocupado ainda, entre o som dos tiros ouvi o rádio apitar.

Terror: Qual foi?

Menor: Chefe, eu soube que tem uma ruiva lá na praça.— senti meu peito apertar mais— Chefe? Chefe?

Terror: Estou aqui.— respirei fundo— Se liga e manda 5 homens lá na praça e descarrega o pente pra valer.

Desliguei o rádio e fui correndo até a pracinha que é perto daqui, olhei e tem homens espalhados no chão, mais homens rivais do que meus, atrás de uma barraca tinha uma mulher encolhida e percebi que era a ruivinha, ela levantou o rosto e quando me viu sorriu e se levantou vindo até mim, mas do nada ela parou fazendo cara de dor, desci os olhos até o corpo dela vendo o cropped dela ficar vermelho de sangue... ela foi atingida. Ela olhou para o local atingido, depois para mim e depois caiu apagada no chão. Disparei um tiro na perna do cara que atirou nela e ele caiu, corri até a ruivinha e peguei ela no colo.

Terror: Não, não, não...— toquei o rosto dela— Você vai ficar bem.— levantei e o rádio começou a tocar.

Rádio on

Menor: Chefe, a gente ganhou.— falou animado e ouvi pessoas comemorando— Os caras meteram o pé feito baratas e...

Terror: Traz um carro aqui na praça agora, Menor.— o interrompi— Balearam a ruivinha... balearam a minha ruivinha.

Menor: Marca 3 e já estou aí, chefe.

Rádio off

Desliguei e não demorou muito para um carro chegar, coloquei a Ariela no carro, entrei conduzindo feito louco e chegamos no hospital.