Terror
Duas semanas se passaram e a ruivinha se recuperou completamente e já estava querendo ir embora e até trabalhar lá no morro da minha prima, eu me acostumei tanto com a Ariela aqui perto de mim e longe da Juliana que eu não podia deixar que isso acontecesse.
Ariela: Como assim o... o meu salão foi destruído?— ela começou a respirar muito rápido e cambaleou, mas minha mãe e irmã a pegaram e se sentaram de novo.
Larissa: Como isso aconteceu, irmão?
Terror: Não sei. Eles foram diretamente para o salão o que me faz acreditar que você era o alvo.— a Ariela me olhou confusa— Eu acho que tem a ver com o homem que te baleou.
Ariela: Mas você disse que foi sem querer... eu não sou ninguém, cara. Porquê eu?
Terror: Não sei o porquê, mas eu acho que eles não vão parar e a única forma de te deixar segura é você vir morar aqui.
Ariela: O quê? Como assim morar aqui, Victor?— se levantou— Eu tenho um trabalho, clientes e uma casa, eu não posso simplesmente deixar tudo.
Terror: E você prefere morrer?— ela recuou e eu me aproximei.
Ariela: A Juliana vai me proteger.
Terror: Ela nem conseguiu proteger o teu salão, Ariela.— me ajoelhei apoiando os braços no colo dela— Você pode alugar uma casa aqui e um canto para o teu salão, você vai arranjar outras clientes e verás que nada vai mudar.
Ariela: Como assim nada, Terror?— me levantei— Vai mudar tudo.— passou a mão no rosto— Eu não sei.
Terror: Então você prefere voltar para lá e arriscar a tua vida por causa do quê, Ariela? A Juliana? Um salão? Clientes?— passei a mão no rosto— Você não entende que se você morrer eu vou ficar mal também, pô?— ela me olhou chorando e eu abanei a cabeça— Faz o que você quiser, lembra que eu só estou tentando te proteger.
Deixei elas e fui pra boca marolando nas ideias até anoitecer, voltei para casa e entrei para o meu quarto, tomei um banho, e saí enrolado na toalha. Me sentei na cama olhando pela janela a lua por um bom tempo até alguém bater a porta.
Terror: Entra.— continuei olhando pela janela quando a porta abriu.
Ariela: Victor.— falou doce e olhei para ela que está usando um vestido de cetim, cor de rosa, curtíssimo para dormir e soltou os cabelos andando até mim.
Terror: O que você quer, Ariela.— ela segurou o meu rosto fazendo carinho.
Ariela: Prefiro quando você me chama de ruivinha.— falou quase num sussurro e largou o meu rosto— Podemos conversar?
Terror: Pode falar.— cruzei os braços olhando para ela que se sentou ao meu lado.
Ariela: Eu aceito morar aqui. Não na tua casa ou na da tua mãe, numa qualquer outra casa daqui do morro.— assenti— E quanto ao meu salão eu quero ele maior que o antigo e perto da minha casa abusando um pouco do teu poder.
Terror: Você pode abusar o quanto quiseres desde que mores pertinho daqui.— ela sorriu negando— Tá bem, perto da boca pode?— ela negou de novo— Tudo bem, perto da casa do Felipe.— ela me olhou analisando e deu de ombros— É um sim?
Ariela: É um sim.— sorri e a puxei pela cintura— Vou pagar nada com sexo que você me deve isso já que provavelmente fui baleada porque você gamou aqui na ruiva.— joguei a cabeça atrás sorrindo.
Terror: Gamei mesmo.— ela se aproximou beijando o meu pescoço— Achei que não fosses pagar com sexo.
Ariela: E não vou, não por isso. Estou pagando pelo cuidado.— beijou o meu pescoço— Pela moradia.— deu outro— Pela proteção— e outro e eu apertei o pescoço dela.
Terror: Para de fingir que você não quer tanto quanto eu, ruivinha.— ela sorriu maliciosa e me puxou para um beijo iniciando muito mais.
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Sem Limites _Morro
FanficTerror: Eu consigo tudo o que eu quero e eu quero ela e eu vou consegui-la custe o que custar. Ariel: Eu adoro um bom desafio, ele pode fazer o que for, mas a mim ele não terá fácil.