Viva la Vida

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Carolina

Nova York foi um sonho, uma aventura!
O que Fábio me fez sentir, quase me fez acreditar ser possível ter a felicidade ao meu alcance. Porém, a realidade se fez presente e tivemos que voltar para casa e para nossas vidas.

Contudo, ao voltarmos para Lansing, decidi evitá-lo antes que eu perdesse de vez o controle e, acabasse me machucando.
No escritório o ritmo frenético me ajudou a conseguir meu intento de me manter afastada.
Eu mal estava tendo tempo de almoçar e quando saía do trabalho procurava me manter ocupada, para não pensar nele e no que vivemos naqueles três dias de loucura e paixão.
Retomei as aulas de dança, o jiu-jitsu e virei cliente assídua do cinema, inclusive assistindo a filmes fora do circuito comercial.

Mas os meus pensamentos são insolentes... vira e mexe, me pego lembrando daquele sorriso, dos olhos expressivos e daquele corpo.
Ah, aquele corpo!

 Ah, aquele corpo!

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Minha perdição...

O pior é que eu sei que não é só atração física. Vai muito além, nem mesmo Henry me fez sentir dessa maneira.
E essa constatação só me deixou mais apavorada!

Sendo assim, quando Jane me convidou para ir à sua casa, aceitei mais que depressa. Eu precisava da sensatez dela para me dar um norte.
E a nossa conversa foi essencial para me fazer refletir sobre o poder que dou ao passado de me ferir.
E principalmente, como o medo tem me paralisado, me impedindo de viver.

Me dei conta de que tenho vivido na defensiva, sempre esperando o pior. E eu que antes era tão otimista e confiante, assumi essa postura de desconfiança e temor para com tudo e todos.
Chega!

Chega de sofrer pelo que já passou e pelo que não sei se acontecerá.
Mesmo que o que Fábio e eu temos, não evolua para um relacionamento, quero viver cada momento presente.
Quero me sentir de novo inteira, livre e feliz como naqueles três dias.

Só espero que ele não tenha desistido de mim...

Estava em minha sala, absorta olhando pela janela e tentando bolar uma forma de me aproximar do objeto do meu desejo, quando bateram à porta.

- Entre. - disse me sentando corretamente.
- Oi, sumida. - Fábio falou sorrindo e eu me senti tremer.
Para que ser tão bonito?!
Que falta de respeito, viu!

Para que ser tão bonito?!Que falta de respeito, viu!

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