Um amor que teve início na adolescência, pode ser destruído por um acidente e suas consequências?
Imaturidade, traumas do passado, falta de confiança e preconceito, podem acabar com uma relação?
Nessa história vamos descobrir como o autoconhecimento...
Há algum tempo uma inquietação havia me dominado. Situações e coisas que eu antes gostava, já não me satisfazem mais. Tenho a sensação de que está faltando alguma coisa... Que estou deixando passar algo.
O jogo de conquista do qual sempre tirei o máximo de prazer, me parece vazio e sem sentido. Parece piada, mas dormir com uma mulher diferente a cada vez, tem me feito sentir frustrado, incompleto... Justo eu que tinha o lema " Pegue, mas não se apegue." Talvez seja a idade chegando... e com ela, outras necessidades e maneira de encarar a vida.
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Esses dias, durante um almoço de negócios, me peguei atento a observar o casal que estava em uma mesa próxima à nossa, enquanto uma discussão sobre barateamento de materiais de uma obra se desenrolava. O casal era jovem, certamente deviam ter no máximo trinta e cinco anos cada um. Percebi que ela estava ansiosa, pois não parava de mexer na taça a sua frente e tamborilava os dedos livres na mesa. Ele, ao contrário, parecia bem calmo. Em determinado momento, ela disse à ele algo que não compreendi de imediato, mas a reação dele colocando-se de pé em um salto e depois a pegando no colo e girando em meio ao restaurante, enterrou qualquer dúvida. - Grávida?! Meu Deus! Eu vou ser pai!- a fala entusiasmada confirmou minha suspeita. A atenção de todos os presentes se voltou para o feliz casal e de repente, me vi desejando sentir essa mesma emoção. Surpreso com esse sentimento, rechacei de imediato a ideia. Até porque, eu nem tenho uma namorada e... a imagem da nova designer de interiores, Carolina, assomou à minha mente. Que loucura é essa?!
Linda, porém arrogante e antipática ao extremo. Uma petulante, isso sim!
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Flashback On
Cansado e irritado, com o sono atrasado por conta da última noitada cobrando seu preço, decidi esticar as pernas e ir à copa tomar um café. Eu queria beber e não tomar banho de café. Contudo, fui agraciado com a segunda opção e a responsável foi a pessoa mais irritante que conheço. Carolina. Não bastava me contrariar nas reuniões, agora até no coffebreak.
Sem conter minha irritação, explodi: - Ai, droga! Você me molhou completamente! Preste mais atenção! O café estava super quente e um ardor desagradável por conta da queimadura me fez abrir a camisa, enquanto falava rispidamente. Mal reparei na expressão consternada dela, olhando para o meu peito avermelhado. - Desculpe! Foi sem querer ! Deixe-me ajudar a... - Não precisa! Só tome mais cuidado da próxima vez. Algumas pessoas são tão perigosas, que um simples café, se torna uma arma... - Ah, quanto drama! Eu já pedi desculpas! E mais você está se super valorizando... - Como é que é?!- questionei indignado com seu tom de desdém. - É isso que você ouviu! - retrucou sarcástica- Eu jamais desperdiçaria minha energia e uma bebida tão preciosa, com você. - Ora... - Mande lavar a camisa e eu pagarei a lavanderia. Boa tarde, Senhor Landucci.