Um amor que teve início na adolescência, pode ser destruído por um acidente e suas consequências?
Imaturidade, traumas do passado, falta de confiança e preconceito, podem acabar com uma relação?
Nessa história vamos descobrir como o autoconhecimento...
Olá pessoas do meu coração! Vamos começar a semana com capítulo fofo! Espero que estejam gostando da história. Deixo vocês com esse sorriso lindo de viver!
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PS: Por favor, façam essa autora feliz: votem, comentem e me deixem saber o que estão achando. Beijos de luz!
Alicia
Após a saída de Lucca e dos rapazes, me forcei a continuar a noite. Arrastei Jane para a pista de dança e depois de dois shots de tequila, estava me sentindo a própria Beyoncé.
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O que foi bom, assim pude evitar os comentários desagradáveis do meu avô, sobre a saída antecipada de Lucca.
Jane percebendo meu estado alterado, decidiu dormir em casa. Sendo assim, na volta para casa, talvez inibido pela presença dela e certamente, contrariado por me ver embriagada, meu avô se manteve em completo silêncio.
Minha avó, massageava a própria fronte e irradiava uma estranha tensão. Deduzi que por desagrado também. Mas no momento, eu não tinha condições de lidar com o descontentamento deles, mal estava dando conta das minhas próprias emoções, principalmente da frustração que estava me dominando.
Com um sucinto "Boa noite", eu e Jane subimos para o meu quarto.
- Allie, quer conversar?- ela perguntou suavemente. - Ah, não há nada a ser dito...- respondi agitada - Eu só acho engraçado que... Jane imediatamente começou a rir e eu a olhei sem entender, no início, a razão da graça. Assim que me toquei, que estava agindo como essas pessoas que dizem que não vão falar nada sobre determinado assunto, mas que na primeira deixa fazem monólogos, comecei a rir também. - Até brava você é engraçada, Alicia.- ela disse ainda com ar de riso. - Ah, Jane... Eu estou tão mais que brava, estou decepcionada.- confessei. - Por que? O que está havendo? Sentei na minha cama, enquanto ela se ajeitou melhor na poltrona de leitura, atenta à minha explicação. - É que eu achei que hoje ele me pediria em casamento. Quer dizer, teria sido perfeito... Nós estamos fazendo dez anos juntos, ele finalmente se formou, vai trabalhar com o que sempre desejou e onde sempre quis. O que mais está faltando?! - Hum, talvez ele ache necessário se estabilizar na construtora, se sentir seguro... - E enquanto isso, eu continuo esperando?! O tempo está passando, eu não quero ser avó dos meus filhos! - indignada, saltei da cama e me pus a andar de um lado para o outro. - Alicia, vocês estão há tanto tempo juntos porque começaram a namorar aos dezesseis anos. - disse conciliadora- E hoje em dia, as mulheres têm filhos cada vez mais tarde e com toda segurança, a medicina alcançou avanços extraordinários. - Eu sei de tudo isso! Mas quero ter a nossa vida, nossa casa... dormir e acordar com ele todos os dias. E me ver livre da reprovação e pressão do meu avô. - Eu tenho certeza de que ele também deseja o mesmo, Allie. E mais, assim que estiver se sentindo seguro, acho que te pedir em casamento será a primeira coisa que ele fará. - Jane, eu o amo tanto... chega a doer. - Vocês são perfeitos juntos e tenho certeza de que serão muito felizes.
