Um amor que teve início na adolescência, pode ser destruído por um acidente e suas consequências?
Imaturidade, traumas do passado, falta de confiança e preconceito, podem acabar com uma relação?
Nessa história vamos descobrir como o autoconhecimento...
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Marina
" Para sempre estaremos juntos, fortes Oh... Juntos aqui sempre Aqui apaixonados Nunca vou desistir de você Pelo amor de outra pessoa (você é minha para sempre) Nunca vou deixar você ir E perder aquele que eu amo Nunca vou desistir de você Pelo amor de outra pessoa (não, eu nunca, não) Nunca vou deixar você ir "
O trecho da primeira canção que dancei com Gian Carlo, se repetia incessantemente em minha mente. Em momentos difíceis, era meu mantra. Eu me apagava à mensagem transmitida por essas palavras e as mesmas sempre tiveram o dom de me acalmar... Mas não dessa vez.
Eu sei que tenho que ser forte em meio à turbulência pela qual nossas vidas estão passando,entretanto hoje, depois de ver toda a vivacidade do olhar do meu filho se apagar, preciso de um momento para chorar...
Desde que Giancarlo e eu nos conhecemos, de uma maneira inesperada mas muito romântica, já que ele foi meu salvador, minha vida mudou.
Para ficarmos juntos, enfrentamos a oposição da família dele, meu ex-noivo paranóico, assim como todos os problemas e inseguranças que qualquer relação tem. E eu nunca me senti desesperançada por mais difícil que a situação parecesse ser. Contudo, desta feita, me sinto perdida e aterrorizada.
Flashback On
Eu aos vinte dois anos, recém formada em Artes Plásticas e Cênicas por Harvard, acreditava que tinha o mundo aos meus pés. Até porque a vida vinha sendo generosa comigo. Filha única de um casal de funcionários públicos, sempre tive uma vida confortável e cheia de amor.
Como presente de formatura meus pais me deram uma viagem para a Toscana, mais um sonho ia se realizar. Eu finalmente, iria conhecer a terra do meu avô materno, o velho Luigi, que enquanto esteve entre nós me enchia de mimos e carinho.
Os primeiros dias de viagem foram de puro encantamento, os vilarejos, as pessoas acolhedoras, a comida e o vinho, maravilhosos! Encantada, resolvi prolongar por mais uns dias a viagem e conhecer Roma. Seria um sacrilégio, ir à Itália e não conhecer a sua capital.
Após quase quatro horas sacolejando dentro de um ônibus, cheguei ao Centro Histórico e com meu italiano básico, para não dizer pobre, tentei me informar sobre o hotel que tinha reservado no bairro de Trevi. De acordo, com o recepcionista do hotel em Toscana, a melhor escolha que eu poderia fazer, pois iria conhecer a Roma dos cartões postais. Animada, segui as orientações do motorista do ônibus de viagem e de duas senhoras bem amigáveis.
E tudo teria corrido bem, se eu não me distraisse com os monumentos, restaurantes e a pluralidade de pessoas. Quando dei por mim, já estava anoitecendo e eu bem longe do local à que pretendia chegar. Sentindo uma leve ansiedade e muita sede, parei em um estabelecimento que poderia ser chamado de bar com seu longo balcão de madeira.