Capítulo 11

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Christopher Uckermann

Acho que ela tem mais ou menos uma ideia do que está prestes a acontecer. Ela só não sabe quais as sensações que virá a sentir quando o meu toque ultrapassar a barreira de sua resistência. A fúria incendiou sua pele, e o medo também, quando eu me inclino e minha boca encosta em sua orelha e eu sopro palavras lentamente.

— Você tem duas escolhas... ou se submete ou vai embora, mas se ficar, fará tudo o que eu quiser e sem reclamar.

— Eu já disse, faça o que quiser, mas nunca me submeterei a você, quer me comer, coma, quer me bater, bata, aceitarei, mas nunca me dobrarei, meu corpo é seu como moeda de troca, foda-se Sr. Christopher.

— Quanto mais rápido você aprender a me obedecer, melhor.

— Vá sonhando, idiota! — Ela se calou quando sentiu a pressão de minha mão em seus pulsos na parte inferior das suas costas.

Continua chutando as pernas para o alto, então eu passo uma de minhas pernas por cima das dela. Não havia absolutamente nada que ela pudesse fazer.

— Fique quieta, menina! — grito, mas já sabia que minhas exigências estavam sendo ignoradas. — Dulce, acalme-se! — Ela continua tentando se livrar da minha perna e de minha mão.

— Foda-me logo, porra! Coma logo o que comprou, se quer uma puta, eu serei uma, não precisa bancar o pervertido do caralho — cospe as palavras brutalmente, mas o que ela não sabe que não tomo nada a força. — Ah, eu já sei, você gosta de ser bruto, quer me violentar, não é? Então se pensa que bancarei a coitada e gritarei por piedade, se enganou, faça o que quiser, não moverei um músculo.

Nesse exato momento eu levanto minha mão. A fúria toma cada partícula do meu corpo. A vontade de espancar sua bunda com todo peso de minha grande mão é tentadora, ela está me provocando, ela está me testando, e eu não posso jogar o seu jogo, é ela quem tem que aprender, não eu.

Fecho minha mão com força, respiro profundamente. Não! Essa garota não irá roubar meu controle.

Ela está me comparando a um estuprador?

— Você claramente não sabe quem eu sou. — Eu digo, enquanto minha mão desce e toca na pele branca e macia de suas nádegas. — Eu sou um Mestre na arte da dominação. Não aceito insubordinação de ninguém. E não será você a primeira a fazer isso.

Ela está completamente nua, e sua buceta está nesse momento se esfregando no tecido de minha calça e a cada movimento do seu quadril eu consigo sentir o calor e isso faz meus dedos formigarem para sentir sua umidade.

— Vá se foder senhor mestre da dominação, eu não estou nem aí para quem é você, para mim você não passa de um pervertido que provavelmente tem um pau pequeno e por isso prefere foder as mulheres amarradas, amordaçadas e vendadas...

— Quieta Dulce! Cale-se. — Enquanto eu me inclino para que minha boca alcance sua orelha, minha mão alisa sua linda bunda. — E quem lhe disse que quero fodê-la? Escute com atenção. — Mordo a ponta de sua orelha, lentamente. — Eu já lhe disse uma vez, mas irei repetir... BDSM raramente envolve penetração, o prazer não está no sexo, o prazer está no jogo, e é isso o que faremos, eu irei jogar com o seu corpo e sua mente, está pronta para se entregar, coisinha bonita?

Nada poderia ter a preparado para o que veio a seguir.

Enquanto meus lábios e língua saboreiam a pele da sua nuca, minha mão se envolve na suavidade de sua bunda, escuto o ofego de sua garganta quando meus dedos escorregam entre as bandas do seu traseiro redondo, e ouço um gemido mais audível quando meu dedo médio escorrega entre seus pequenos lábios até se encontrar com seu clítoris. Deslizo meu dedo para cima e para baixo, esfregando com força a região e só o deixo quando sinto sua respiração ofegante.

JOGO DA SUBMISSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora