Christopher Uckermann
Dulce não dormiu, sei disso porque sua respiração era puxada por algumas vezes. Ela continuava brigando com seu eu interior. Ainda não sabia para qual direção seguir. Ela é atrevida, não duvido que ela mande tudo para o alto, resignada do jeito que é, talvez ela prefira ir presa a se submeter.
Eu deveria levá-la de volta para sua casa, mas o dominador que habita em mim gosta de jogar perigosamente, eu quero domá-la, quero controlar suas vontades, quero tudo o que eu puder arrancar dela. Principalmente seus orgasmos.
— Chegamos, fique aí. — Ela tenta se erguer, sou mais rápido, não permito que destrave o cinto. Desço e sigo para pegá-la. — Será a última vez que irei adverti-la. — Destravo o cinto e a pego nos braços.
— Por que você tem que controlar tudo? — Ela gosta de desafios.
— Porque eu posso e quero. Agora cale-se.
— Estou tentando, é mais forte do que eu, não gosto que mandem em mim.
— Enquanto você for minha, eu mando e você obedece, cale-se.
— Você não tem esse direito, você tem direito sobre meu corpo, não em minha vida.
— Dulce... Você quer fazer isso ou não?
Entro em seu quarto e a deixo de pé no chão.
— Eu quero. — Ela me olha com aqueles grandes olhos lindos, seus cílios piscando. Ela é tão linda. Angelical, olhar para ela é como olhar o mar. — Só não sei se conseguirei fazer tudo o que quer, será que não dá para ser menos controlador, dominante e exigente?
Ela ainda não sabe que sou viciado em domínio e controle, tudo tem que ser do meu jeito, não aceito, não, como resposta. E ela não está na posição de fazer concessões.
— Não. — Eu digo. — Será do meu jeito. E será agora. Então me diga se está pronta e se irá aguentar todo o processo.
Ela morde o lábio. Está completamente perdida, não sabe para onde correr, o que ela tem certeza é que seja o que for, o caminho que escolher, será devorada.
— Está bem. — Ela diz suavemente.
Eu permaneço no lugar, só a observando.
— Não é bem essa a resposta que quero escutar.
— Eu quero, senhor Uckermann. — Seus lábios tremem, e suas mãos se entrelaçam na frente do seu corpo, ela tenta disfarçar o nervosismo.
Parte de mim adorando vê-la tão vulnerável. E a outra parte querendo tocá-la.
— Dispa-se.
Ela puxa o vestido por cima da cabeça, joga-o despretensiosamente em um canto qualquer, depois me encara com aquele olhar tímido, mordendo a bochecha e com as mãos nos quadris balançando-os como se estivesse me oferecendo uma dança em uma boate de quinta categoria.
— Pare. — Deixo minhas mãos dentro dos bolsos de minha calça e avalio toda sua expressão corporal. — Isso aqui não é um show de strip- tease, você não tem que me seduzir, nem eu quero seduzi-la. O que há aqui é simplesmente; entrega, controle e domínio, agora faça exatamente o que eu mando. Livre-se dos sapatos.
Dulce, me oferece um olhar que poderia me queimar vivo. Ela não está confortável no papel submisso, mas terá que se acostumar, caso contrário, nosso acordo acaba hoje.
Ela se agacha e quando vejo o que vai fazer dou um passo à frente.
— Pare. — Assustada com minha ordem exigente, fica imóvel. — Levante-se. — Volta a ficar de pé. — Faça direito, incline o corpo e toque as mãos nas fivelas dos sapatos, depois erga-se e os tire, um de cada vez e sem afastar os olhos dos meus.
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JOGO DA SUBMISSÃO
Fanfic(+18) FANFIC VONDY. Christopher Uckermann Controle e domínio duas palavras que regem minha vida, tanto a pessoal, quanto a empresarial. Sou viciado nessas duas palavras. No mundo em que vivo se você perder o controle e o domínio perde tudo. As pess...