Capítulo 34

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Christopher Uckermann


Eu a deixo sobre o colchão. Segurando sua cabeça com cuidado e lentamente deixo-a descansar sobre os travesseiros macios. Dulce, está presa em meu olhar, e como mágica ela leva os braços para cima da cabeça unindo os pulsos, afasta as pernas, como se já estivesse esperando as amarras. É, ela consegue me surpreender. Acho que as semanas que passou ao meu lado a fizeram se acostumar com as regras de submissão. Gosto disso.

— Não, relaxe. — Pego seus braços e trago para os lados do seu corpo, ela me oferece um sorriso nervoso. — Não fique nervosa, serei gentil. — Inclino-me e a beijo com doçura nos lábios. Seu corpo tenso treme um pouco e de sua garganta sai um tímido gemido. — Serei o primeiro, então quero que tenha boas lembranças desse momento. — mordo a ponta do seu queixo.

Minha língua faz um caminho abaixo, explorando cada pedacinho da curva dos seus ombros até que minha boca encontra seus mamilos.

Eles são lindos, rosados, pontudos e durinhos. Meus lábios chupam um a um para dentro de minha boca e minha língua faz uma volta em torno deles.

— Ahnn... porra... — ela sussurra um palavrão e deixo uma tapa leve em um dos seios. — Caralho! — Bato outra vez e afasto minha boca. — Perdão, perdão, meu senhor, dei-me um crédito. — Seus olhos carregados de desejos encontram os meus, ela teme que a castigue e a deixe sem gozar.

— Dulce, não me tente, posso puni-la. — digo, com um olhar duro.

Volto a boca para seus seios. Brinco com os dentes em torno dos mamilos, até que sinto seu corpo arquear-se. Essa é a deixa para que minha língua percorra todo restante do seu corpo até ficar de cara com a sua linda vulva.

— Senti tanta falta do sabor de sua buceta. — Ela sustenta o corpo com os cotovelos.

Eu, fico de joelhos espalhando suas pernas para logo depois esparramar as palmas de minhas mãos em suas nádegas e puxá-la para meu rosto. Dulce ao sentir o encontro de minha língua em seu centro, cai nos travesseiros e solta um gritinho prazeroso.

— Filho da mãe, ordinário! — Ela não aprende, mas estou tão viciado com o seu sabor que me esqueço de puni-la, não, eu não quero puni-la.

Minha boca, língua, dentes, fazem um trabalho tão perfeito que de um a dez, Dulce gozou no três.

Deixo seu corpo voltar ao normal, para enfim afastar minha boca de suas carnes.

Levanto-me.

— Christopher... — Ainda sem fôlego, ergue a cabeça quando percebe o movimento do colchão. — Aonde vai...? — Senta-se e me encara com aquele olhar medroso.

— Fazer à sua vontade. — digo, enquanto desabotoo os botões de minha camisa.

— Oh, meu Deus! Finalmente verei você pelado. — diz com entusiasmo.

— Escrava! — articulo, alongando a palavra, chamando sua atenção.

— Perdão, meu senhor, dá um desconto, sou nova nessa coisa de submissão.

Eu quero rir, mas meu eu dominador não permite, apesar de saber que hoje, neste quarto, não há Dom, nem sub, só a vontade de matar um desejo que está nos matando.

— Quieta, só observe. — Nem precisava dizer isso, pois seus olhos estão vidrados em mim.

Dispo a camisa. Ela continua me olhando com expectativa. Desço o zíper da calça, e a deixo deslizar até se encontrar com o tapete. Ela entreabre os lábios, e o que vejo é que ela apesar de já ter me visto nu, ela não estava preparada para esse momento. Sem desviar meus olhos dos dela, desço a cueca e mantenho a expressão neutra. Seus olhos avaliam cada músculo do meu corpo, abdômen, até chegarem no V onde está minha ereção gigantesca.

JOGO DA SUBMISSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora