Capítulo 14

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Dulce Maria

Só faz dois dias que estou convivendo com Christopher, e sinceramente eu não pensei que pudesse ser tão intensa nossa aproximação, a bem da verdade, pensei que ele exigiria minha virgindade logo de cara, me foderia sem nenhuma gentileza, rasgando todos os meus buracos como um homem voraz de natureza monstruosa.

Era o que pensava a seu respeito.

Mas, não sei mais o que pensar e o que dizer. Apesar de ele continuar sendo um filho da puta, pervertido, escroto do caralho, às vezes ele me confunde, chego a me pegar pensando nele... na sua boca em minha pele, em minha buceta...

Puta merda! O pervertido conseguiu entrar em minha mente.

Eu li em um livro, que esses tais Doms têm o poder de controlar psicologicamente as pessoas, principalmente algumas mulheres que são vulneráveis, ou masoquistas.

Ah, caralho! Será que virei uma? Mas nem fodendo.

Só que não importa a minha resistência, a maldita da minha buceta se derrete toda, só em vê-lo. Meu corpo me traí, minha boca me entrega e o meu coração só falta gritar o nome dele em cada batida.

A porra do homem, é lindo de se ver, beijar, chupar e acho que ele deve ser um excelente fodedor.

Vai ser gostoso assim, lá no inferno!

Ele só pode ter feito um pacto com o diabo, ou é o próprio demônio.

Só que esse demônio não tem chifres, rabo, nem um tridente. Ele tem um par de olhos acinzentados que esquenta onde estiver frio e um pau de molhar todo os orifícios do meu corpo. Eu preciso manter minha mente esperta, ou em pouco tempo abrirei as pernas sem ele precisar pedir, e eu não posso me dar ao luxo de sequer pensar em gostar de um homem que sente prazer em bater em mulheres.

Aquele doente espancador, não irá me seduzir com aquela voz rouca, profunda, sedutora, aquelas mãos quentes, firmes, delicadas, aquele corpo másculo, viril, esculpido em músculos, aquela pele cheirosa e aquele pau grande e grosso que quando encostou em meu abdômen fez meu corpo incendiar. E eu quase gritei: Me come, seu escroto.

Talvez até tenha gritado. Estava tão excitada que sequer conseguia pensar.

— Bom dia, menina! — Ué! Ela não tinha ido embora?

Guiomar entra com uma bandeja nas mãos.

Ué! Eu não vou almoçar na sala de jantar?

— Seu almoço, querida, seu dono me deu ordens de alimentá-la, então vá se lavar enquanto arrumo a mesa.

Mas nem fodendo essa doida vai me fazer pagar mico.

— Guiomar, eu sei comer sozinha, não precisa fazer aviãozinho e levar a comida até minha boca, pode ir, acho que você deve ter coisas mais importantes para fazer.

A mulher me olha de um jeito que até penso que ela vai pegar o chinelo e exigir que eu me deite em seu colo, abaixe a calça para ela dar umas boas chineladas na bunda.

— Não discuta comigo, menina, vá se banhar, ou eu terei que ligar para seu dono e dizer que sua submissa não quer obedecer às ordens dele.

Vaca.

Quase sigo para o banheiro batendo os pés, como as crianças malcriadas fazem.

Volto com uma cara mal-humorada de dar medo até em cego. Sento-me, ela também se senta. Acho que a vaca da Guiomar deve estar adorando fazer isso. Ela tem aquele ar de riso de quem diz; ajoelhe-se, ou vá presa.

Maldição. Eu pensei que ficaria em paz.

JOGO DA SUBMISSÃOOnde histórias criam vida. Descubra agora