39.Parabéns Eloise

121 16 40
                                    

Eloise Bridgerton

– Phillip? – chamei meu namorado – Phillip, acorda!

Era por volta das duas da madrugada e eu estava acordando Phillip, pelo simples fato de eu estar com sede e não querer descer sozinha. Aliás, nem sei o que me espera lá fora.

Sem contar que não faço ideia de como andar por aqui, é enorme!

– Phill! – balancei seu corpo.

Eu queria ter a coragem de sair daqui sem ele, porque uma das piores coisas da vida é tentar acordar Phillip Crane de um sono tranquilo.

– Meu bem, acorda! – beijei seu rosto.

E se ele tiver morrido durante o sono? Isso é loucura Eloise, ele está respirando só tem um sono pesado.

– PHILLIP!!

– Hum? – murmurou sem abrir os olhos.

– Estou com sede.

– Vai lá! – disse ele, antes de virar o corpo para o outro lado.

– Vem comigo, eu não quero sair daqui sozinha. – sentei sobre meus joelhos na cama.

Ele não respondeu e então eu acendi a luz do abajur.

– Estou com sede, vem comigo. – repeti.

– É só ir até a cozinha, lá tem muitos litros de água para você.

Respirei fundo, eu teria que apelar.

– Se você não levantar agora vão ser duas semanas sem sexo. – parti para a  manipulação.

Em segundos ele já estava sentado na cama.

– Ah meu Deus, vamos logo. – murmurou

Levantei e deixei um beijinho em sua bochecha, tirando um sorrisinho daquela cara de sono.

Seguimos até a cozinha e eu me arrependi amargamente de não ter colocado algo para amenizar o frio e para completar estou descalça.

Quando chegamos à cozinha, Phillip se encostou no balcão e peguei um copo indo até o filtro.

– Você pode levar para o quarto se quiser. – Phillip murmurou, mais dormindo que acordado.

– Ah Phillip, se não quisesse vir que me deixasse com sede, então. – eu amo fazer drama.

– Você é diabólica, me subornou! Eu não ficaria duas semanas sem, você sabe, né? – me puxou e agarrou minha cintura.

Eu falaria qualquer outra coisa se uma voz não soasse atrás de nós.

– Sexo? – a voz era grave.

Rapidamente me soltei de Phillip.

– Pai? – Phill parecia mais surpreso que eu.

– Oi.

O homem era muito intimidador, o olhar dele mesmo no escuro me incomodava. Ele trajava um terno e em suas mãos tinha uma maleta.

– Olá, senhorita Bridgerton. – ele atravessou o balcão e se pôs na minha frente. – Já que meu filho não nos apresenta, eu mesmo faço.

Eu estava morta de vergonha!

– Olá, senhor Crane.

– Espero que esteja gostando da estadia, acredito que meus netos já tenham lhe mostrado tudo, eles estavam ansiosos com sua chegada.

Como ele consegue falar assim? Phillip e eu estamos pior que dois tomates.

– Realmente – era a única palavra que eu conseguia dizer.

The Journalist - Philoise Onde histórias criam vida. Descubra agora