Eloise Bridgerton
– Phillip? – chamei meu namorado – Phillip, acorda!
Era por volta das duas da madrugada e eu estava acordando Phillip, pelo simples fato de eu estar com sede e não querer descer sozinha. Aliás, nem sei o que me espera lá fora.
Sem contar que não faço ideia de como andar por aqui, é enorme!
– Phill! – balancei seu corpo.
Eu queria ter a coragem de sair daqui sem ele, porque uma das piores coisas da vida é tentar acordar Phillip Crane de um sono tranquilo.
– Meu bem, acorda! – beijei seu rosto.
E se ele tiver morrido durante o sono? Isso é loucura Eloise, ele está respirando só tem um sono pesado.
– PHILLIP!!
– Hum? – murmurou sem abrir os olhos.
– Estou com sede.
– Vai lá! – disse ele, antes de virar o corpo para o outro lado.
– Vem comigo, eu não quero sair daqui sozinha. – sentei sobre meus joelhos na cama.
Ele não respondeu e então eu acendi a luz do abajur.
– Estou com sede, vem comigo. – repeti.
– É só ir até a cozinha, lá tem muitos litros de água para você.
Respirei fundo, eu teria que apelar.
– Se você não levantar agora vão ser duas semanas sem sexo. – parti para a manipulação.
Em segundos ele já estava sentado na cama.
– Ah meu Deus, vamos logo. – murmurou
Levantei e deixei um beijinho em sua bochecha, tirando um sorrisinho daquela cara de sono.
Seguimos até a cozinha e eu me arrependi amargamente de não ter colocado algo para amenizar o frio e para completar estou descalça.
Quando chegamos à cozinha, Phillip se encostou no balcão e peguei um copo indo até o filtro.
– Você pode levar para o quarto se quiser. – Phillip murmurou, mais dormindo que acordado.
– Ah Phillip, se não quisesse vir que me deixasse com sede, então. – eu amo fazer drama.
– Você é diabólica, me subornou! Eu não ficaria duas semanas sem, você sabe, né? – me puxou e agarrou minha cintura.
Eu falaria qualquer outra coisa se uma voz não soasse atrás de nós.
– Sexo? – a voz era grave.
Rapidamente me soltei de Phillip.
– Pai? – Phill parecia mais surpreso que eu.
– Oi.
O homem era muito intimidador, o olhar dele mesmo no escuro me incomodava. Ele trajava um terno e em suas mãos tinha uma maleta.
– Olá, senhorita Bridgerton. – ele atravessou o balcão e se pôs na minha frente. – Já que meu filho não nos apresenta, eu mesmo faço.
Eu estava morta de vergonha!
– Olá, senhor Crane.
– Espero que esteja gostando da estadia, acredito que meus netos já tenham lhe mostrado tudo, eles estavam ansiosos com sua chegada.
Como ele consegue falar assim? Phillip e eu estamos pior que dois tomates.
– Realmente – era a única palavra que eu conseguia dizer.
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The Journalist - Philoise
FanfictionEm um mundo onde uma jornalista renomada vive de problemas e aflições e um famoso jogador chega para transformar seu coração congelado em um derretimento único e cheio de amor. Eloise Bridgerton Uma jornalista empenhada aos vinte e quatro anos, faz...