Harry aparatou com Luna direto para a entrada da torre da Corvinal. Eles ficaram em frente a uma porta. Não havia maçaneta nem fechadura: nada além de uma extensão simples de madeira envelhecida e uma aldrava de bronze no formato de uma águia.
"Você não precisa fazer isso, Harry Potter." Luna disse em um tom musical
Harry sorriu. "Eu não preciso. Mas eu quero, Luna. Abra a porta."
Luna hesitantemente estendeu a mão e bateu na madeira.
Imediatamente o bico da águia se abriu, mas em vez do chamado de um pássaro, uma voz suave e musical disse: "O que pode atravessar o vidro sem quebrá-lo?"
"Hmm... O que você acha, Harry Potter?" disse Luna, parecendo pensativa.
"Luz." Harry respondeu instantaneamente.
"Correto." A aldrava disse e a porta se abriu. Instantaneamente, a conversa dos alunos chegou aos ouvidos de Harry.
Harry conduziu Luna para dentro da sala e entrou antes de limpar a garganta e usar sua magia. Instantaneamente, todo o barulho cessou.
A sala comunal da Corvinal era uma sala ampla e circular, mais arejada do que qualquer outra que Harry já tinha visto em Hogwarts. Graciosas janelas gravadas pontuavam as paredes, que eram cobertas com sedas azuis e bronze; Durante o dia, os corvinais tinham uma vista espetacular das montanhas ao redor. O teto era abobadado e pintado com estrelas, que ecoavam no carpete azul-escuro. Havia mesas, cadeiras e estantes de livros, e em um nicho oposto à porta havia uma estátua alta de mármore branco.
Harry reconheceu instantaneamente a estátua como sendo de Rowena Ravenclaw. A estátua estava ao lado de uma porta que levava, ele imaginou, aos dormitórios acima. Ele caminhou até a mulher de mármore, e ela pareceu olhar para ele com um meio sorriso interrogativo no rosto, linda, mas um pouco intimidadora. Um delicado diadema havia sido reproduzido em mármore no topo de sua cabeça. O diadema perdido de Ravenclaw.
Helena Ravenclaw, filha de Rowena Ravenclaw e o fantasma da torre de Ravenclaw, o roubou e fugiu. Rowena Ravenclaw adoeceu devido ao desgosto de sua filha, uma pessoa que ela amou com sua vida a abandonando. Ela queria ver Helena uma última vez. Então, Rowena enviou o Barão, agora conhecido como o Barão Sangrento - o fantasma de Slytherin. O Barão aparentemente estava apaixonado por Helena Ravenclaw e Rowena, embora ele tivesse sucesso na empreitada de fazer sua filha retornar. Mas, quando Helena recusou, o Barão sendo o homem temperamental que era, a esfaqueou no peito. Quando viu o que tinha feito, foi tomado pelo remorso. Ele pegou a arma que havia tirado a vida de Helena e a usou para se matar. Todos esses séculos depois, ele ainda usava suas correntes como um ato de penitência.
Todas essas notícias resultaram na morte de Rowena e ela passou para sua vida após a morte enquanto sua filha vagava pelos corredores de Hogwarts até então. E Harry não gostava do fantasma de Ravenclaw, a dama cinza como era chamada, pois ela havia abandonado algo que deveria ser valorizado. Ela queria fama quando tinha a coisa mais importante do mundo com ela: sua própria mãe e figuras parentais. Como órfão, Harry entendia o lugar que a família ocupava, mas a filha de Rowena não.
Harry olhou ao redor da sala e viu os rostos atordoados dos alunos olhando para ele. Alguns estavam sussurrando entre si. "O que você está fazendo aqui, Potter?" O chefe dos garotos, Roger Davies, perguntou da multidão.
Harry se virou para ele. "Um trabalho que você deveria ter feito, aparentemente. Não é seu dever proteger os alunos mais jovens do bullying de Davies?"
Ele gaguejou. "O-o quê? O que você quer dizer com bullying com Potter?" Ele exigiu.
"Eu quis dizer o que quis dizer, Monitor Chefe. Vários membros da sua casa estão intimidando outro aluno e eu estou aqui para corrigir o problema. Agora, eu quero toda a casa da Corvinal aqui em um minuto."
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THE RISE OF THE LAST POTTER (TRADUÇÃO)
FanficDurante a batalha na Câmara, a presa do basilisco destrói a horcrux na cicatriz de Harry. A Câmara guarda mais do que uma cobra gigante. O que acontece quando Harry descobre esses segredos? Isso o ajudará a alcançar a grandeza para a qual sempre foi...