Um mundo em chamas

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28 de fevereiro de 1996

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts

O jornal amassado na mão de Harry pegou fogo, arrancando gritos dos alunos próximos que se afastaram dele.

"Harry!" Hermione disse, um jorro de água saindo da varinha, extinguindo o Profeta Diário.

"Sinto muito", ele murmurou. "Sinto muito."

Com um aceno de sua varinha, a bagunça desapareceu junto com a torrada encharcada e o chá aguado.

"Sr. Potter", McGonagall correu para a mesa da Grifinória. "Você está bem?"

Harry olhou para suas mãos vermelhas e machucadas e assentiu.

"Nada que não se curasse em uma hora."

"Deixe-me ver isso", McGonagall puxou sua mão para si mesma. "Episkey."

Pele fresca esticada sobre sua mão, sua cor retornando a um tom branco normal.

"Obrigado, professor. Eu era bem capaz de fazer isso sozinho." Harry disse, enquanto a pele esticava sobre a palma da outra palma.

"Ocasionalmente, todos nós precisamos de ajuda, Sr. Potter," McGonagall suspirou, olhando para suas mãos. "O diretor solicitou sua presença em seu escritório o mais breve possível."

Harry assentiu levantando-se de seu assento, ignorando os sussurros ao seu redor enquanto saía do corredor, suas vestes balançando atrás dele.

Virando a esquina, ele se virou bruscamente permitindo que o mundo o envolvesse.

O mundo girou de volta à clareza e Harry se viu diante de uma gárgula de pedra familiar.

"Fizzing Whizzbee."

A gárgula ganhou vida e saltou para o lado; a parede atrás dela se partiu em duas para revelar uma escada de pedra que se movia continuamente para cima como uma escada rolante em espiral.

Harry pisou nas escadas, as paredes se fechando atrás dele com um baque.

"Entre, Harry", a voz de Dumbledore chamou de dentro, pouco antes de Harry abrir as portas de carvalho polido.

Fawkes vibrou em boas-vindas enquanto Dumbledore se sentava atrás de sua mesa, olhando para ele através de seus óculos de meia-lua.

"Professor", Harry cumprimentou enquanto caminhava em direção à mesa de mogno. "Você queria me ver?"

Em resposta, Dumbledore silenciosamente empurrou um jornal para frente.

"Eu li isso no Profeta um minuto atrás", disse Harry, olhando para a imagem da nova Marca Negra flutuando sobre os destroços do que costumava ser a sede da ICW na Rússia.

Grindelwald e seus seguidores atacaram o lugar em plena luz do dia e começaram a assassinar mais de cinquenta bruxas e bruxos que estavam presentes lá. Isso incluía diplomatas estrangeiros, Lordes russos, o esquadrão de segurança da ICW, Aurores russos e a equipe do lugar, além de um punhado de civis.

"Eu sei que você fez", disse Dumbledore. "Este é apenas o jornal russo. A reportagem deles sobre os eventos."

"Tem alguma novidade?" Harry perguntou, sentando-se em frente ao diretor.

Dumbledore balançou a cabeça.

"Na verdade, é bem o oposto. Tem o mínimo sobre qualquer coisa relacionada aos assassinatos ou quaisquer feitos feitos por Grindelwald. Ele se concentra na corrupção das pessoas que trabalham lá e na ICW sendo contra a Rússia, se você acreditar."

THE RISE OF THE LAST POTTER (TRADUÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora