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contém hot

A noite estava silenciosa, apenas o som suave da brisa batendo nas árvores quebrava o silêncio. Gabriel e Alice estavam sozinhos em um canto tranquilo do campus, afastados da agitação do evento. O olhar de Gabriel sobre ela era algo novo – uma mistura de desejo e algo mais profundo, mais sincero.

“Eu não sei o que fazer com isso tudo, Alice”, ele disse, a voz rouca, quase num sussurro. “Mas... você não sai da minha cabeça.”

Alice sentiu o peito apertar. Cada palavra dele parecia ir direto ao coração dela, como se finalmente estivesse começando a entender tudo o que estava acontecendo entre eles. Ela se aproximou um pouco mais, a distância que ainda existia entre eles se tornando insustentável. Seus olhos encontraram os dele, e foi como se o mundo ao redor deixasse de existir. Só havia o momento, a proximidade, o desejo.

“Gabriel... eu não sei se consigo continuar assim”, ela respondeu, quase sem fôlego. As palavras saíam baixas, tímidas, mas o olhar dela estava carregado de algo mais. Ela não sabia o que era, mas sabia que era algo que não podia mais ignorar.

Ele deu um passo à frente, e os corações pareciam bater no mesmo ritmo. As mãos de Gabriel foram até o rosto dela, com uma delicadeza que a fez prender a respiração. Seus dedos acariciaram sua pele, sentindo a suavidade da textura de seu rosto, e Alice fechou os olhos por um instante, entregando-se à sensação. Ela sabia que algo estava prestes a acontecer, algo que mudaria tudo, mas não conseguia afastar a vontade de sentir.

“Eu sei que você tem medo”, ele murmurou, e sua voz estava cheia de intensidade. “Mas... eu não posso mais ficar longe de você.”

Ele se inclinou lentamente, e Alice sentiu a respiração dele em sua pele, quente e suave. O tempo parecia desacelerar enquanto ele se aproximava cada vez mais, até que, finalmente, seus lábios se encontraram em um beijo suave, mas carregado de tudo o que não haviam dito até então. Foi um beijo de descoberta, de incertezas e, ao mesmo tempo, de uma verdade que ambos sentiam, mas que nunca haviam se permitido viver plenamente.

Alice fechou os olhos, se entregando àquele momento. Seus corpos estavam tão próximos que ela podia sentir o calor dele, a batida acelerada de seu coração. Quando ele a puxou para mais perto, a sensação de proximidade foi como um choque. O beijo se intensificou, e a tensão que havia entre eles se transformou em algo mais profundo.

Gabriel deslizou as mãos pelos ombros de Alice, puxando-a mais para ele. O toque dele era firme, mas ao mesmo tempo cheio de carinho. Alice se entregou àquele abraço, sentindo seu corpo responder ao dele de uma forma que ela não esperava. Era como se tudo o que ela temia tivesse sido suavizado pela presença dele, pela maneira como ele a tocava.

A respiração deles se tornou mais intensa à medida que o beijo se aprofundava. Alice sentiu uma onda de calor percorrer seu corpo, o desejo se tornando algo palpável. Mas, no fundo, algo ainda a impedia de ir além, de se deixar levar completamente. Ela sabia que ainda não estava pronta para cruzar aquele limite, mas o toque de Gabriel a fazia questionar isso.

Ele percebeu a hesitação dela e, suavemente, afastou-se um pouco, sem deixar de olhar nos olhos dela. “Eu não quero te apressar, Alice”, ele disse, a voz baixa e carregada de uma mistura de desejo e respeito. “Mas você tem que saber que eu estou aqui, de verdade. E se você quiser, eu estarei esperando.”

Alice ficou em silêncio por um momento, absorvendo as palavras dele. Ela ainda estava confusa, mas sabia que algo estava mudando dentro dela. Ela não queria mais resistir ao que sentia, mas também não sabia até onde estava disposta a ir.

“Eu sei”, ela respondeu, a voz trêmula, mas sincera. “Eu quero isso...”

Gabriel sorriu suavemente

me ensina a amarOnde histórias criam vida. Descubra agora