Ordem de Salem

Emilly.

Quem era Emilly? Emilly era uma garota como as diversas existentes, claro que Emilly tinha as suas singularidades e características.

Algo que se deve deixar bem claro é que Emilly, é uma garota de personalidade forte, buscava seus objetivos até o fim não importando o que tivesse que fazer, era possível ver isso nos passos fortes e confiantes que a moça dava no caminho de volta para casa.

Sua mente não parava de maquinar o episódio na feira, a bruxinha e o rapaz. Ele. Daniel. Sua mente ecoava como era possível? Ela iria descobrir, sempre descobrira qualquer mistério que lhe foi imposto.

Chegou em casa, já pensando no encontro que teria com a menina no dia seguinte, sabia o que iria fazer.

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Antes de entrarem na casa Daniel se ajoelha em frente de Liz e começa a falar:

- Não acho um boa ideia contarmos o que aconteceu.

- Também não, mas você terá que me deixar sair amanhã.

- O quê? - pergunta Daniel exasperado.

- Por favor, combinei com Emilly de nos encontrarmos. Ela é boa.

- E como sabe?

- Ela viu!

- O que ela viu? - pergunta o rapaz.

- Ela viu que sou uma bruxa! - responde Liz.

O coração de Daniel dá um pulo em seu peito.

- Não se preocupe! - Liz tenta acalmar o irmão - Ela me salvou mesmo sabendo.

- Está bem. - desisti ele- Só tome cuidado e não fale nada sobre a Ordem.

- Não sou burra, Daniel! - exclama Liz ofendida.

- Eu sei que não, agora vamos entrar e comer esse delicioso pernil com o meu maravilhoso creme de frutas de sobremesa.

- Sobremesa! - Sorri a menina.

- Clar...- Ele não tem tempo de completar.

Tiana o encarava com escárnio, os olhos dela não tinha o brilho da noite da festa.

- Terminou? - perguntou audaciosa.

- Sim!- respondeu Daniel.

- Ótimo, quero que você faça algo para mim.

- Oque?

- Recolha trufas negras na floresta de Canley e traga, pois estou com vontade de saborear essa iguaria.- falou sorrindo.

- Mas elas são muito difíceis de encontrar e a floresta de Canley fica no extremo norte.

- Eu sei, pegue! - disse Tiana lhe jogando um anel - Quando terminar é só dizer " TiTi".

- Voltar de onde?

- De Canley, traga muitas pois estou com muita fome. - disse já começando a teletransportar o rapaz - Tchauzinho!

Era um frio excruciante. Daniel sentia seus ossos congelarem, temia que eles se partisse. Maldita garota mimada, custava avisar do frio.

Não tinha a mínima ideia de como iria encontrar as trufas, então começou a vasculhar o chão que estava coberto por uma camada fina de neve. Foram horas, em alguns momentos Daniel pôde jurar que ouviu uivos de lobos.

Havia pego algumas trufas, tinha colocado nos bolsos. Sabia que havia perdido o banquete em sua casa. Depois de andar em círculo mais de uma vez na floresta, pegou a anel e sussurrou com o queixo tremendo a palavra.

E lá estava de volta nos corredores da casa luxuosa de Tiana, começou a andar pelos corredores tentando todas as portas, parecia não ter ninguém morando naquele lugar.Tudo era tão calmo, tão diferente de sua casa.

Ela já estava aquecido pela caminhada no ambiente quente, quando ouviu vozes vindo de um dos quartos, a porta estava encostada com uma fresta que dava visibilidade apenas para ver parte de um quarto, alguém estava chorando e luta pessoa a consolava.

- Ela não se importa comigo, nunca se importou - era Tiana que dizia soluçando.- Desde de que eles morreram ela não me enxergar não me ouve, talvez até me culpe.

- Ela não lhe culpa querida - consolou uma voz feminina- Só na se recuperou da morte de seu pai e irmãos.

- Ela me mata a cada dia, Maria - choramingou Tiana.

- Dê um tempo à sua mãe. -continuou a mulher.

- Mais tempo? Já se passaram cinco anos, ela não percebe que não é a única que está sofrendo, o que ela pensa? Será que ela não vê que meus hábitos de rebeldia são apenas para tirar, a saudade sos conselhos de minha irmã da cabeça, das brincadeiras de meu irmão e o rosto de meu pai.

- As pessoas sentem a dor de formas diferentes.- disse a mulher.

-Ninguém me ama, ninguém ao menos gosta de mim.- chorou Tiana.- Escutando atrás da porta. - a moça disse com a voz voltando ao seu tom habitual.

- Desculpe! - disse Daniel.

- Deixe minha trufas aí, e vá embora. Use seu anel.

Ele fez o que a garota havia mandado, mas antes viu a fragilidade de Tiana quando ela foi pegar as trufas que ele havia deixado no, ela o encarou tentando superioridade enquanto o anel de Daniel fazia seu trabalho lento, mas ele viu. Ele viu quem era Tiana, e ele havia gostado, não só por ela ser bonita, mas por ela ser ela. Mesmo que escondida naquele brilhante ego, ela era parecida com ele.

Tudo era tão confuso.

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AHHHHHHHHHHH 1K DE LIDOS EU NÃO ACREDITO NISSOOOO
CAPÍTULO BÔNUS PRA TODO MUNDO PORQUE HOJE EU TO FELIZ
OBRIGADA POR LER!