TWENTY EIGHT

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hey :)

bem, estive a ler os comentários do capítulo anterior e vi que ficou toda a gente um bocado alarmada porque eu escrevi "The End" no último capítulo, mas com aquilo eu só quis dizer que era o fim do capítulo haha nada mais. Mas devo admitir que foi muito engraçado ver os vossos comentários.

Este é o último capítulo de modo férias, a partir de agora as atualizações serão às sextas-feiras todas as semanas, para que saibam. 

Espero que gostem :)

- Violett

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músicas:

Good Enough - Little Mix

True Friends - Bring Me The Horizont

Follow You - Bring Me The Horizont

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"O que é que isso quer dizer?" A minha garganta está seca e a estremecer fazendo a minha voz quebrar-se. Os meus olhos cheios de lágrimas de medo estão vermelhos e ardem porque estão completamente cheios. Ele não sai, apenas encosta o seu corpo à parede perto do elevador e vira-se de costas para mim, as suas mãos seguram a parede enquanto suspira alto o suficiente para que eu oiça e trema ainda mais. O seu silêncio está a matar-me mas não sei se quero ouvir a resposta. "Harry?" Sussurro quase inaudivelmente.

Ele não responde, apenas olha para mim sem expressão e entra no elevador aberto, deixando-me sozinha lavada em lágrimas e medos prestes a matar-me. Deixo-me cair no sofá e choro alto quando percebo que nunca foi culpa dele, mas minha. Eu sou a complicada desta relação. Sou a única que põe doido e zangado a toda a hora, é culpa minha e só minha. E ele está certo, eu sou uma criança que não pensa como um adulto e por isso estou a afastar toda a gente que se preocupa comigo, ou pelo menos preocupava. Eu posso perder tudo, menos ele. Isso não pode nunca acontecer. Vou amá-lo até ao fim da minha vida, não importa quantos anos passem.

Levanto-me com dificuldade e caio batendo com os joelhos no chão duro fazendo-me gemer de dor. Continuo a chorar muito quando começo a correr para o elevador que parece descer muito devagar. Estou consciente de que estou apenas coberta por um simples robe, mas desculpar-me ao Harry é muito mais importante do que as pessoas me verem nesta figura. Continuo a correr o mais rápido que consigo deixando o edifício, os meus pés descalços doem quando chego à rua e sinto o piso molhado e sujo debaixo deles. Está apenas a chover um pouco, nada que me vá impedir de o encontrar antes que seja tarde de mais. Olho ao redor mas não consigo ver o Harry por isso começo a desesperar. Não o posso deixar ir assim depois do que dissemos um ao outro.

O meu olhar percorre toda a rua ao meu alcance até que avisto uma farta cabeleira cacheada a alguns metros de mim, preparada para entrar num táxi. Os meus pés parecem ganhar vida e começo a correr para ele loucamente. "Harry!" Grito tentando captar a sua atenção. "Harry espera!" Continuo a gritar mas ele não parece ouvir absolutamente nada. Pensei que a chuva não me ia molhar, mas adivinhem só? Molhou e agora pareço um cão molhado a correr para o dono com a língua de fora. O meu choro é apenas mais alto quando o vejo entrar no táxi sem reparar nunca em mim. "Não, não! Harry! Harry, estou aqui!" Estou perto do táxi quando o vejo arrancar pela rua em frente. Vejo apenas a sua cabeça através do vidro de trás, sem sequer olhar para trás por um segundo. Caminho para o meio da estrada e oiço as buzinas de condutores descontentes. Mas não quero saber. Vejo o táxi avançar e deixo-me ficar no meio da estrada, molhada da chuva fria e a chorar como rio por vê-lo desaparecer assim. Eu sei que vai voltar, mas agora era o momento que precisava para lhe dizer o quanto o amo e aprecio tudo o que faz por mim, como quero passar o resto da minha vida com ele, mesmo que me ponha louca quando é demasiado protetor com meras coisas. Mas eu amo isso. Eu amo-o tanto, com todo o meu coração e alma.

ValentinaOnde histórias criam vida. Descubra agora